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A mostrar mensagens de junho, 2013

Hoje lê-me...

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Se faltar um pouco, acrescenta um tanto de ti, Se o medo viver, enfrenta-o, porque somente tu o consegues vencer, Se ficar a saudade, recorda o passado mas a vida segue outro rumo, Se o tempo passar, não deixes as oportunidades perderem-se . A vida é hoje. Se o olhar ficar, então fica o sonho e esse, esse não te faz arriscar? Se a musica fizer lembrar, então, vive esse momento, cria o teu momento. Se a recordação não te deixar dormir, isso não te faz pensar? Isso não te faz ver? Se faltar um pouco de coragem, enche os pulmões de ar e luta pelo que queres. Se as barreiras forem grandes, não serás tu maior que elas? Então o que te faz estagnar? O que te faz parar sem ser, apenas, tu mesmo(a)? Não fiques pelos inícios, não desconheças capítulos, agarra antes que parta e, se partir, é porque não soubeste lutar. As desculpas ficam para quem não quer viver, as desculpas de um perder, de um esquecer ou até mesmo de quem diz não ter vivido porque não era para se viver.

Rumos Inteiros Transformados em Amor...

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Procurei, nas sombras das árvores ou nas ruas sem fim, procurei em avenidas, cafés e almas despidas mas de ti não ouvi falar. Procurei, procurei sem fim numa vila em que as calçadas apregoam amor, em que as janelas fecham-se para uma desumanidade em que não me revejo. Vi ao longe uma imagem, uma figura que se destacava de tantas, que se entregara ao amor sem as barreiras que tantos constroem. Vi, vi em ti aquela diferença que me arrasta, neste turbilhão de sentimentos, nesta forma em que a vida assume um destino resultante das escolhas feitas por mim mesmo. Sonho, sonho meu ali realizado, naquele areal, nas ondas de um mar teu, meu, nosso. Sinto o sangue a correr velozmente por este meu corpo, esta alma que grita o teu nome, ao vento, na noite, numa noite em que se ouve o teu sorrir no meio da multidão. Destino, destino cruzado em que as letras retratam a realidade de um caminhar, caminho vivido, lutado, vencido como as roupas que agarro a este meu ser. Sinto-te em mim, sinto-te nesta

Jogo de palavras...

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Gostaria de dizer mais mas, o mais em mim, é tão pouco quando falo de nós. Gostaria de te ver mas o ver não é sentir e o sentir ,sinto-te eu aqui. Gostaria de te ter mas ter, ter é possuir e eu gosto da liberdade. Gostaria de te confessar, mas o confessar é o dizer do sentir e eu prefiro que o sintas em vez de ouvires. Gostaria de compreender mas, a compreensão perde-se com o amor, e o amor incorre numa insanidade que nos faz viver. Gostaria de ficar mas, o ficar pede tempo e o tempo, que por mim passa, é vivido como se o ar mesmo hoje acabasse. Gostaria de saborear mas, qual o sabor a que sabe o amor? Gostaria de escrever, mas as palavras atropelam o meu ser e eu acabo por contar. Gostaria de viver, mas a vida fez-me ver que, para se viver, é necessário lutar e eu luto para que tudo seja uma história longa por contar. Gostaria de saber mas, o segredo faz-me te ter, gostaria de saber, mas isso, isso é um ponto num sentimento que em mim se viu crescer...

Conto(-te)...

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Amanhã irei responder a todos os comentários, desculpem a minha ausência a falta de tempo é imensa mas tento deixar sempre aqui algo novo. Beijos e Abraços, sejam felizes... A melodia perdurava ao olhar de tanta gente, eram sinais de um tempo em que o tempo nada valia. Olhando, peguei-te na m ã o e fechei os olhos, pedi-te o mesmo. Tu acompanhaste-me naquele bailado de emoç õ es vivas sem medos, sem receios. Sentia o teu peito, sentia cada batida do teu coraç ã o no sangue que me percorria, velozmente, o corpo. Eras tu, somente tu, numa mistura de tanto que em t ã o pouco conseguia explicar. A luz tinha outra intensidade, o sabor outra verdade e, as ondas do mar, reluziam uma hist ó ria contada a dois. Dias felizes que me fazem ver, em que a efemeridade nada é comparada com o eterno, com as letras escritas de sonhos vestidas, com um sorriso tatuado, com um corpo moldado numa escultura de duas almas. Feliz, feliz de quem agarra o mundo condensando-o num simples olhar, num olhar em

tEU...

