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A mostrar mensagens de abril, 2014

"O teu nome"

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Provavelmente já fomos um, um só corpo, um só ser, um só sonho. Já fomos bem mais que nós, bem mais que as vontades expressas, as palavras submersas e os batimentos acelerados de dois corações que se desejam. Provavelmente já fomos mais que pontes, mais que oceanos de desejo, em que te vejo, em que te quero. Presumivelmente o teu destino já esteve cruzado no meu, numa outra vida, numa outra imagem, num outro lugar. Não me venhas questionar porque, na verdade, isso sente-se sem complicações, sem raízes quadradas ou, até mesmo, somas subtraídas. Provavelmente não é de agora que te sinto, não é de hoje que te quero e não será amanhã que te esqueço porque...é impossível te esquecer. Talvez vivas em mim ou então nunca foste outro corpo do que aquele que me completa o peito, que dá sentido à palavra AMOR, aquela que narro com o teu nome...

"Talvez"

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Talvez fui pouco, louco ou apenas eu. Talvez um dia quis o teu corpo junto ou meu ou, então, as tuas mãos ancoradas nas minhas. Talvez tudo fosse uma ilusão, aquela que me fez tremer o coração, que me fez ver-te com um outro olhar. Talvez não fui o homem que queres para ti, talvez a dúvida tenha ficado aqui, talvez fugi, de mim, de ti, de nós. Talvez a noite caia em mim fazendo-me ver o que sou, talvez não acredite nas palavras, talvez viva nelas permanentemente. Talvez te espere como sempre esperei, para te amar como sempre desejei, para te ter como sempre sonhei. Talvez a noite hoje seja longa, talvez a carne seja fraca, talvez a felicidade seja mal encenada. Talvez te sinta em mim, talvez me corras nas veias, talvez sejas tu que me irás ver como sou, talvez um dia consigas arrancar de mim o que nunca ninguém arrancou. Talvez o tempo esperará por nós, talvez  acabaremos numa praia os dois a sós, no meio de uma bela imagem que não me canso de imaginar...

"Metade"

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Queria eu ser o teu homem, companheiro de viagens, de aventuras e desventuras. Queria eu ser o teu porto de abrigo, a tua razão de sorrir, o teu amante em noites de paixão, o teu amigo em tardes e filmes partilhados a dois sobre um colchão. Queria eu estar contigo, a meu lado, em qualquer lago, numa esplanada no Verão com sabor a gelado. Queria eu correr contigo o mundo, viver num beijo profundo e ajudar a que realizasses todos os teus sonhos. Queria eu que me entendesses, que me enlouquecesses, que me fizesses ser melhor, que eu te fizesse ser maior. Queria eu viver contigo a liberdade de um amor, sentir a todo o vapor, viver no expoente do nosso complementar esplendor. Queria eu acordar-te todas as manhãs, beijar-te, amar-te, sem tempo, sem receio, com o anseio de querer-te sempre mais. Queria eu que fossemos metades complementares, que o destino nos cruzasse, nos entrelaçasse, nos tentasse. Queria eu ser aquele que te espera todos os fins de tarde, aquele que te leva a sair, que te

"Lê-me"

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Procuro-te em mim, dentro deste mar de vontade, dentro desta chama que arde, que me fala de ti, que me faz querer-te simplesmente. Procuro-te no que há junto a mim, na pele que se arrepia com a tua presença, nas vezes em que me invades o imaginário. Queria ser eu apenas o teu rio, aquele que te vê acordar, que te sente o respirar, que...o teu corpo vai beijar, numa manhã de sol que te faz sorrir, numa nova história que te faz seguir. Procuro-te nas palavras em que tantas vezes falo do que és para mim, das frases que te narram, daquelas que se declaram, onde eu confesso este sentimento que tenho por ti. Poderei ser eu o teu homem, o teu príncipe, o teu guerreiro de espada e capote, poderei ser eu a tua metade? Tantas vezes te quero e em tão poucas não me relembro de ti, a verdade, é que vives por aqui, não como passagem, miragem, vives permanentemente neste meu sonho presente, neste presente que contigo se quer fazer futuro. Se o destino nos cruzar, mais vezes, mais instantes, mais num

