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A mostrar mensagens de agosto, 2011

Palavras...

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Hoje apenas decidi não pensar, não sentir, entregar-me somente às emoções de uma vida, aos dias diferentes de todos os outros. Quero simplesmente soltar estas amarras que me prendem a esta forma de vida, hoje vou sair, fechar a porta e voltar a abri-la às horas que agora desconheço, acompanhado com o sol do inicio de mais um dia ou então com a lua de uma noite fria que já se começa a sentir. Hoje não é para pensar nem sentir, apenas para VIVER… “Ninguém pode voltar no tempo e fazer um novo começo. Mas podemos começar agora e fazer um novo fim.”  

Nem todos somos iguais...

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Falas de amor, falas de paixões e até mesmo de um tempo perdido no meio de outro tempo, de outros segundos, de outras horas em que o coração bate descompassadamente com o medo de viver, com a vontade de fugir. Dizes sentir, dizes que os sentimentos são os mais verdadeiros, aqueles que nunca enganam, aqueles que servem de linha mediadora entre a felicidade e a infelicidade, entre o querer e o sonhar. Falasse de tudo e acabasse por viver de nada, viver mais uma ilusão, mais um final que desconhece o seu fim, a sua própria história no virar de cada página escrita, no redigir de cada frase que por vezes nem sentido tem. Procura-se o amor e quando o encontramos complicamos tudo, procura-se a felicidade e quando ela chega fazemos de tudo para a atrasar, para que ela fique ali à espera que o coração decida que ela pode entrar e em alguns casas já é tarde, porque ela acabou por partir, porque ela tem vida e não pode ficar à espera que um dia decidamos ser felizes. O amor, sempre o amor, sempre

No piano de uma vida...

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(Coloquem a música e deixem-se levar pela história de uma vida) Permanece sentado naquela sala conhecida de ti, naquele recanto que era nosso antes do sol se pôr no horizonte para nunca mais voltar a se erguer. Vejo as rosas a morrerem, a secarem e a caírem as primeiras pétalas neste chão frio, não sei se apenas se perdeu o amor, se esqueci-me do coração ou apenas tu levaste ele contigo. Hoje encosto-me a esta cadeira, a este pedaço de nada que ainda me resta, que ainda tem o teu cheiro, a tua presença agarrada, como se de uma prisão da memória se tratasse, como se apenas fosse esta a tua única existência alguma vez sentida nesta casa sem vida. O sol nunca mais voltou a passar por estas vidraças, o sol nunca mais chegou as flores que um dia plantaste nesta terra que já nem fértil é. Foi o perder de um amor, foi o romper com cada sonho sonhado, com cada sentimento que aqui ficou perdido, que tu apenas levaste contigo na hora em que me abandonaste para te entregares a esse mal que a vida

O dom de amar...

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Por entre as mãos de uma criança correu aquilo que hoje ele chama de amor, desfolhava livros e lia todas aquelas histórias, todos aqueles sonhos tornados realidade, em paixões de príncipes e de princesas, em finais felizes que o faziam sorrir. O tempo foi passando e com ele o amor foi crescendo, aprendeu a sentir e nunca mais se esqueceu de cuidar desse seu dom, dessa sua maneira particular e tão diferente de ver o mundo, as pessoas e a maneira como estas constroem os seus caminhos, os seus destinos. Cresceu e hoje apenas se tornou num homem sonhador, lutador entregue aos ideais de algo que procura incessantemente, de uma felicidade construída por ele mas que quer repartir com alguém que tenha a força de erguer amores e de construir um mundo bem mais colorido, bem mais verdadeiro. É humano o que o torna imperfeito, erra mas acaba por aprender com os mesmo, não gosta de perfeição porque na verdade ninguém consegue ter esse poder, ama por isso vive, vive desprovido de barreiras, com as p

Querer incondicional...