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N ão me venham perguntar o que é certo ou errado, não me perguntem de alguém, não me perguntem resultados. Não me venham pedir a fórmula dos passos que dou, o segredo do sorrir ou até mesmo as razões que me levam a lutar. Perguntem-me quem sou, apenas o que constitui este meu ser, falem-me de amor que eu, aí, consigo escrever uma história eterna. Falem-me de sentimentos, de sonhos permanentes em que o meu olhar se perde nas aventuras de quem é sonhador. Agora não me perguntem de histórias de um outro ser, porque aqui, o ser que conta somos nós mesmos. Não sigo roteiros, se querem que eu seja sincero, acredito em mim mesmo, naquilo que vejo, naquilo que sinto e não nas vozes que por ventos se apregoam mas que nos meus ouvidos não habitam. Gosto de conhecer por mim, ser um explorador de narrativas de vida ou de contos de amor. Gosto da leveza das coisas, da verdade das pessoas, da alma da gente e não da gente repleta de plástico. Gosto da melodia da natureza, daquela que me percorre o c

Palavras de mim...

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São dias assim, em que a vida aperta, o sol desperta e tudo me faz sorrir. São dias assim, que me fazem feliz, que me fazem acreditar, que me fazem amar. É tudo isto, uma mistura de tudo que dissipa o nada, uma multiplicidade de sensações em que o real perdura em mim e todo o resto nem faz parte da minha história. Gosto e desejo cada fragmento do meu sentir, cada sonho que sonho e cada olhar que perco noutro ao por do sol. Gosto desta liberdade que o meu corpo assume, desta minha forma de ver o mundo descurando todas as palavras de quem nada sabe e que tanto diz saber. Eu sigo este caminho porque quero, sou assim porque, somente, desta maneira sou feliz. Amo sem tempos e amo, sobretudo, as pequenas coisas que poucos reparam. Sou adepto da simplicidade, de olhos que sabem sorrir, de mãos que apertam, de ombros em que me encosto e de abraços apertados de quem sente o calor humano por entre as fibras da roupa. Gosto deste cheio a praia, destes dias ocupados em que chego a casa, deito-me

Caminhus...

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Não fiques, não fiques num tempo em que o tempo passa e tu nada vives, Vive em mim, aqui, de forma viva, na verdadeira forma de amar. Não pares, não fujas, se o sentimento chama, a alma vive e o destino cruza-nos. Olha nos meus olhos, percorre-me a vontade e completa comigo esta forma de sonhar. Toca-me na mão chegando ao meu peito, toca-me o sentimento, eu eternizo-te na minha história. Agora vem, sem demoras porque a demora é tanta e o tempo passa. Não fiques aí, fica em mim numa liberdade louca em que a insanidade faz-nos amar sem pudores. Forma neste caminho vida, nesta vida escolha, escolhe-me nas linhas da tua história que eu escrevo, contigo, os capítulos de um feliz caminhar...

Uma maré de palavras...

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Não esperes que o tempo seja o tempo que te passa, Não fiques pela saudade, aquela que te abraça, Não esperes o momento, aquele que deves construir, Não faças da vida uma história com presságio de desistir. Não esperes que o tempo seja o tempo que passa, Não aguardes a tua história sem que nada se faça, Não esperes o momento, aquele que deves vivenciar, Ama sem tempo, sem medo, sem ar. Não esperes que o tempo seja o tempo que parte, Que a perda chegue pintada numa peça de arte, Não esperes o momento como se ele se criasse, No amor é mesmo assim, ou se ama ou se amasse. Não esperes que o tempo seja o tempo que não vives, Que o sentimento cales e que a tua vida prives, Não esperes o momento se dele acabas por fugir, A vida é feita de escolhas e a ti cabe-te decidir. Não esperes no tempo, num tempo que se afasta, Não adies o futuro numa maré que te arrasta, Não esperes o momento só porque achas que ele vai chegar,

Preferência...

