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A mostrar mensagens de abril, 2013

Palavras de fim de tarde...

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Não procures demais em quem te dá de menos, Não te percas no tempo, não te fintes nos sonhos, Não sejas igual a tudo, preserva a tua diferença, Não tenhas medo de errar, erra quem arrisca. Não sejas de meias palavras, de meios amores, de meios sim´s, Não sonhes pequeno, não tenhas medo da mudança, Não pares numa vida que está, constantemente, a mudar, Não fiques calado(a) quando tens de falar. Não fiques sentado(a) à espera que a vida mude, Não aguardes o momento certo porque és tu que o tens de criar, Não fiques pela suposição se sabes amar, Não imagines um beijo sem nunca o provar. Não penses ser menos de um mais que tanto és, Não finjas ter o que não tens, Não procures na vida apenas ganhar, Não baixes a cabeça se uma história não resultar. Não aguardes uma vida inteira por um sinal, Não desistas de ti só porque algo correu mal, Não sigas outros caminhos se apenas um te faz feliz, Não tenhas medo de amar e se amas, diz! Não ouças os outros n

Era preciso isto Portugal?

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É com exemplos como estes que eu defendo e digo que nós, portugueses, não vemos nem valorizamos os talentos que temos em Portugal. Somos um povo com tanto para dar, com uma cultura e tradições difíceis de igualar e, em vez de preservarmos, deterioramos a cada dia aquilo que temos de melhor. Falo em “nós” mas todos sabemos do que aqui falo, desta fraca aposta na cultura, na educação, na saúde e em tudo o que aufere uma melhor condição de vida para todos os que, ainda, saliento, ainda conseguem sobreviver neste país. Engraçado, mas não tem graça nenhuma que, para sermos valorizados, para conseguirmos um trabalho que revele as nossas competências, para conseguirmos formar uma vida, temos de sair deste nosso Portugal, largar aquele lar que conhecemos mas que, infelizmente, não dá oportunidades a ninguém. Este post, hoje, fala um pouco do meu descontentamento mas, ao mesmo tempo, do meu grande orgulho ao ver portugueses a seguirem os seus sonhos, a arriscarem-se um pouco mais, a darem mai

Simples(mente)...

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Hoje tirem um pouco de tempo e leiam, coloquem a música e deixem-se ir pelas palavras. Sejam felizes, façam alguém feliz também. Hoje irei passar pelos blogs, desculpem a minha falta de tempo :) Pedias um pouco de tempo, um pouco de tempo de uma história em constante mutação. Eras homem, coragem de leão, corrias o mundo e o mundo revelava-te os caminhos. Sonhador, sonhador e criador de um mundo imaginário em que a felicidade percorria a palma das tuas mãos, em que o sorriso era sinal do nascer de mais um dia de sol. Entre mil folhas e sombras, desviavas-te de atalhos, seguidas nas avenidas das tuas verdades e ouvias apenas a voz do teu coração. Eras simplicidade mas ao mesmo tempo a complexidade de um beijo dado à beira mar, numa noite de Verão, num dia solarengo de Inverno. Entre sonhos e fantasias, escrevias a tua história, amavas à tua forma, lutavas pelos ideais que um dia tinhas herdado de quem te mostrou que a vida feita com amor tem outro significado. De olhos brilhantes e

Palavra(s)...

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Hoje apenas se escreve um pouco de sentir, Um sentir diferente, que vai para além de sonhar, Sonho que me faz seguir, caminho que me faz lutar, Lutar por uma vontade, lutar por um existir. Aqui, hoje, não se esperam as grandes vitórias, Vitórias almejadas num tempo atrás, Atrás ficam as recordações de um passado, Passado que se perde no meio de um presente vivenciado. Vivenciadas são as memórias que ficam, Ficam os sabores de um homem em construção, Construção de uma vida repleta de verdade, Verdade de um sentimento que cresce na sua simplicidade. Simplicidade revestida de força, Força que move mundos, que quebra a maior barreira, Barreiras transpostas em direcção a um futuro, Futuro vivido num olhar de uma guerreira. Guerreira que chama mesmo sem chamar, Chamar intenso que grita num silêncio que se faz quebrar, Quebrar de amor que o meu corpo faziam prender, Prender de sonhos que me fazem viver. Viver sentido de quem vive o momento, Momento

Arrisca-te...

