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A mostrar mensagens de dezembro, 2013

2014...

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Em todos os fins de anos apresentam-se listas, apresentam-se vontades, são pedidos desejos. Em todos os fins de ano, procura-se uma nova oportunidade, tenta-se rasgar os capítulos piores e reinventar conceitos como os de “amor” ou de “amizade”. Com o fim do ano inicia-se um novo ciclo, voltamos a reescrever umas aventuras e a projectar uma inúmera listagem daquilo que,  impreterivelmente , pretendemos seguir. Despedimo-nos das velhas roupas, dos maus hábitos e embriagamo-nos no álcool entre amigos, entre conhecidos e aquelas outras pessoas com quem nos vamos cruzando pela rua. Neste dia somos verdadeiramente loucos, não pensamos tanto e, com isso, abstraímo-nos daquilo que aconteceu, durante o ano, e que nem sequer queremos mais recordar. Depois vêm as doze badaladas e, com elas, o sentimento de saudosismo, do que já passou e daquilo que nem agarramos, que nem fizemos nada para ter na nossa vida. Ai lamentamo-nos, o álcool também ajuda a esse estado e, lá ficamos todos, nostálgicos a

"Amo-te..."

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É engraçado ver o amor hoje em dia, os caminhos que ele toma, as facetas que ele assume. Tantas são as pessoas que dizem querer ser amadas e amar mas, no fim de contas, acabam por viver de aventuras e de relações fáceis, acessíveis ao toque de uma simples mensagem trocada. Hoje em dia, não se sabe amar ou então, ama-se o mais fácil, a imagem, o corpo e o resto não interessa porque, o que se procura é um aglomerado de conquistas que servem para subir no ranking de popularidade. Vê-se por todo o lado a palavra “amo-te” colocada ao expoente da loucura, diz-se amar e nem se sabe o que isso é e ama-se no dia seguinte de conhecer a “tal pessoa”. Mas que caminhos estamos nós a seguir? Depois surgem os românticos, os jovens que se encontram “casados” nas redes sociais e que tatuam os nomes dos seus “mais que tudo” pelo corpo, como sinal de amor, como prova da sua grande paixão. O tempo passa e as coisas mudam, os “casamentos” terminam em pouco mais de uma semana e as palavras escritas, na pe

5 minutos...

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Agarro o teu corpo com firmeza, com delicadeza, fazendo amor sobre aquela mesa, naquela sala, naquele chão. Digo-te palavras sentidas, em suaves mordidas, percorro o teu corpo em beijos, desejos. Deixo-me ir pela sinfonia dos teus espasmos, pelo contorcer do teu corpo, moldando a tua pele na minha, sendo um louco, louco por ti, pelo teu corpo. Perco-me no sorriso da tua expressão, nos olhares que pedem mais, no presente daquele colchão, em actos de desejo, de paixão. Saciamos a vontade no meio de  dialectos  gastos, de ternuras e de factos, agarro-te com força, juntando-te a mim, numa ânsia sem fim. Saboreio a tua pele, o beijo que me dás, sem voltares atrás, sem pensarmos no amanhã. Ficamos, assim, imunes ao tempo, ao mundo que fica da parte de fora daquelas janelas, perdemo-nos os dois, jogamos o futuro para depois, rimos como poucos, somos eternos, somos loucos. Amo-te em cada expressão, em cada despontar da minha tesão, em cada forma de  reacção  quando se fala em assuntos do cora

Definição de Amor...

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As mãos pediam mais, pediam tanto, pediam tempo. Ele sorrira, olhara o horizonte, fintara o destino e amava-a, a todas as horas, em todos os bilhetes rabiscados. A vida tivera feito dele carne, carne que sente, coração que manda, pensamento que vai, sonhos que o acompanham. Percorrera o mundo todo na procura da definição de amor, por entre ruas rabiscadas, travessias abandonadas, praias desertas, oceanos turbulentos. Não encontrara nada, não ouviu as respostas a tantas perguntas e, muito menos, escreveu a definição no seu corpo. Os tempos passaram, as ideias sofreram alterações e, o que era verdade, revelou-se passado e ele, ele avançou. Foi no acaso que um dia encontrou um desconhecido na rua, um homem gasto pelo tempo, enrugado de aparência e desbotado pelos caminhos seguidos. Foi esse homem, esse ser que tantos viam e que nem paravam para o ouvir, que lhe disse uma frase que o marca até hoje, que o fez ver a vida de outra forma. “Jovem, não queiras encontrar o amor, ele não se en

Insónia...