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Poderia ser tanto, um tanto que não quero, poderia ser nada, ou então um simples homem. Poderia estar aqui, ali ou até mesmo além, mas eu prefiro sonhar, eu gosto de ser sonhador. Poderia ser luz, escuro ou até mesmo o calor do Verão, mas eu fico-me por ser assim, homem pertencente a mim. Poderia partir, esquecer ou até mesmo substituir mas, para mim, o amor tem outro sabor e isso faz-me lutar. Poderia ser igual, banal, misturado na multidão ou até mesmo esquecido de quem sou mas, eu, eu prefiro viver e isso faz-me sorrir. Poderia não sentir, levar a vida por levar, poderia nem saber o que é amar, mas isso seria eu? Certamente seria um espectro do que hoje sou. Poderia mentir, encenar, deturpar, mas eu não escondo lágrimas e muito menos um sorriso que ilumina o olhar. Poderia seguir um caminho, descurando o destino, mas há coisas importantes e, a simplicidade, faz magia no meu ser. Poderia ser a realidade, a monotonia, a triste verdade, mas prefiro viver assim, prefir

Ouve(-me) o coração.

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Pára, escuta, olha para ver, toca para sentir. Sente cada momento, cada fragmento, cada sinal, cada vivência. Pára, escuta-me, escuta o meu coração, lê-me o olhar. Sonhas comigo? Sonharemos, então, em conjunto. Mas agora pára, larga o mundo lá fora e vive este mundo que existe em mim. Percorre os caminhos, larga esse teus medos, eu sou homem de ficar e tu? Tu ficas? Pára, pára de criar barreiras que te impedem de ver, medos que te impedem de viver. Pára, pára na minha história, ancora-te ao meu peito. Agora, agora fica, fica assim, em mim, em ti, em nós. Apenas pára, apenas vê-me, apenas olha com a alma e não com a mente. Pára e ouve-me o coração... De forma simples te digo que na simplicidade vejo como simplesmente me fazes feliz...

Junção de tudo que fala de nada...

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Desculpem mas, o tempo tem sido pouco, espero que gostem destas palavras que vos deixo. Nunca deixem o amor morrer em vocês, nunca deixem o amor morrer no olhar de quem tanto desejam amar. Lutem pela vossa felicidade e não esperem que ele se forme sem nada fazerem. Beijos e Abraços. Sombras são passados, Passados que te atrasam, passados que te impedem de ver, Tantos são os que vivem na sombra, Tão poucos os que sabem viver. Agarrar o momento, a hora, o segundo, Larga palavras na tua praia, no teu mundo, Vive a tua história, escreve o teu sonhar, Ninguém te disse que seria fácil, mas também não te impeças de amar. Se procuras o teu destino, aquele que tanto desejas agarrar, Abraça o caminho e quem tanto almejas abraçar. Não cries as tuas barreiras, as que te impedem de ver, Mais que o momento certo, és tu que fazes acontecer. Agora não fiques parado(a) no teu tempo, O tempo passa e fica a memória, Faz de ti personagem da tua própria história, Ama sem

Palavras Soltas...

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Hoje tenho a agradecer a todos vocês que aqui passam, que aqui ficam e que deixam palavras que tão bem sabem ser lidas. Sejam felizes, façam alguém feliz. Beijos e Abraços. V idas enroladas nas ondas de um destino. Em olhares brilhantes eles tocavam-se, trocavam os corações, fundindo uma história em sonhos partilhados a dois. Destinos traçados, caminhos cruzados no reboliço de um viver. Paixão que queima, desejo que faz querer mais, que faz com que a vontade de lutar seja eterna numa efémera saudade que se mata a dois. São horas de desassossego, insanos pensamentos, perversos quereres que compõem dois corpos, uma só razão de amar. Tudo é esquecido, o mundo fica lá fora, a hora perde-se nos segundos e eles, eles, perdem-se um no outro, perdem-se naquela vontade expressa numa paixão vivenciada. É a vida vivida em forma simples, pormenores que os cativam e uma forma peculiar de conceber no amor o resultado do que se vê, do que se sabe e não de que se ouve dizer. Amor simples, simples p

A minha forma de te amar...

