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A mostrar mensagens de agosto, 2013

Hoje fala-se desse Bicho que é o Amor...

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Pensas que j á viste o mundo mas acabas por ver que, a cada dia, descobres uma coisa nova. É este sentimento de mudança que eu gosto, é esta forma despreocupada de ver o mundo lutando pelo que se quer e esperando alcançar sem ansiedade. Gosto, gosto de ver pessoas que arriscam, pessoas que d ã o de si, pessoas que amam por elas mesmas e ponto final. Nunca haver á nada melhor na vida do que quando suspiramos por um outro alguém e, com isso, sentimentos uma adrenalina tal capaz de nos tirar o sono. As grandes chamas ninguém apaga, aquelas chamas que sentimos poucas vezes na vida ou, ent ã o, apenas num momento, com uma determinada pessoa. Sejamos sinceros, todos gostam de ser conquistados mas sabem, todos temos de saber conquistar também, lutar um pouco mais. N ã o me digam que têm de ser sempre os homens a dar o primeiro passo porque o que um homem gosta é de uma mulher determinada! O grande problema dos humanos é procurarem demais e acabam por n ã o ver o que têm perante os s

Chamam-lhe vida...

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Chamavam-me livre, um nome comum numa multid ã o t ã o incomum. Sou assim, um p á ssaro em que as asas n ã o tiveram sido cortadas pelo tempo, cortadas por um outro alguém. Dono de mim, sou dono do meu pr ó prio existir, hist ó ria que me corre nas veias, sonhos que me preenchem o imagin á rio. Secretamente escrevo de mim, de ti, de n ó s e, desta forma, aproximo os nossos corpos em melodias antag ó nicas de um ter e n ã o ter, de um sentir ou de um esquecer. Corro por entre vidas, atravesso destinos, sou  fragmentos desfragmentados ou confiss õ es silenciosas percept í veis pela inteligibilidade de quem sente como forma de express ã o. Tela pintada, rabiscos escritos em cadernos repletos de tudo. Sou mar, apenas e somente á gua, maré que arrasta, ondulaç ã o que beija, areal que te vê passar. Sou tudo isto, um copo de á gua ou  um gim t ó nico com um sabor intenso a lim ã o. Sou teu ou ent ã o sou a liberdade pura de quem ama sem se prender...

Na tua Janela...

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Os dedos percorriam as paredes de casas baixas, os pés, esses, arrastavam-me o corpo por entre ruas e esquinas até à tua casa chegar. Olhei, espreitei pela janela do teu quarto e esperei que a luz acendesse. Acedeu! – pensei eu com um sorriso no rosto – Fiquei ali, à espera que viesses ver a lua, mesmo sem conhecer os teus rituais senti que vinhas à janela e que olharias para aquela rua estreita feita de calçada polida. Sentei-me à porta de uma casa que ficava de frente à tua, sentei-me rabiscando um caderno repleto de frases feitas endereçadas a ti, de poemas e de canções incompletas prontas para serem cantadas por um trovador de histórias que falam de amor. Sentia-te, não me perguntes como porque nem eu quero saber, quero apenas sentir-te, quero apenas ter-te em mim. As horas foram passando, em cada minuto que passava o corpo parecia desencadear uma sequência de movimentos que deixavam a minha face rosada, não sei se podemos chamar isso de amor mas eu nem quero pensar porque pen

Sinfonia...

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Sentia o teu beijo nos meus lábios, dedilhava o piano que tinha na sala e recordava este Verão em que o teu amor cresceu em mim. Fiquei ali a imaginar, numa mistura de vontade de agarrar-te, num sonho de melodias lentas que percorrem o teu corpo, que focam o teu sorriso. Conseguia ver-te, consigo observar-te nesta dispersão de sentimentos que fazem-me sentir um homem de sorte. Sinto-me, neste momento, no paraíso, neste paraíso que chama a tua presença, em voz baixa, segredando-te ao ouvido, acariciando-te o rosto. Consegues ouvir-me? As minhas músicas estão tão perto da tua casa, nestas ruas feitas de calçada em que depositamos tantos sonhos de crianças que amadurecem com a nossa forma de querer. Quero-te, quero-te neste momento aqui mesma, agarrada a mim, sentada neste banco partilhando um copo de gim com uma rodela de limão. O aroma doce permanece no ar, o calor desperta-me para ti e o meu peito, o meu peito compõe letras sem fim chegando a textos que falam tanto de nós. Sussurr

Uma carta em teu nome...

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Ouvia-se ao longe o barulho dos carris, era hora, hora de sairmos por aí, de sermos pássaros livres sem direcção, sem destino. Lentamente segurei a tua mão, sentia o pulsar do teu peito num sorriso que me prendia o olhar. Era hora, hora de fugirmos para um refúgio apenas nosso, para um paraíso desenhado à medida do nosso sonhar, à medida do nosso amor. Sem receios ajudei-te a subir o comboio, tinhas um vestido de cor escarlate e, no cabelo, uma flor, uma margarida que te tivera roubado de um quintal no caminho até à estação. Chamam a isso magia, uma magia que nos aliena da realidade, do betão da cidade, da falta de paixão pelas pessoas. Eu prefiro chamar sentimento, um sentimento partilhado entre melodias e palavras escritas em versos que falam de ti, que falam de nós. Partimos, e tu, debruçando-te sobre a janela colocaste o teu cabelo ao vento, senti o aroma doce do teu perfume. Soube naquela altura que tinha feito a escolha certa, que tinha seguido o meu coração e aqui estávamos,

São palavras de um dia cansativo...