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As palavras ficam caladas, cravadas na garganta, presas nos dedos. Os sentimentos voam, percorrem-me o corpo, fazem-me desconhecer a minha vontade, contrariar o meu pensamento. Fico no silêncio, nas frases escritas, nos sinais intermitentes, nas fotografias que me falam de ti. Estás no alto, agora andas por lá e eu não sei se olharás para o lugar onde me encontro. Não sou de grandes coisas, confesso, sou de amores pequenos, de sonhos reais, de paixões simples em que, o complicado, complica-me o peito e em que, o peito, vai-me falando de ti de uma maneira que me é estranha. Algumas coisas mudaram e eu, apesar de gostar da mudança, gosto que ela surja na estabilidade e não na inercia do desconhecido. Falo em lutas mas, tantas são as vezes, em que não me aventuro por esses caminhos escuros que me cegam os olhos. Vou pelos sentidos e, como sempre moldei a minha vida pela surpresa, deixo-me ir, sem maré, sem barco, apenas com uma mala cheia de recordações e um monte de ensinamentos que não

Âncora...

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Eram vida que escorria pelas mãos, sentimento, presente, vivo, ardente. Eram tudo no silêncio do momento, nos olhares que se cruzavam, num lugar, num instante, numa vila com cheiro a mar. Eram tudo e não eram nada, permaneciam na espera e era, nessa mesma, que se perdiam em sonhos e imagem  nocturnas  trazidas pela insónia de quem sabe amar. São mar, pássaros livres que gostam de se aninhar, são porto de abrigo, ancora, são vida em frases escritas pelos dedos dele. Em tudo o que são desconhecem-se na imperfeição, são seres misteriosos e, mesmo com todo esse desconhecimento, conhecem-se, não de hoje, não de ontem mas de um tempo em que o tempo nada contava. São as vozes da gente que descende de pescadores, são narradores, exploradores, sonhadores. São um tanto em tanto que ambos calam, são o desconhecimento dela, são todo o amor que reside no peito dele, agora, nesta hora e numa vontade de lhe beijar que o devora...

Mar...

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Sentira toda a liberdade a correr-me no corpo, por momentos, fiquei apenas eu, no meio das pessoas, divagando nos pensamentos e nos momentos vividos no último ano. Tanto mudou, tanto se alterou em tão pouco tempo e eu, eu, estava mais uma vez ali, naquele lugar meu, numa terra que vive entranhada na minha pele. Senti-me vivo, desnudo de tudo e entregue ao tempo, àquele mar revolto que estava perante o meu olhar, tão vivo em cada veia e filamento do meu ser, de um ser com sede de vida. Fui personagem principal, sem discursos nem guiões, entregue à aragem forte da altura, à grandiosidade de tudo aquilo que parece pertencer-me desde sempre. Hoje vi o mar e todo ele habitou nos meus olhos... Fotografia pessoal

Um Bom Natal...

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Neste tempo, não sejamos pouco, não sejamos nada. Neste tempo, olhemos com olhos de ver, lutemos, constantemente, deliberadamente como se não houvesse mais tempo. Neste tempo que nos percamos nos sorrisos, no calor familiar, na mesa, nos doces. Que aprendamos que a vida é um minuto e que é, nesta altura, mais do que nas restantes do ano, que podemos ver que somos felizes, porque temos quem nos  acompanhe, quem nos ampare as quedas. Desejo-vos a todos vós um Natal em GRANDE, que sejam felizes e que, de igual forma, façam os que vos rodeiam felizes também. Hoje é um bom dia para começarem mais um projecto que se irá desenvolver pela vossa vida. Arrisquem, tentem, agarrem, cuidem e, sobretudo, AMEM...

Passatempo...

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Como estamos em época de Natal, hoje deixo-vos um passatempo que está a decorrer num blog do qual sou seguidor. No blog "Gravata sem Regras" sorteia-se uma linha completa masculina da Yves Rocher. Para acederem basta clicarem  AQUI :)

Quero-te...