"Abraça-me"

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Liga a música, liga as letras e liga-te a mim... Abraça-me, desta vez, junta-me ao teu peito, desvenda-me o firmamento, Corre comigo, faz-me ser maior, maior que os homens, faz-me ser teu, Depois, cai a meu lado numa noite fria, corpo junto a corpo, Na nossa luz, na nossa mais eterna forma de amar. Vem devagar, neste sono que fica, nesta  ânsia  desdita, nesta fome de vida, Agarra-me, beija-me, deixa-me enlouquecer no teu ser, Vem, entra por esta janela, faz de mim a tua aguarela e, juntos, pintaremos o presente. Livra-me, incentiva-me, e depois, não falaremos mais, Ficaremos os dois, no silêncio da voz, Na percepção dos  dialectos  mudos e dos olhares que exprimem paixão. Ficaremos desnudos naquele chão, faremos de nós clarão, Perduraremos um momento, um tempo, um presente, um futuro sem terminação. Seremos o pecado em acção, seremos carne e coração, Seremos principio de uma infinita continuação...

"Sede"

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Os dias passam e a vontade aumenta, o corpo pede, a alma grita e o coração, esse, sente-te em cada batida. Os sonhos tornam-se dispersos, as músicas gastas e, as palavras, dão lugar a um emaranhado de sentimentos díspares, de vozes que me falam de ti. Queria eu ter-te mesmo agora entre os meus braços, aninhada na minha pele, ancorada neste porto de abrigo que te dou, sem pensar em mim, pensando em nós. Espero-te para naufragares em mares revoltos que nos façam viver, sentir, querer, sem esperar, sem perder, sem que a chama se esbata nas frias noites de uma primavera que espera pelo irradiar do teu corpo quente. Quero-te e não é de agora, quero-te e não será de hoje mesmo, quero-te permanentemente, loucamente, talvez até insanamente, já que não consigo sentir mais nada para além de ti. A certeza apodera-se do meu corpo, corres-me nas veias, incendeias, ateias e ardes com a minha definição de paixão. Arrasas-me o pensamento, roubas-me tudo e, em troca, dás-me tanto sem saberes, dás-me s

"Insónia"

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Não me procures, Não me procures apenas na ausência, Na falta, Nos outros. Não me procures se não quiseres amor, Fulgor, Se não quiseres viver, Se não quiseres comigo te perder. Não me procures, Naquilo que não sou, no sonho que acabou, No sentimento que nem sabes qual será. Não me procures, Não me procures nas incertezas, Não me queiras somente nas tuas horas mortas, Não me procures onde não estou. Não me procures, Não me procures unicamente para te amar, Não me procures meramente para te fazer esquecer, Não me procures nas metades. Quando souberes que me queres, Sem tempos, sem intervalos, sem interrogações, Deixa-te de ilusões, E vem apenas me amar...

"Horas Tardias"

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Depois de ti, de mim, Seremos nós, talvez sós, talvez sóis. Depois de mim, permanecerás tu, Aqui, assim, no meu peito. Depois de ti, de mim, Seremos a brisa fresca que perdura na eternidade, Seremos realidade, Pura imaginação. Depois de mim, depois de ti, depois de nós, Seremos mais, seremos sonho, utopia em forma de um presente vivido. Depois de tudo, Do mundo acabar, da vontade sucumbir, da vida partir, Seremos amantes, seremos errantes, seremos confessantes, De amor, Do nosso amor...

"Acordas comigo amanhã?"