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Pega num pouco e forma muito, percorre caminhos, agarra oportunidades e quebra as barreiras do teu próprio medo. Enfrenta tempestades, torna-te numa pessoa de valor e não te esqueças que sãs as tuas verdades que interessam. Preserva o teu coração, não vás pelos caminhos que os outros escolhem, sê diferente e procura a diferença nos outros. Arrisca com vontade, sê ousado(a) naquilo que fazes, humilde naquilo que sentes e torna-te especial, encontra alguém que te dê o valor ao que, verdadeiramente, és. Não te contentes com migalhas, não mudes por ninguém porque, quem te ama, ama cada pormenor do teu ser. Procura, sim, não fiques pelo primeiro amor, pelo primeiro encontro, pelo primeiro sinal, há que viver, há que se saber sentir, há que conhecer a verdade de um olhar, a intensidade de um beijo e a honestidade de um abraço que nos aquece a alma, que nos tira várias noites de sono. Cultiva o que queres semear, mais do que uma vida bem-sucedida, planta uma vida com sentimentos porque, ess

Tanto...

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Ai o que eu queria, queria tanto partir, agarrar nas malas, fugir. Tanto, tanto que queria ver, sentir, tocar, ficar, amar, sonhar, sentir. Tanto, tanto que em tão pouco tempo queria viver. Tanto. Descobrir, correr, aprender, lutar. Tanto que queria, tanto que te quero. Ai, ai como quero sabendo o que é querer, tanto quero que não consigo dizer. Tanto, tanto quero, tanto te espero, tanto te sonho, tanto te digo sem nada contar. Ai como quero, agarrar, beijar, abraçar, amar, respeitar, olhar, sussurrar ou até mesmo cantar. Tanto, tanto em tão simples sentimento, tanto em tão breves palavras. Ai, ai se o tempo fosse espelho de mim eu seria o espelho do teu sorrir, seria um coração livre que o teu corpo iria habitar. Tanto te digo, tanto fica por dizer. Tanto correr, saltar, quebrar, mostrar, diferenciar, sentir. Tanto que sou eu, tão pouco que é todo o resto. Ai como senti, como te sinto, como vejo a tua presença na rua do lado, na esquina da minha cidade. Tanto te quero, tanto te es

Aquelas palavras...

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Grandes são os sentimentos vividos, Sonhos firmes de um homem em construção, São corações repletos de um simbolismo diferente, De quem leva a vida no caminho do coração. Histórias vividas em melodias escritas, Ondas de mar que banham, que chegam a tocar, Excertos de poemas endereçados a um amor, Momentos esperados de quem sabe acreditar. Olhos fechados na imensidão do sentir, Portas abertas para uma alma que há-de vir, Um sorriso, uma breve canção, Amor presente para lá da imaginação. Realidade de um sentimento amadurecido, De um querer intenso, de um futuro prometido, Mãos firmes de quem luta para viver, Manhãs quentes de uma primavera que se pode ver. Proximidade de corpos que se almejam tocar, Fotografias revelantes de um amor por chegar, Corpos arrepiados em sentimentos variados, Olhares vividos, caminhos cruzados... Hoje é o primeiro dia de mais uma etapa, É o viver nas palavras que um dia foram criadas, Aqui encontrei um pouco

Respirar...

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Seguia os caminhos daquela vida meio escrita, complementaridades encontradas em poesias e sinais dispersos num nevoeiro de cegues alheia. Era um novo recomeço, o acreditar de sonhos que outrora pareciam difusos numa dor em peito aberto. Coração vivo, homem entregue às emoções que lhe moldavam o corpo, que lhe deixavam em cada traço do rosto uma história com tanto por contar. Caminhos inversos, destinos incertos, chão que se pisa com a firmeza de um acreditar, porque quando a vida se assoma à janela, depende apenas de nós a saber agarrar. A canção tocava ao longe, longínquas eram as águas que passavam banhando os pés de quem se afirma sentimental. Homem vivido, escrito nas paredes de Lisboa, em versos ou em grafitis coloridos na paleta de um artista que representa a sua arte no minimalismo de um descobrimento. Antagonismos de quereres, pessoas que voam pela vida sobrevivendo nas linhas da sua história. Outras, outras apenas agarram aquilo que pelo chão anda, aquela simplicidade de rel

Prazeres...