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Somos nós, apenas nós e mais ninguém, lutamos pela felicidade, agarramo-nos a um amor desconhecido, vivemos de sentimentos e até por vezes esquecemos o coração ignorando tudo o que ele nos diz, tudo o que ele nos dá. Queremos apenas mais, somos insaciáveis, não vemos o que temos e queremos sempre aquilo que não possuímos, é a natureza humana, é a nossa própria natureza. Desprendemo-nos do que não nos faz felizes, esquecemos os episódios de um filme que nem queremos recordar, fugimos do medo e desistimos muitas vezes do difícil quando esse difícil afinal é o mais verdadeiro, o mais compensador de uma luta que tem por nome vida. Ficamos felizes com sorrisos, ficamos despedaçados por dentro quando vemos casos infelizes de vidas em que acabamos por espelhar as nossas, que acabamos por viver nem que seja por pequenos instantes em que tentamos nos colocar no papel daquelas pessoas, na dor que elas estão a sentir. Somos apenas humanos e vivemos com o coração, aquele músculo coberto de carne,

Instantes de um desejo...

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Por breves instantes deste meu desassossego permanente vejo o amor em dias perdido, vejo aquelas palavras que me levam a ti, ao refúgio do teu coração, ao aconchego da minha alma. Longe vai os momentos de indecisão, os períodos de uma inconstância característica de quem não conseguiu controlar todo o sentimento que o coração despertou, que criou nos dias em que tudo pareceu mais um sonho, um simples sonho de quem nunca se esqueceu porque nasceu, qual o fim que gostava de ter na sua história. Agora pedia que o tempo voltasse atrás, que os amores permanecessem, impávidos e serenos, no tempo, naqueles períodos de esquecimento em que a minha vontade apenas era te agarrar, agarrar o teu coração, fazer-te feliz como nunca ninguém te fez. Apenas a cobardia me fez fugir, apenas o medo de ferir de novo este meu coração me fez fugir, sem olhar para trás, sem dar de novo uma oportunidade a mim mesmo de construir algo que um dia acabou derrubado por um mistério que até hoje não consigo desvendar,

Pedaço de céu...

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Há instantes na vida que apenas pedimos um pedaço de céu, há momentos em que apenas somos nós despidos de tudo e a viver uma perfeita ilusão. Mais vale uma realidade vivida do que um sonho lutado mas irreal, mais vale um amor simples e verdadeiro do que algo que se vivi e que no fim se tornou mais uma fantasia, uma utopia inalcançável. Hoje o coração bate mais devagar, hoje sei que nem sempre se tem o que se quer, nem sempre se vive um amor que tanto tinha para dar. Não perco a esperança, não perco esta minha pequena ilusão de acreditar em grandes paixões e amores duradouros, aquelas intransponíveis por setas de uma vida, por balas de olhares que não conseguem ver a felicidade de dois corações apaixonados, de duas almas que pretendem construir uma felicidade em conjunto... "O tempo está para o amor como o vento para os incêndios: apaga os fracos e ateia os fortes." O tempo passa mas acabará por ficar sempre a banda sonora de algo que nunca se esquece...

A metamorfose do sentir...

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Apenas colo os recortes de uma recordação quase esquecida, a alma começa a pedir para viver de memórias, apenas pede para que o coração se acalme e dê lugar a um capítulo novo, a uma pequena história escrita por mim. Represento agora a história de um povo audaz, daquele que sabe ganhar mas que quando chega a hora de partir, parte, mesmo com o coração magoado e as lágrimas a escorrer pelo rosto. Falar de amor torna-se difícil que nem eu próprio já sei o que é, o que representa, como é vivido. Vivo assim, hoje, as recordações de um passado na esperança de encontrar de novo o caminho que agora perdi as coordenadas, o sentido que agora está perdido e o final que eu agora nem ambiciono mais. Deixo-me guiar pelo tacto de um caminho percorrido às escuras, sigo o cheio de um perfume que me aviva a memória, acalmo o coração nas melodias que ainda me fazem sonhar, mas nada mais que isso, nada mais. Sinto-me despido de tudo, porque na verdade, se calhar, nunca tive nada, sinto que afinal falo e d

Hoje, amanhã e sempre...

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Hoje apenas observo a natureza humana, aquele jogo de favores em que o amor serve de moeda de troca para aquecer corações, para levantar egos. Hoje apenas suspiro um alívio passageiro de uma visão mais real e humanizada dos contos de fadas em que acreditava. Hoje sou eu e apenas eu, todo o resto fica para segundo plano entregue a um capítulo ao qual, por enquanto, não quero pertencer. A luz do sol começa a ser menos brilhante o que me faz querer que todo este ciclo começa a chegar ao fim, que chega a hora de tomar novas decisões e que afinal a luta acaba por valer a pena nem que seja para construir pedra sobre pedra um futuro que se começa a desenvolver. Amanhã poderei ver o mar pela janela mas hoje apenas sinto o que ele um dia me ensinou, a ser feliz…

Felicidade...