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N ã o escolhas ser apenas um rascunho, um velho papel rabiscado em que as aventuras s ã o mais do que as hist ó rias que possas contar. N ã o queiras ser uma peça de teatro num lugar que ninguém assiste, que ninguém p á ra para ver e em que, o cartaz, mal se lê pela cor debotada de uma vida se cor. N ã o queiras pertencer às paredes da tua casa, um tijolo que permanece imp á vido, parado num tempo que avança por ti. N ã o queiras ser apenas um fim, n ã o queiras ser apenas um, um no meio de tantos. N ã o queiras ser silêncios duradouros, tempos sem amor ou amor somente vivido por ti. N ã o queiras ser menos que ninguém, n ã o queiras ser o princ í pio do fim. N ã o queiras ser hist ó ria inacabada, meio sorriso ou meia palavra. N ã o queiras perder antes de lutar e nunca, mas nunca, queiras ser o calar de um grande amor. N ã o queiras ter sempre raz ã o, n ã o queiras ficar sozinho, n ã o escolhas ser de ninguém. N ã o prendas a tua liberdade, n ã o finjas ser o que n ã o és, n ã o en

A tua parte...

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O olhar perdera-se no meio das palavras caladas. S ã o gestos mudos, mundos à parte em que eles se encontram, em que fundem melodias na percepç ã o de silêncios que tanto falam. O brilho toma conta do rosto de ambos, ambos abraçam-se no meio da multid ã o, num gesto t ã o pr ó prio, num gesto t ã o deles. S ã o segundos dispersos no meio de uma hist ó ria em construç ã o, é o beijar, o tocar, o cuidar de ambos, o preservar de um presente que almeja ver-se num futuro real. D ã o-se os passos seguros, riscos que se correm quando se faz arte na interligaç ã o de sentimentos que se expressam em forma de amor. Minimalismos de coisas que tanto dizem, momentos simples, simples como a á gua do mar que lhes banha os pés numa noite de Ver ã o. Existem vidas assim, vidas que despertam num clique, que crescem de forma t ã o natural no peito de quem sente para além do ó bvio. Gosto de acreditar nisto porque, na verdade, cresci vendo, no amor, n ã o mais um caminho mas, sim, o caminho que d á s

Hoje falo de nós, Homens...

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Dizem que os homens n ã o sabem amar, que n ã o sabem sentir ou até mesmo que os homens s ã o todos iguais. Dizem que todos n ó s n ã o procuramos relacionamentos, que somos adeptos de aventuras ou que desejamos uma mulher pelo seu corpo. Dizem que somos amantes de n ó s mesmos, que o nosso desejo é satisfazer as nossas necessidades e que as mulheres, para n ó s, n ã o s ã o nada mais que um tempo aproveitado e largado fora. Dizem que os homens s ã o uma “merda”, que n ã o sabem cuidar, que n ã o sabem respeitar e que têm o instinto de traiç ã o no sangue. Dizem que os homens n ã o sabem esperar, que n ã o sabem escutar, que os homens n ã o sabem falar. Dizem que os homens s ã o brutos, casmurros, tortos, que os homens s ã o homens e, que ao o serem, n ã o s ã o mais do que um engano que fere os coraç õ es das mulheres. Ora sejamos sinceros, ninguém é igual a ninguém e se dizem que os homens s ã o todos iguais ser á que as mulheres também n ã o o s ã o? Ora aqui fica uma quest ã o. N

Sinal...

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Vinha com o seu melhor sorriso, saberia que era um dia diferente, um dia em que a sua hist ó ria escrevia mais um capítulo resultante de uma escolha t ã o sua. Em passos acelerados, percorria as ruas estreitas em direcç ã o ao mar, estava uma lua t ã o diferente e, a mesma, reluzia toda a sua luz nas ondas que se avistavam ao longe. Era um tanto vivido nas emoç õ es que fazia tremer o corpo, era uma multiplicidade de segredos desvendados ao olhar de duas pessoas, de dois seres que se aventuravam nesta arte de viver. Chegado à praia sentia a presença dela mais pr ó xima, sentia que o mundo se reduzia a um s ó momento, àquele esperado por tanto tempo, em tantos adiamentos reflexo de um receio de errar. Nada é erro quando se fala em amor, nada é certo ou errado quando algo nos faz felizes, quando algo nos faz sorrir de forma natural, permanente, veemente. Sentia-se um aroma doce no ar, a multid ã o por ali andava mas, as vozes, calavam-se para contemplar um momento t ã o ú nico no mei

Despe-me...

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Despe-me lentamente, no silêncio das palavras e na cumplicidade do olhar, Despe-me, agora, sem demora, que outrora eu rendi-me ao teu ser. Despe-me, num beijo roubado, num abraço apertado, num desejo saciado, Despe-me, intemporalmente, loucamente, ou ent ã o suavemente. Despe-me, no escuro, na claridade que passa pelas cortinas, Despe-me os medos, despe-me as d ú vidas, cobre-me de vontade. Despe-me as roupas, as barreiras e eu confesso-te o meu ama r, Despe-me no tempo que eu dispo-te em gestos c ú mplices. Despe-me, desta vez, outra talvez ou ent ã o para sempre, Despe-me hoje porque o amanh ã n ã o saberemos como ser á . Despe-me, provoca-me, faz-me querer-te ainda mais, Despe-me, numa palavra, numa melodia ou num sonho sonhado de olhos abertos. Despe-me, no areal, numa noite ao luar, despe-me, n ã o s ó de roupa, de vontade de te ter. Despe-me, chama-me, h á tanto que te espero que tanto aumenta por ti, Despe-me, fica em mim, eu cubro-te de tudo o qu