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São intempéries da alma, estados de ansiedade, Peles eriçadas e uma vontade de agarrar, Beijos dados, promessas em forma de verdade, É desejo carnal de quem sabe amar. Poesias escritas em roupas caídas belo chão, São gestos e gemidos cúmplices de um desejo ciente de paixão, Ele e ela, despidos de tudo o que os mascara, Olhares dispersos, sons intensos numa cama que amarra. Promessas deixadas para uma outra ocasião, São finos toques e sussurros de uma alma repleta de tesão, Lençóis espalhados, vidas vividas, Desejo morto em doces mordidas. Silêncios irrompidos pelo som do prazer, Corpos quentes em instantes de lazer, Uma janela fechada, um cheiro no ar, Naquele dia viveu-se o momento de uma história por continuar. Inconfessáveis desejos ditos em segredo, Um passo dado na quebra do medo, Homem e mulher delineados nas curvas de um momento, Sexo em forma de paixão, recordação que paira no firmamento...

Simple Words...

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A garra-me, aperta-me junto ao teu peito e leva-me daqui – disse ela em tom sereno. Os dois, em cumplicidades inexplicáveis aventuraram-se naquele caminho, naquele mundo desconhecido ao olhar de tanta gente. Gestos ternos de uma cumplicidade  perceptível  nos sorrisos de quem ama, naquela força voraz de quem enfrenta o mundo para realizar os seus sonhos. Ele, ele falando baixinho segreda-lhe ao ouvido que lhe iria segurar na mão, que a vida sem ela era em vão e que os sonhos sem serem partilhados eram uma doce ilusão que não queria viver. Amores vividos, em que as pessoas enfrentam marés, tempestades, amores reais de pessoas, ditas, banais, mas que fazem acreditar, que fazem-nos seguir em frente sabendo que amanhã será o resultado de tudo o que fazemos hoje. S entia-se o cheiro a café, era mais uma manhã igual a todas as outras, mas diferente no seu simbolismo. Os cafés da cidade enchiam-se de gente apressada numa corrida para mais um dia de trabalho e eles, no meio de toda agitaçã

Aquela carta...

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Ao som de “the imortal lend”: S ublimemente o coração chamava o teu nome, entre passos descompassados e sinfonias gritantes, tudo  reflectia  algo que crescera dentro de mim, algo que não era mais do que um ser crente, que sonhava independente do olhar em que te via. Num instante, por simples momentos apenas, reflexos e imagens distorcidas mostravam um caminho há muito almejado. Era a mudança a entrar numa vida meio vivida, uma mudança que se entregara ao sonho que outrora era presença assídua nas noites deste homem que sou. Sonhos reais em que me perco para me encontrar nas marés do teu sentir, naquele olhar terno que espelha uma forma de ser diferente das outras, distante de todas as réplicas em que tu não te encontras. Secretamente emanam sinais de mim, pequenas confissões ditadas à média luz de um luar de primavera. É a primavera em flor, aquela mesma flor que te coloco no cabelo num projecto eterno em que a história não é efémera como tantas outras que desconhecem o que é lu

Chega(s-te)...

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Sentei-me por momentos e coloquei um copo de bebida na minha frente, em fracções peguei de um cigarro, acendi e vagueei naquela mistura de emoções. Sentia em cada poro da minha pele o sentimento que me prendia aquela imagem, a tua imagem. Engraçado como estes momentos revelam um caminho que há tempos pensava não percorrer. De repente, num passo como se de magia se tratasse, começa a tocar aquela música, aquela que associo a tanto tempo deste tempo em que me perdi no teu olhar. São reflexos, reflexos sentidos no olhar e naquele arrepiar da pele que tem o dom de suster a minha respiração por breves instantes. Não procurei respostas porque não as quero ter, não procurei justificações e muito menos significados, o que procurei, foram boas memórias, aquelas que me entram nos sonhos e fazem-me acordar com um sorriso diferente dos que conhecia anteriormente. Hoje encontro-me a ter uma conversa comigo mesmo, um monólogo simplificado, sem imagens  abstractas   ou ideias pré-compradas. Nesta s

Confesso amor...

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Olhares cruzados, Corações unidos, Instantes vividos, Momentos partilhados. Amores em forma de sonho, Sonhos que uniam corpos, Almas distantes unidas no sentimento, Sentimento lutado em dias de contentamento. Claridade trazia pelos raios de sol, Praia deserta numa manhã de primavera, São passos firmes de quem sente amor, Histórias incompletas de um momento duradouro. Crente de vida e de verdade, Beijo sentido em poema roubado, Instante de desassossego numa vontade de ter, Rosto conhecido em traços de quem consegue ver. Silêncio que fala em melodias sentidas, Compassos descompassados de intensas batidas, Janela aberta com vista para o amar, Sou quem te espera num abraço apertado por dar. Vida em forma de epopeia galopante, Correria de dias em que o sentimento permanece em palavra ecoante, Um sol poente em que tanto fica pro dizer, Há coisas que não se dizem, que apenas se podem ver. Voraz destino traçado por escolhas, Contos contados

As minhas palavras de hoje...