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Despido, desnudado de uma vida diferente, entregue ao real, vivendo mais uma realidade vivida, sentida sem ilusões e sem medo de amar. Fala-se de tudo, vive-se um nada, recorre-se a uma previsão e acaba-se por cair numa incerteza que o futuro nos entrega. Hoje bate pouco, amanhã poderá bater com mais intensidade mas nestes momentos apenas quer repouso, apenas quer ser feliz à sua maneira, sem procurar, sem lutar apenas com a certeza que um dia irá ser feliz...

Suspiro...

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Sinto o sangue a correr-me por entre as veias de um corpo que agora começa a sentir de novo a vida, aquela vida adormecida, parada num tempo em que apenas as horas existiam em simples formas de um trabalho árduo pela busca de uma felicidade imaginada. Hoje apenas não é assim, os caminhos começam a ser traçados de forma completamente oposta, de forma em que o coração apenas escreve aquilo que sente e não o que uma memória guardou, tornando assim tudo um pouco mais verdadeiro, surpreendente e continuamente desconhecido o que acaba por dar uma força sempre que se sonha e procura-se realizar esse mesmo sonhar. O amor apenas se torna o pano de fundo, aquele sentimento ao qual estamos inerentemente agarrados, juntos em simples formas de viver, em simples vontades de no final conseguirmos ser felizes, tão felizes como aquelas histórias que nos contavam sempre que íamos para a cama. Ainda acredito em tais histórias, aquelas que me enchiam o imaginário e que tornaram possível esta minha forma d

A irrealidade de um real...

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Torno-me imperfeito no passar das horas, nas horas de um tempo perdido no que foi amar. Apenas fecho as mãos, coloco sobre os olhos e deixo-me dormir com a brisa fresca vinda do mar, com a música que um dia me fez sorrir. O tempo passou e a saudade passou a ser uma constante entre os livros velhos escritos pelo meu coração e a desarrumação de um pensar que começa agora a recuperar, a viver de outra forma. Nos braços da vida agora coloco a minha cabeça e no aconchego desta casa à beira mal limpo as lágrimas de um coração ferido, magoado por um sentir mais forte que eu, mais forte que todo este mundo que me rodeia. As paredes de madeira protegem o meu corpo frágil, imune à dor que agora tenho, imune porque um certo dia decidi deixar de sentir e apenas viver coda história com as defesas necessárias, com as barreiras bem fortes. Hoje olho um passado esquecido, um viver que nem eu próprio já sei como se constituía, como sabia, como cheirava, apenas sou mais um no meio de tantos, por isso an

Despir-me de mim...

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Hoje apenas as lágrimas escorrem por este meu rosto, sinto-me vazio, vazio de um sentimento que chamava amor, quero apenas despir-me de mim, acreditar noutros sonhos viver outra vida onde tudo possa ter um pouco mais de claridade, onde apenas possa pintar de todas as cores aquilo que hoje encontra-se tão desfocado, tão irreal. Tudo culpa deste meu coração, deste meu sentir que me deixa assim, desprovido de armas entregue apenas à vida com toda a sua força, com toda a sua insignificante mortalidade que começa afectada, que começa gasta e escorregadia. Os sonhos hoje apenas ficam guardados, apenas quero ficar assim, sentado, neste chão que me aconchega o corpo e me resfria do calor desta pele. Apenas não quero falar de amor, mas este esta agarrado a mim é um pedaço meu, é o meu mundo. Quero esquecer-me de mim, esquecer-me de todo o passado, esquecer que um dia caminhei na ilusão de um final feliz. Falam de amor como um sentimento tão real mas no final acaba-se por viver uma irrealidade o

Amores...