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Hoje deixo-vos mais um post, dos tradicionais “Quero-te” que algumas vezes vou deixando por cá... Quero-te, uma e outra vez, quero-te agora, quero-te de vez. Quero-te amar, despir, cuidar. Quero-te, a todas as horas, nas palavras escritas, nas lutas travadas, nas ruas frias, nas noites geladas. Quero-te agarrar, tocar, pegar, agora, nesta hora, sem demora, que esta vontade me devora. Quero-te, presente, ardente, quero-te simplesmente, quero-te carente. Quero-te no meio de tantas outras, no meio de tantas aventuras, quero-te na minha história, cravada na minha memória. Quero-te, quero-te de forma consciente, dormente, quero-te constantemente, de forma permanente. Quero-te, quero percorrer o teu corpo, deslizar na tua pele, morder os teus lábios, sentir o sabor a mel. Quero-te de forma desenfreada, só tu e mais nada, quero-te a meu lado, ser o teu príncipe encantado, ser o teu porto de abrigo em qualquer lado. Quero-te, nas aventuras, nas manhãs de verão, nas viagens, nas ternuras. Qu

Solteiro...

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Procura o que queres, luta pelo que desejas, vive uma aventura, outra, vive o teu tempo, a tua liberdade, as tuas escolhas. Vive o teu presente, esquece a imagem do futuro e não te prendas a estruturas que te digam quem deves amar. Fica mais um tempo, sai a noite inteira, chega a casa de manhã, deita-te com um sorriso no rosto. Agarra, beija, abraça, fica, quando o teu tempo chegar, sai, e depois volta, mais um tempo, mais cinco minutos. Aproveita cada segundo da tua forma de ser, solteiro, aventureiro, marinheiro. Navega por aí e, só quando encontrares um porto de abrigo que te cative, permanece, porque um homem gosta de navegar mas, ao mesmo tempo, sabe cuidar daquilo que possa chamar de seu. Enquanto se é solteiro, temos sempre tempo para descobrir o que nos faz bem, onde estamos bem, quem nos faz verdadeiramente bem...

Carne-Coração...

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Era um turbilhão de desejo que entrara dentro do corpo dele, um vendaval de emoções, um sorriso, um corpo de mulher. Tivera entrado sem pedir permissão, sem que as janelas tivessem abertas, entrado pela porta, forçando a fechadura. Há muito que os ventos sopravam ao sabor das ondas, ele esvoaçava, por aí, entre caminhos percorridos e outros tantos por percorrer. Não era feito de pré-noções, falsas convicções e nunca se guiava pelos padrões. Ele, ele respirava vida, em cada artéria do corpo, em cada correria do sangue que lhe corria pelas veias. Ela invadiu-o, embateu contra o seu peito de forma voraz, ficando na paz, naquela mesma que ele procurava no seu dia-a-dia. Ele esperou-a, atravessou rios, pontes, oceanos, era feito de carne e, nessa carne que emergia da sua pulsação, fazia dele coração que moldava-se ao amor que sentia. Um dia ele descobrira que a vida era mesmo assim, ou se lutava, ou se perdia, ou se dizia ou, incorríamos no erro de seguir sem ter. Nunca foi feito de outros

Perfeita imperfeição...

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Sentia no seu casaco o cheiro dela, aquele perfume doce que não conseguia descrever, que não conseguia igualar. Sorrindo olhou um pequeno bilhete que encontrara no casaco, eram palavras dela, uma surpresa no meio de tantas, um pedaço de calor que estava na mão dele, que tinha o dom de aquecer o seu corpo. O tempo tivera mudado o rumo da história e, nas pequenas coisas, perdeu-se nela, no seu sorriso, no seu ser. Amante de tudo o que era recordação,  coleccionava  momentos, segundos simples em que, a simplicidade, se diluía nas conversas e nos momentos de prazer divididos a dois. Hoje ela tivera, mais uma vez, acompanhado ele até casa, até àquelas quatro paredes do seu quarto em que, em tantas noites, sonhou com o toque, com o beijo, com o sabor doce dela, nos lábios dele, tatuada em vontades de ambos. A noite já caia, as luzes da cidade acendiam-se e o cheiro da lenha, a ser consumida pelo fogo que emana calor, sentia-se no ar. O seu querer intensificava-se a cada hora, amava como nun

Chocolate Quente...