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Hoje acordei com um sentimento de falta, a cama estava vazia, o meu corpo pedia e...o coração,  esvaia  nas prematuras horas matinais. Ergui-me da cama vestindo algo quente que me cobrisse o corpo, desnudo no interior daquele robe cor escarlate, fui até à janela que tem vista para o meu mar. Por momentos não pensei em mais nada do que naquilo que me fazia sorrir, em quem me fazia sorrir, em quem me faz acreditar. A saudade, confesso que é grande, talvez maior que eu mesmo, talvez maior que nós. Confesso-te que, a garganta, hoje, esteve tão presa, que hoje os meus dedos desenhavam-te, em rabiscos  imperceptíveis , em traços que te caracterizam. Não sou bom nisto de sentir tudo de uma só vez, sou mais de ir sentindo de forma desprendida, tal como a lume que arde, que perdura na noite em praia deserta. Hoje acordei com o meu mundo bem na palma das mãos, o coração falava, gritava, pedia, tu, eu, NÒS!!! Sorri pela primeira vez, vi que não tinhas sido apenas destino, que não tinhas si

"Espera"

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Só para dizer que te quero, sem explicação, talvez sem razão. Só para te dizer que vives no meu coração, em formato de poesia, em formato de paixão. Só quero que saibas que vives por cá, que me dás tanto, que te digo tão pouco. Só quero que entendas que aqui não sou apenas eu, que aqui tudo é teu. Só para de dizer que sonho contigo, Sorriu contigo, Durmo contigo. Só quero dizer-te que não sei como te encontrei, Não sei como comecei, Mas sei que agora te sinto a todas as horas. Só para dizer que fazes-me bem, que me alimentas, que me fomentas, que me atormentas. Só quero que saibas que ainda não te disse nada, Que tanto guardo em mim, Que és bem mais que um ser com fim. És princípio de uma história que almejei por aqui. Só passei para dizer que não te quero dizer, Só passei para confessar-te que prefiro mostrar, O Amor, O meu amor...

"Se pudesse"

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Se tudo pudesse, podia, fazer-te da noite dia e, fazer-te sorrir, ficar. Se pudesse dar-te-ia mais que metade de mim, daria amor assim e princípios quando tudo parece ter fim. Se pudesse, não falava e tudo te dizia, se pudesse contigo fugia e, juntos, viríamos o destino emergir da fantasia. Se pudesse, tão pouco me importava cada palavra mal colocada, cada roupa mal engomada, cada espera demorada. Se pudesse, não pedia mais nada sem seres apenas tu, sem ser um lugar nosso, um destino cruzado, um olhar iluminado. Se pudesse, não te prometia nada, dar-te-ia tanto de mim, fugiria contigo sem pensar somente no partir. Se tudo pudesse, não queria mais nada, queria a nossa história cruzada, uma mão cheia de nada e tantos sonhos para viver contigo. Apenas se pudesse, apenas...

"Convido-te a ficares"

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Despe-me a pele, despe-me o corpo e leva-me. Leva-me pela tua mão, no silêncio da noite, na nudez das palavras, na ternura de um beijo. Marca-me, deixa-me respirar, sonhar, ter-te, bem nos meus braços, entre os meus sentidos. Silencia-me com a tua presença e acalma-me com o teu olhar. Desnuda-me, desnuda-te e ficaremos apenas os dois, no toque da pele, no sabor dos  dialectos  e do deleito de quem se quer sem pudor. Faz então comigo amor, faz-me sentir-te, possuir-te, na ascensão da palavra, no eufemismo do acto. Permanece em mim bem mais do que um segundo, um efémero tempo, fica comigo, fica aqui. A noite embrulhar-nos-á no escuro destas quatro paredes e aí, nesse momento, iluminar-nos-emos um ou outro, amando cada pedaço que nos compõe, sem mais nada, no nosso tudo... Ouve: Carolina Deslandes FEAT Agir - Mountains

"FicaEmMim"

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Os meus dedos deslizavam na tua pele molhada, Sentia-te em mim, naquele momento intenso, Momento de sentimentos dispersos, de braços avessos, De amantes cruzados. Sentia o teu respirar bem perto dos meus lábios, O meu corpo pedia o teu, O teu pedia o meu. Ficamos ali como loucos, Deixando a noite cair sobre nós, Deixando, nós mesmos, cairmos um sobre o outro. Por momentos senti-me viver, Não viver pela carne mas, sim, pela alma, Queria-te, tinha-te, amava-te, Num simples lugar, naquele só nosso. Deixei-me ir deixando-nos crescer, Eu, tu e o teu corpo de mulher, Vi-nos renascer, Vi-nos aquecer para, mais tarde, Ardermos juntos...