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O sopro do coração, o sopro do coração, simples ferida ardente dentro de um peito que morre por amor, vive de sonhos, respira ainda por fantasias e por uma realidade nem ele próprio sabe quais, que desconhece mas que sabe que existe com todas as suas forças, com toda a vontade de ser feliz. Escreve de sentimentos porque não consegue escrever de outra forma, pensa que ainda existe finais felizes e que cada príncipe encontra a sua princesa, quando menos espera, por um feliz acaso ou uma coincidência do destino. Sonha, ainda sonha mesmo que o mundo pareça bem diferente daquilo que tanto quer, sonha porque no fim de contas é isso que o matem vivo, forte para conseguir escrever com o seu próprio sangue uma história onde se reveja, onde as suas vontades sejam contempladas em simples gestos naturais de uma cumplicidade verdadeira. Pincela a sua vida de todas as cores, pinta os seus sonhos de uma palete imaginária, sentida, verdadeira como se de um artista ou pintor se tratasse. Mais do que um

Grito...

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Por pequenos instantes procura-se um amor que nem se sabe se existe, por instantes acredita-se que afinal as pessoas conseguem ser bem mais verdadeiras, bem mais humanas acabando por esquecer todo um guião e apenas controlando a sua maneira de ser, utilizando somente o coração, despegado da memória, entregue ao sonho. Por momentos tudo parece uma irrealidade vivida, uma mão cheia de nada, disposta a perder tudo, agarrando no resto que ainda tem, com todas as forças, com todo o amor que ainda lhe resta. Há dias assim e certamente momentos destes aparecem algumas vezes, dias perdidos em que apenas se procura o amor mais verdadeiro largando todo o resto, esquecendo tudo o que apenas prende mas não acaba por cativar. Amor torna-se uma dependência, uma estranha forma de vida em que cada um dá um pouco de si em que só apenas alguns entregam o seu mundo, sem resistências, sem armas para poder lutar. São assim únicos, despidos de tudo, desnudados para um amor que se pressupõe verdadeiro, único

Recomeço...

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Os mundos cruzaram-se, os olhares perderam-se e os corações bateram bem mais fortes, compassados entre o ritmo suave de um fado que fala da vida e o samba de corpos quentes numa noite de verão. Saberás ver por entre as palavras e olharás para o mundo de outra forma, não se sabe como será amanhã mas certamente começa-se a viver um hoje, esquecido do passado, liberto de todas aquelas recordações traiçoeiras e fiéis a um engano. Não se pede muito, apenas que o tempo nos guie e que respeite cada vontade, cada sorriso, cada olhar e cada sentimento aqui largado a este vento, a esta terra que nos viu crescer, que nos soube encaminhar e cruzar as minhas mãos nas tuas. Ainda sinto o sabor dos teus lábios, ainda sinto a tua presença em cada som e em cada cheiro que passam por mim, revejo memórias de água salgada no teu corpo, suspiro sempre que sinto que estás aqui, adormeço contigo numa memória e numa capacidade de sonhar que cada vez se torna mais firme como se de objectivos fixos e de um quer

Há sentimentos bem mais fortes...

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Surge de uma forma simples, forma-se, cresce e no fim desabrocha aquilo que une um coração a outro. Aparece num simples sorriso, espelha-se no olhar de quem apenas sabe ver a vida dessa forma, sente-se pelo toque e respira-se sempre que vemos cada pedacinho de nós, cada forma de um amor que não sabemos descrever mas sim apenas sentir com todas as nossas forças, com todo o nosso coração. O amor hoje apenas retrata mais um pouco daquilo que é a minha vida, aquilo que eu acredito piamente, aquilo por o que eu luto em cada instante, em cada fracção de segundo que me levanto da cama e lembro-me de ti. Há aqueles que ficam sempre, há aqueles que afinal são bem mais do que simples pessoas, tornam-se super heróis que acabam por acompanhar cada passo da tua vida, que acabam por sorrir a cada vitória tua, que te aplaudem sempre que vences mais uma batalha e cortas mais uma meta. Assim é a amizade, um sentimento que não se perde, uma forma de sentir que não se esquece, um enxugar de lágrimas, um

Simplesmente...

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As noites passam e com elas aparece mais um pouco do que é a vida, do que é amar e sentir para além dos sorrisos, para além das palavras, para além de todo um real e de todo um normal previsível. Jogados a um desejo, agarrados a um coração seguiram juntos pelo areal de uma praia de finas areias em busca do nascer do sol, ela corria e ele entrelaçava os seus paços nos dela em gestos cúmplices de quem um dia abriu o coração para ser feliz. Ela sonhava em viver um grande amor e ele apenas queria que tudo fosse um sonho real, algo vivido pelos dois nem que fosse nas noites frias em que o coração se encontrava quente, aquecido por uma vida, por um lutar, por um simples amor normal mas ao mesmo tempo diferente do que antes conheciam, do que antes tinham vivido. O passado parecia esquecer-se e perder-se no meio de todo um resto que ali estava, a noite estava assim, serena, mas os corpos encontravam-se mexidos, remexidos por um desejo de abraços fortes e beijos sentidos. O olhar era diferente

Um pouco mais real...