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E scarlate este meu sentimento voraz, esta carta escrita sobre montes erigida em que a tua alma almeja tocar. Coração gritante, epopeia de aventuras e lutas travadas no antagonismo delineado entre o reio de avançar e a intensidade do sentir. Criança espelhada em sonhos presentes, um homem que viu crescer o amor dentro do seu peito, dentro de um mundo em que as palavras ecoam nas melodias sobrepostas que retratam vidas que poderiam ser nossas. É o momento parado, a espera de um reflexo em que o olhar ateste toda uma verdade, toda uma complementaridade de tantas coisas, que tão pouco são explicadas. Amores cruzados, cruzados destinos que arrastam corpos por entre a multidão cega que não vê o sentir, corações verdadeiros que se distinguem dos demais em desejos carnais que se ancoram em histórias eternas na memória de quem as vive. Simples toques, simples diferenças que diferenciam pessoas, que fazem com que cada alma tenha a sua essência e que cada essência cative uma outra pessoa. Nada

Acreditar...

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Por momentos era apenas uma  sensação  diferente das demais. Acordei com um brilho no olhar há muito tempo não sentido, uma sede de vida que me levava para o varandim daquela casa em que me sentei a admirar toda aquela vista. O sol hoje tivera chegado bem cedo e, a minha insónia matinal, arrastou o meu corpo pelo jardim circundante. Era apenas mais um dia, mas um dia diferente, um dia em que o rumo parecia bem definido nas linhas do meu projectar, em que o sentimento que tivera posto à prova se revelava bem mais forte do que eu alguma vez pensara. Olhando fixamente para um bailado de pássaros livres pensei em juntar-me àquele  contemplar  de vida, àquela estranha forma de viver em que o coração dita o rumo de uma história escrita apenas pela nossa vontade. Sorri, por momento esqueci-me de tudo, parecia que a história começara a ser escrita ali mesmo, sem um passado que faz prender e sem reflectir demais num futuro. O que, apenas, contava era o dia, aquele dia diferente e isso, isso,

O meu eu em mim mesmo...

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Dê-me um pouco de caminho que eu sigo traçando o meu rumo, dê-me um pouco de sorrisos que a minha felicidade, fomento eu, em tudo o que faço, dê-me um pouco de amor que eu, com ele, farei a minha história eternizar-se nas batidas do meu próprio coração. Não peço demais, não peço o que não quero, apenas vivo segundo esta estranha forma de vida em que tudo se torna reflexo de um sentimento maior, que não se explica, que não se compõe, que não se inventa. Aqui, aqui e agora, vive-se as horas em que a liberdade percorre as minhas veias, em que os sonhos guiam-me numa mistura de reflexos invertidos ou até mesmo de fantasias esboçadas em olhares confessantes. Não sou de me guiar pela instabilidade, de naufragar em praias distantes, de esperar por instantes sem nada de mim dar. Agora, agora sigo por nesta minha terra, sentindo a firmeza dos meus pés e a vontade que agarro com estas minhas mãos. Homem que sou, criança que fui, tanto mudou mas em mim tanto ficou, ficou este ser despido de tan

Rotas...

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S entei-me por um pouco com aquele copo de um whisky que tivera encontrado na garrafeira de casa. Sinto que tudo esta a mudar ou então é a minha visão do mundo que se tivera alterado nestes últimos tempos. Passaram-se tantas coisas, tantos encontros e desencontros, tantas vitórias e derrotas, tantos sonhos vividos, outros adiados e uns tantos que deixei para trás, que se torna inevitável que tudo não tenha surtido algum efeito em mim. Hoje parece o recomeço de mais uma etapa, sinto que as minhas forças se tornam canalizadas para um outro caminho, para um terreno cultivável em que os meus projectos podem crescer conforme o cuidado que tiver com eles. Há uma mudança patente nisto tudo e, agora, vendo o mar e bebendo este copo, vou  reflectindo  e projectando no imaginário, tanto que irei viver em detrimento do que nem sequer foi vivido. São tempos de mudança aliados a um amor, um amor apenas meu e que tem o dom de dar significado numa vida meio cheia, numa vida que pretendo ver a trans