Rúbrica Conversa a dois - "Quero-te aqui"

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Hoje trago-vos algo que nunca tinha feito aqui no blog. Surgido de uma proposta, aqui fica um texto escrito a dois, um texto em que, ambos, não sabiam o que o outro iria escrever e, apenas, tiveram de completar aquilo que estava à sua frente redigido. Neste primeiro desafio tenho, como co-autor deste pequeno post, o Diogo Canudo, para quem não sabe o Diogo dedica-se à escrita através de várias vertentes, a primeira passa pelo blog Periélio  e a segunda pelo conhecido blog Crónicas de Eurofestivais . Aproveitem para explorar mais um pouco do trabalho dele. Quero-te aqui. Quero-te, simplesmente, aqui, comigo. Quero olhar para o horizonte, para a miragem e saber que tu estás lá. Quero um abraço amigo, a quem depositar todas as minhas frustrações e todas as minhas alegrias. Quero olhar para a lua, sonhar com ela e esperar que voltes. Sabes, tenho saudades tuas, das tuas palavras sábias, dos teus conselhos chatos. Até mesmo do teu riso. Apesar dos quilómetros que nos separam, consid

Vá! Vive!

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Nunca queiras tudo num momento só, não engulas o ar sem o sentir, não finjas partir se queres ficar. Não, não esperes por um tempo que não espera por ti, não sejas fim num início que te faz ser bem melhor. Ama de coração exposto, sem barreiras e sem rasteiras, ama de forma permanente. Depois de sentires, de sonhares tantas noites em insónias que te mantêm acordado, arrisca, tenta uma e outra vez, se te der medo conta até três, e não desperdices os segundos com obstáculos que te fazem perder. Sê o orgulho de ti mesmo, sê o espelho do que queres, de quem queres, de onde queres ficar. Sente de forma livre, sem amarras, sem preconceitos, sem que, outros, escolham quem deve ser o teu par. Não desistas dos sonhos, não desistas de ti mesmo, quando se quer, tão pouco importa o lugar, tão pouco importa de onde vens, para onde vais, qual o dinheiro que trazes no bolso. Quando for para amares, que ames quem te ama, que cuides de quem cuide de ti também. O amor verdadeiro é complementar, não irre

TEU

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Enquanto a noite cai, Caio contigo no meu pensamento, Nestes lençóis de linho, Nesta cama que te chama. Mesmo agora, Enquanto os olhos se fecham e o sorriso se esbate, Sonho contigo, Com intensidade, Voracidade, digo eu. Enquanto não sei de ti, Se estás por aí ou bem perto de mim, Deito-me na certeza de que te quero, Que te quero de forma diferente. Esta noite, Enquanto o sono cai em mim, Deito-me comigo, Deito-me connosco...

"Desconfesso"

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Não, não te nego nem te digo, não te digo nem te confesso. Confesso que talvez seja louco, insane, simples mudo na arte do amor. Não te digo nem te olho, não te mostro ou então, tu, não vês. Não nego, possivelmente a carne é fraca ou a alma, essa, torna-se assolada pela tua presença constante. Não quero negar mas, sabe-me bem, evitar, pensar, querer e, por momentos, me calar. Não, não te irei confessar, nem te irei dizer, não sou de jogos claros, prefiro os de raciocínios cruzados. Não, não te nego mas, mesmo assim, não te digo e, mesmo não te confessando, confesso para mim mesmo que não és só mais uma pessoa.

Minto se digo não querer-te...

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Não fales, apenas entra e senta-te a meu lado, A tarde está quente e, o meu corpo, esse, também, Não fales, olha-me apenas, nos olhos, desvenda-me o rosto. Entra, fica, por um minuto, um segundo apenas. Depois... Depois abraça-me, beija-me, ama-me, Ali mesmo, sem pensares, somente agindo. Não fales, Não são precisas palavras, Não são precisas frases complexas, Beija-me com a filosofia do teu sentir, Com subtileza, com simplicidade. Não ficarei contigo pelo corpo, por aquele que te dou, Por aquele que me dás, Fico contigo por ti, por mim, por nós, Fico contigo por tudo, entendes? Agora não fales, Não quero ouvir a voz, só quero sentir, Sem que nada se perca, sem que nada se dissipe. Entra, fica comigo agora, Sem demora, Depois vai-te embora, Voltando amanhã à mesma hora...