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Os segredos aparecem, os sorrisos, os abraços e até mesmo os olhares cúmplices de quem um dia descobriu o que era amar. Nas tuas mãos perdia as minhas, nos teus lábios sentia o sabor de uma vida vivida e no teu corpo ancorava o meu coração em gestos de prazer e de uma paixão difícil de se encontrar, difícil de se sonhar. Os sonhos parecem bem mais perto de ser alcançados, as utopias de uma vida desaparecem e ali ficam dois corações entrelaçados um no outro, despidos, desprovidos de armas e apenas entregues a mais um capítulo, a mais uma história que pode ser a única conhecia, a única construída sobre um passado com vista a um futuro muito mais risonho, muito mais real. Caiem assim as mascaras, os guiões deixam de ser decorados e damos a conhecer cada pedaço de nós, cada sonho, cada projecto que nunca foi revelado e muito menos desvendado a qualquer pessoa, em qualquer lugar. Nesta hora os mundos cruzam-se e fundem-se apenas num, naquele que ambos acabamos por cuidar, com pedacinhos de

Sentidos trocados...

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Nesta simples história aparece tudo assim, nu, numa naturalidade típica dos sentimentos verdadeiros e característica de quem apenas sabe sentir desta forma. Nesta história apenas apareces tu porque na realidade és verdadeira na tua simplicidade de amar, na tua capacidade ainda de sonhares por mais que a vida te prenda as assas., nos simples sorrisos que esboças e que aquecem o coração da pessoa com a mais rija pedra. É tudo diferente e é nessa mesma diferença que sai quem apenas sabe amar, largar as armas, baixar as barreiras e entregar-se de forma plena, arriscando o coração, dando a vida. O mundo quer pessoas assim, porque todo o resto apenas acaba por prender quem na verdade quer ser feliz, acaba por afastar os verdadeiros amores e faz cometer os mais atrozes enganos, aqueles que tentamos apagar mas que ficam agarrados a uma memória que prima pela sua independência face a um coração que gostaria de separar tudo o que quer e aquilo que apenas deveria desvanecer-se pelo passar do temp

Ausências…

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O sentimento parece diferente e as palavras custam a escorrer por entre as folhas gastas pelo sol e pelos dias quentes deste Verão. Não sei o que se passa, se perdi o sentir ou se o coração colocou a chave na porta e fechou para umas férias que nem eu próprio sei quando acabam. O sonhar desvaneceu e isso deve-se muito a este período um pouco atribulado, um pouco desprovido de tudo aquilo que um dia aprendi a construir. Queria apenas escrever mais, dizer que tudo é diferente mas neste momento apenas escrevo o real e não apenas mais um conto cheio de fantasia onde todos nos perdemos nem que seja pela vontade enorme de nos revermos em cada palavra, em cada conto de crianças e acreditada por adultos. Não me culpo desta ausência de sentir, apenas o tempo e a vida mostraram-me que não podemos viver de sonhos mesmo que essa seja a nossa maior vontade, que não podemos apenas viver para o amor se esse apenas surge de uma forma desfocada que nem dá para sentir as suas feições, nem dá para tocar

Especial...

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São o retrato de uma história acabada, de um pedaço que se perdeu na nudez de uma alma saciada de amor, repleta de sonhos perdidos no tempo de um fio. Parecia diferente e essa mesma diferença era mais um eufemismo que enchia o coração de uma melodia monocórdica, tão diferente do que era ouvido e sentido por aquele corpo vivo, cheio de hormonas sufocantes e de um desejo carnal que nem sabia a sua medida, nem sentia o seu peso. Caminhava sem olhar para atalhos, vivia sem olhar para trás, aprendeu a ser feliz à sua maneira e assim ia construindo um futuro risonho nem que fosse à sua vontade, nem que fosse um orgulho saber que um dia escreveu o seu destino e não deixou que os outros o escrevessem por ele. Sorria e chorava, amava e apenas tentava esquecer tudo, era mais um ser humano, tão igual, mas ao mesmo tempo demarcava-se pela sua diferença, pela simples razão de não apostar na quantidade mas sim na qualidade de uma amor imaginário, tão sonhado, mas ao mesmo tempo procurado com todas a

Um tudo no meio do nada...