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Tirem-me o Outono, as folhas que caem no chão, Tirem-me o ar ou até mesmo a razão, Tirem-me as estradas, os atalhos, as seguranças, Tirem-me a fortuna, escondam-me as esperanças. Tirem-me os sapatos, ando de pés descalços, Tirem-me tudo, façam-me enfrentar percalços, Tirem-me os dedos, os anéis, os valores, Tirem-me aqueles efémeros sabores. Tirem-me a seriedade, eu serei criança, Tirem-me tudo até mesmo a bonança, Tirem-me  a água, eu aprenderei a viver, Tirem-me tudo o que esteja por viver. Tirem-me a orientação e mostro-te o meu lutar, Tirem-me o chão, eu seguirei a minha noção, Tirem-me tudo, tudo o que não me faz estar, Tirem-me a vida mas nunca esta minha forma de te amar... “O que sentes? Borboletas...”

O teu no meu abraço...

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Que não se perca o tempo, O tempo que é para viver, Que não se perca o momento, O momento em que almejo te ver. Que não se perca a memória, A memoria de um sonhar, Que não se perca o segundo, O segundo de uma história por amar. Que não se perca a coragem, Coragem que nos faz ter, Que não se percam as horas, Aquelas mesmas que me fazem te querer. Que não se perca o sentimento, O sentimento que nos faz juntar, Que não se esqueça o firmamento, De um amor por vivênciar. Que não se fechem as portas deste meu desejar, O desejar dos teus lábios nos meus a sentir, Que não se deixe nada por realizar, Que vivamos este amor em vez dele fugir. Que entendas cada palavra do meu querer, Querer de um homem no coração de uma mulher, Que não se perca a chama que nos faz correr, Aqui e agora o meu desejo e de te ter...

It ́s only you

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Procurei-te na imensidão dos caminhos que outrora seguia. Entre estradas escuras e caminhos revestidos de nevoeiro poucas eram as vezes em que conseguia, verdadeiramente, sentir amor. Foi num ápice, num simples ápice de tempo que enroupes pelo meu peito e te cravas a este meu coração numa espécie de bailado que perdura num tempo tão vivo em nós. Sinto-te, sinto cada pormenor do teu rosto espelhado nas vidraças desta minha casa com vista para o mar. Antes, mesmo antes de tudo isto, falavam-me em destino mesmo sem eu saber o que ele era, falavam-me no tempo e na intensa força que une, em laços, dois corpos numa eternidade inexplicável. Confesso, confesso que duvidei de um destino tão feliz, de um amor que se forma em momentos únicos de quem prima por ser diferente. Hoje o ar entre de forma muito semelhante a mariposas que me percorrem o corpo, que me fazem ter este brilho no olhar que advém de uma verdade que nem eu consigo questionar. Homem que fui e quem hoje sou, rabiscos de vida em

Habita(s) em mim...

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Neblina, oh neblina, cegues do meu olhar, vida deste meu sentir. Mantêm-me neste sonhar de um amor, neste amor repleto de história em mim. Caminho neste recordar, nestes espectros passados de um futuro risonho, abraça-me o corpo, conforta-me a alma. Sonho meu, meu sonho, forma este homem que eu vejo crescer, coração que sente, pedaço de carne que almeja tocar. Beijo dado em escarlate sentir, ruas despidas de mascaras em que dois  pincéis  a tratam de colorir. Vida, oh barca que me levas e que em portos me vês chegar, vida vivida em mim, folha escrita de um amor sem fim. Canção nas vielas e avenidas deste meu corpo, olhar que fala no brilho que ofusca o que é efémero, o que morre mesmo se antes viver. Hoje abraça-me destino, abracem-me estes caminhos tempestuosos em que luto contra a maré para chegar ao fim de mais uma jornada. Amor, oh amor, sonho de mil sois depositados em perigosos  anzóis   hoje deito-me na maré, arrasto o meu corpo pela correnteza das ondas que desaguam no mar int

Um Sonho...