Café quente ou frio?

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Tão pouco importa por onde vais, com quem vais, onde paras. O que importa é que estás ali, com quem tu queres, com quem tu sorris. Tão pouco interessam os minutos perdidos, as promessas feitas. O que interessa é o que se faz, o que se arrisca, o que se diz mas, especialmente, o que se mostra. Tão pouco interessa alguém que diz querer sem tentar, alguém que diz amar sem mostrar, alguém que quer e acaba por se calar. O que se quer são amores vividos, daqueles sentidos, percebes? Amores suados, amores reais, sem corantes nem conservantes, sem imagens exteriores porque, aquelas partilhadas a dois, são bem mais interessantes, não achas? Tão pouco importam os atrasos, se vais, tão pouco interessam os outros, se tu queres, tão pouco interessa o mundo, quando podes formar o teu mesmo ali, com quem já deu tantos sinais a ti. Tão pouco importam as cobiças alheias e os galanteios que não fazem sentido nenhum, tão pouco importa o fácil, tão pouco importa que te elogiem somente com base nas curvas

És tanto...

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Sou pouco, Pouco para ti que és bem mais que um outro alguém, Sou pouco, Talvez nem seja nada, comparado com aquilo que me dás. És muito, Bem mais que tudo, bem mais que eu, És tanto, Um tanto que me faz sorrir, um sonho que me faz acreditar. Serei sempre eu pouco, Ou não fosses tu tanto, Ou não fosses tu tudo. Apenas sou pouco, Quando olho para ti, Sou pouco mas... Tento dar-te o melhor de mim...

Tu decides!

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Não esperes por um tempo que não espera por ti, não esperes ter sem nada dar, não esperes ganhar sem conhecer o que é perder. Não procures apenas sonhar como refúgio da tua satisfação, não procures nos outros uma segunda opção. Não tentes esquecer o que te faz sorrir, não esperes que o momento venha sem que o vás descobrir. Não esperes ter sem nada fazer. Não esperes que o amor cresça sem que dês de ti, não esperes um princípio se, desde o início, pensas num fim. Não procures por momentos, não procures com intervalos, não vás sem vontade. Não penses que o primeiro passo será sempre do outro, que o destino se cria por uma força maior, que o amor brota das árvores e encontra-se no chão. Não aguardes que as histórias mais verdadeiras te caiam nas mãos, que os sorrisos aconteçam sem que sorrias também, que outra pessoa te poderá dar bem mais do que aquilo que tu ofereces também. Não te aches mais que outros nem menos que ninguém, não penses que, o amor, é apenas o corpo, a demonstração, a

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Se te chamasse esta noite, Chamar-te-ia Amor , Daqueles sentidos, Dos nunca esquecidos. Se mesmo hoje te tivesse, Por simples segundos, por poucos minutos, Fazia contigo amor, despidos, Unidos. Se hoje fosses a minha continuação, Falar-te-ia de Paixão , E então, Abriria a minha mão dando-te um pouco de mim, O coração...

Roubas-me a razão...

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Sinto-te para além de mim, na extremidade dos meus dedos, na força voraz que me assola nas noites em que me invades, em que me ateias, em que me incendeias. És pura imaginação, devaneio do meu corpo, da minha vontade, daquela que me faz ver que nunca serás metade, que és o todo do meu sentir. Preenches a minha imaginação, a noção perde o sentido e deixo-me ir na presença do teu ser, nesse teu corpo que me faz tremer, nesse sorriso que me faz correr. Procuro-te bem perto de mim, procuro-te num infinito de letras, numa continuação sem noção de um louco que sou quando penso em ti. És o beijo, o abraço, és uma corda ou um baraço, és talvez o que sempre quis, uma descoberta feliz e um momento que não perdi por um triz. És o meu acreditar, o devaneio que me faz acordar, corres em mim, despertas-me assim, crias tanto e és tanto de um tanto que vejo em ti...