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Procuro em ti apenas palavras, procuro no teu corpo o amor que me escorreu por entre as mãos num dia em que nem sabia que tinha forças, procuro em ti tudo aquilo que sei que tu tens dentro do teu ser, mesmo amarrada a um passado, mesmo esquecida do que é sentir. Os espinhos começam a cair e finalmente consigo ver que jamais se perde algo quando esse mesmo algo nunca chega a ser nosso, que se esquece alguma recordação quando afinal não há nada para recordar, que se sofre quando no fim de contas esse sofrimento desfaz-se em nada no meio de novos capítulos de uma história, no contributo destes para um final feliz. Hoje apenas suspiro como há algum tempo não o fazia, saio do sufoco de uma água que me cobria os olhos e sacudo o pó que estava no meu coração. Sei que o tempo passou e que mais vale perder tempo construindo um futuro do que perder tempo na busca de um tempo que acabou perdido, esquecido, agarrado a recordações e nada mãos do que isso mesmo. Os sons empurram-me e as músicas arra

Mudanças...

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São as futuras pisadas de um caminhar diferente de todos os outros, sabia que as amaras iriam por fim se soltar e que este barco partiria rumo a uma nova vida, a um novo querer onde apenas eu tenho o comando da vida, em que apenas os meus sonhos surgem em primeiro lugar com uma força maior, com um sentir bem mais verdadeiro. Esqueço o que afinal já nem me lembro mais, agarro apenas na roupa que tenho no corpo porque todo o resto agora é desconhecido para mim, todo o resto perde-se naqueles instantes em que vivi para outros, em que sorri para agradar outras pessoas. Chegou assim ao fim, chegou ao fim deste modo de viver, deste modo em que a carne é fraca e o coração apenas sabe bater descontrolada e impacientemente por o que não se revela um caminho mas sim um fim. Sobram as palavras, os textos que acompanharam todo este sentir desde o início, desde o primeiro desabrochar de algo que agora nem sei explicar, somente sentir. O tempo mudou tudo, as pessoas alteraram-se e agora se não corre

Palavras livres...

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Os dias vão passando e tudo permanece igual, intacto, preso por um tempo ou até mesmo agarrado a ele, tudo torna-se igual e essa mesma monotonia torna-se sufocante para alguém que gosta de partir para a aventura, desvendar o desconhecido. Procura-se respostas mas apenas encontra-se mais questões, mais impasses que começam a ocupar um lugar de destaque onde apenas deveriam existir marginalmente, afastados de tudo, esquecidos num nada entre indecisões passageiras e esquecimentos repentinos. O amor por enquanto parece longe, parece um ser afastado do meu coração, arrancado de forma impiedosa, de uma forma tão brusca que levou com ele uma boa parte de mim, um pequeno sentido de tudo o que procurava e que agora me esqueço o que era. Apenas o tempo, esperar por este tempo é a melhor escolha, esquecer-me de mim e deste sentir e apenas aprender a viver sem o coração, aprender a sobreviver como tantas outras pessoas, como tantos outros amores perdidos. Não procuro nada, porque procurar signific

Dualismos...

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Há verdades que nunca serão colocadas em causa, há histórias que permanecem intocáveis ao longo do tempo, há pessoas que jamais serão esquecidas, há sítios que deixam recordações no nosso olhar, há cheiros que irão permanecer entranhadas na nossa pele e há um sentimento, um verdadeiro sentimento com o qual jamais conseguiríamos viver sem ele, o amor. Hoje apenas as palavras permanecem naquilo tudo que nem se sabe o que será, hoje fica o sabor de um beijo e o calor de um abraço passado mas sentido, hoje apenas fica mais um traço numa mão, numa sina em que ambos buscamos o amor que acredito que ainda exista mesmo que os outros nos tentem mostrar o contrário, mesmo que um dia nos digam para parar de sonhar, para esquecermos o próprio coração. Amanhã nem sei como irá ser e neste momento não tenho curiosidade disso, sigo lentamente, passo-a-passo, porque na verdade não procuro nada apenas deixo-me seguir pela brisa que arrasta este meu corpo e no final só espero chegar a um porto seguro, a

Mundos cruzados...