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Sonhei que te amava, que juntos  éramos  pássaros livres sem destino nem direcção. Os caminhos eram repletos de rosas, as rosas que nos faziam sorrir, aquelas que te colocava no cabelo. Nesse mesmo sonho habitavas eternamente em mim, nesta canção que passa e, em que os acordes, permanecem tão presentes no meu desejo de te ter. Sonho meu, meu sonho apenas, sonhar sem tempo em que o tempo arrasta-me para ti em forma de destino seguro de razão. Perco a noção e deixo-me ir, nesta maré em que os teus lábios beijo com o sabor salgado de um Verão tão presente. Sinto-te a passeares por estes lençóis finos, por esta cama quente que almeja a presença do teu corpo, desnudo, vivo, entregue. Arrisco-me a dizer que te amo sem mesmo te conhecer, que amo esses traços do corpo que te chegam até à alma, essa alma diferente que te faz ficar tatuada em todos os meus pensamentos. És vida em mim ou então a minha morte mais silenciosa, és eterna ou, então, a efemeridade que te alcança tornando-te frágil com

Um pouco em tanto de mim...

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Desfolhava aquele livro de memórias de um passado esquecido. Hoje, hoje, recordei os cheiros do passado, as lembranças, os sorrisos e o que ficou perdido nos espectros de se perderam em elevados nevoeiros. Sinto a liberdade a correr-me nas veias, sinto este sangue a jorrar numa vida repleta de sonhos que me fazem seguir. Em pequenos segundos, assisti ao crescimento de um homem, de um homem que luta, de um homem que ama, de um homem que ganha, de um homem que perde e de um homem que sabe chorar, também. Hoje, hoje, revi este meu caminho, as escolhas que me levaram a este porto de abrigo, a esta estranha forma de vida em que habito fazendo do coração narrador da minha história. São tempos vividos, caminhos percorridos por estradas de alcatrão ou pedras sujas e gastas. Agora, aqui estou, a meio da história ou no principio de mais uma etapa, de mais um capitulo em que a minha vontade é detentora das letras que escrevo, das linhas que acrescendo na multiplicidade de tantas outras que vivem

Apenas palavras...

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Peço desculpa pelo texto de hoje mas o tempo é pouco e, pelo menos, deixo-vos um pouco de amor. Sejam felizes por favor. Beijos e Abraços. És fogo, vida que arde, rio que corre, som que ecoa, Piano que me enche de vida, areal da praia em noite de Verão. És mar e eu maré, és rocha e eu a onda que te beija em movimentação agitada. És sangue que corre em mim, sombra da minha pele, És gaiola e eu a liberdade que se perde no teu corpo. És sol que irradia pelas vidraças da janela, És a manhã que me faz sorrir e eu sou o olhar que habita em ti. És folha de papel em branco, eu sou as linhas que te percorrem, És a personagem principal do meu conto e eu sou a história que vive eternamente em ti... Dá-me vida, dá-me história, eu dou-te continuação, a continuação de uma eternidade que não vive em instantes, que se ancora a momentos...

Tu(do)...

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Escuta-me, Ouve o sentir, o querer, o desejo de te ter. Escuta-me em silêncio, numa melodia contrastante, Escuta-me, apenas ouve-me. Lê-me, nos olhares cruzados, nos sons cantados, Lê-me as palavras, decifra-me a alma. Escuta-me, escuta o bater deste meu coração, Vida repleta de sonhos, projectos em forma de canção, Olha-me nos olhos, lê-me o pensamento. Escuta-me, Apenas escuta-me nas noites em que te deitas, nos dias em que dúvidas, Sente-me, perto, agora, sempre. Ouve-me, ouve estes gritos mudos que te chamam sem fim, Escuta-me um momento, Agarra o firmamento, Sente o meu sentimento... Espero-te aqui, ali ou noutro sitio qualquer mas espero-te, espero-te assim, sem fim...