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Os mundos são diferentes, as vontades distintas e os corações perdem-se nessa mesma diferença fazendo de tudo isto irreal, algo que quase se toca mas que rapidamente se acaba por afastar como uma simples flor que apenas atinge o seu apogeu numa noite, naquela noite em que ilumina mas que após isso perde a vida e o brilho que tinha. Não se pede grande coisa, não se exige demais da vida, apenas que o tempo passe, que tudo isto mude nem que seja um pouco, aquele pouco que desponte de novo o lutar, o sonhar com dias quentes e com um coração repleto de vida, vida que agora demora em aparecer, demora em mostrar que afinal vale a pena tudo isto. Mais vale partir agora que o caminho ainda não criou raízes, mais vale abrir a janela de novo, antes que os trincos se habituem a estar fechados e que com isto o coração fique perdido, esquecido do que é o amor. Não quero olhar de novo para o passado, mas certamente com ele aprendi o que afastar e o que pegar com todas as forças, porque nem sempre o m

Palavras rasgadas...

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Saberei que a vida é bem mais do que isto, uma mar de indecisões e de vidas prendidas entre todo aquele receio de voltar a viver, de voltares a entregar o teu coração por simples momentos, por uma história que nem se conhece cada capítulo, cada destino onde se há-de chegar. Ficam assim momentos de silêncio, aquele silêncio que ocupa o lugar das músicas, os instantes em que o coração pára de bater, pára de sentir. É uma mistura de nada, um pedaço de tudo o que se quer e um instante em que nem se sabe para onde caminhar, para onde irá pender o coração que se encontra sufocado tanto pelo esquecimento de um passado, como pela vontade de viver mais um presente. Os tempos caminham e certamente quem não procura é porque não sente falta, quem não chama é porque não quer ver, quem não lembra é porque quer esquecer e quem apenas apaga uma recordação é porque no fim de contas não sentiu o momento e não se entregou ao amor como este é. Sempre ouvi dizer que devemos ser nós próprios a construir um

O saber...

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Sou a tinta que escorre pela tela que um dia se esqueceu de sonhar, a tinta escorria mas a cor permanecia desaparecida, perdida entre as pinceladas de uma vida, de um sentimento repleto de tudo mas vestido de um nada permanente de uma ausência daquilo que um dia foram as gotas de uma cor que se fundiram e formaram um arco-íris de paixão avassaladora, de um amor tão principal. O sol passava por entre as vidraças pintadas a cor pastel, aquela casa perdeu a vida, porque o pintor acabara de perder o coração, todas as terás tornavam-se um misto de tudo o que um dia teve e o que no presente possuía, nada, um nada que lhe roubava a vida e que lhe tirava o brilho que sempre teve, a paixão fugaz que sempre sentiu. Esperava o calar e ali focava perante todas aquelas obras que criavam pó, que esperavam que alguém as pegasse e resgatasse daquele fim de vida, daquele escuro em que um dia acabaram atiradas pela falta de algo que afinal não se consegue viver sem ele, o amor. Estava assim eu, arrastad

Segue e esquece…

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Instantes de um segundo que não passava, o tempo parou quando li o que os meus olhos apenas queriam tanto fugir, parti, e esqueci todas aquelas palavras, toda aquela mistura de sentimentos ali descrita, ali depositada com uma ausência de verdade, com uma nudez do que penso ser o amor. Não olho para traz porque certamente o caminho é mesmo em frente, certamente as músicas começam a perder todo o sentido e os versos de amor tornam-se gastos com o desiludir de um coração, com o perder de toda a magia que um dia existiu, que um dia tanta luz teve. Dizem que as pessoas por vezes tornam-se, aos nossos olhos, aquilo que tanto queríamos delas. Tudo é um engano, cada um é próprio, cada um é dono do que sente e além do mais tem sempre a força de poder mudar o seu mundo, de poder fugir do que mais lhe pode fazer feliz. Pode ser um engano, pode ser até mesmo mais uma história perdida no meio de tantas outras, rasgada, mal escrita, apagada pelas imagens de um novo sonhar, de um novo viver que agora