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Enquanto estava sentado naquele café aquecia o corpo com uma chávena de chocolate quente, o Natal tivera invadido as ruas, as pessoas sorriam e desejavam o melhor umas às outras, na euforia do momento, na magia destes segundos. Fiquei ali por uma série de minutos seguidos, numa mistura de vários sons que me despertavam algumas emoções, que me faziam alienar daquelas paredes laranjas e fuschia que preenchiam a imagem daquele lugar. Avistava ao longe as luzes que enfeitavam as varandas, sentia calor, todo aquele ambiente irradiava calor, não só ao rosto que se iluminava mas, à alma que se elevava em outros sonhos. É nesta mistura que começo a imaginar e, nesse imaginário, surgem as histórias de amor que rabisco num caderno envelhecido pelo tempo e pela vontade. Confesso-me como um amante da arte de amar, como um sonhador, um brincador desta forma de viver, um trovador mudo e um confessante silencioso do seu sentir. Gosto de me definir como indefinível, intempestivo talvez ou, então, um

Respiração...

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Em cada filamento dos seus dedos sentia a pele dela, os poros respiravam vontade e os lábios eram tocados em suaves mordidas que pediam mais. O instante era de silêncio, uma leitura de dois corpos, entrelaçados, moldados, aperfeiçoados em espasmos complementares de dois seres selvagens. Sentiam-se, amavam-se no desejo da mente, no acto de prazer de uma nudez deles emanada. Eram sangue desenfreado de uma juventude vivida, em cada recanto do ser, em cada gemido abafado pelas palavras que faziam confissões. Sussurros apenas de dois amantes, numa cama, numa noite fresca em que, as janelas, ficavam embaciadas pela partilha contida entre lençóis, desejo, pele. Acariciavam o corpo chegando à alma, descobriam linhas, paralelas, cruzadas, complementares. Liam-se, na cegues dos olhos, na visão dos dedos, daqueles que percorriam, ambos, que desvendavam segredos. Ali esqueciam-se passados, presentes e nem eram ouvidos os futuros, ali fazia-se história, escrevia-se poesia nas melodias e canções  p

Não deixes o vento passar...

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As palavras cheiravam a calor, ao calor que emanava do corpo dele, que abrigava o corpo dela. Quero-te! Sussurrava-lhe ao ouvido e, num sorriso rasgado, perdia-se no fascínio que ela detinha. Quero-te em cada momento, em cada fragmento, quero-te de forma destemida, desmedida, quero-te aqui, aninhada no meu abraço, partilhando o mesmo espaço. Quero-te numa mistura de dias, nas tuas tristezas e nas tuas alegrias, quero-te nas minhas vitórias, nas nossas derrotas, nas frustrações e nas viagens sem rotas. Quero-te num mar de emoção, nas ruas, no Japão, quero-te entre uma cerveja gelada e uma boa conversa, quero-te como sinónimo de paixão. Quero-te a sonhar, acordado, distante, presente a meu lado, quero-te livre, pássaro que possa ver, quero-te assim, menina em corpo de mulher. Quero-te e querendo-te, desta forma, espero o teu chegar, quero-te poder beijar, quero-te abraçar, quero-te assim mesma, no silêncio da minha voz, no arrepiar da minha pele. Foi então que ambos se compreenderam,

O que se quer...

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Gosta-se de lutas, de mãos que agarram, de sonhadoras, de narradoras, de trovadoras. Gosta-se do sabor doce de um beijo, de um sorriso cativante, de um discurso demorado. Gosta-se de palavras, de mulheres decididas, ousadas, que sabem estar, que sabem perder a noção de tempo, que nos tirem a noção de tempo. Gosta-se de quem se dá por inteira, gosta-se de quem sabe o que quer, que fica por ali, que dá de si, que gosta do calor do nosso abraço. Os homens gostam daquelas mulheres que possam chamar de suas mesmo na liberdade de cada um, uma mulher deles e não uma mulher de tantos, uma mulher que lhes dê uma série de razões e vontades de ficar e não, aquelas, que lhes provocam o ciúme. Os homens gostam das mulheres que se cuidam e daqueles descuidos que surgem na manhã, de um corpo vestido com uma camisa larga, de um cabelo despenteado e de uma despreocupação com a pintura borrada. O homem, nós, gostamos de pequenos pormenores, de quem nos desperta sorrisos, uma companheira de estrada, uma

Parte Integrante...

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Tenho de pedir desculpa pelas últimas postagens, o tempo tem sido escasso mas espero que hoje vos consiga compensar. Tirem um tempo e leiam. Beijos e Abraços e sejam felizes. Foi no olhar dela que se perdera uma e outra vez, no tempestuoso sentimento que detinha nas suas mãos. O sorriso o prendera, os beijos roubados e os sentimentos confessados, naquele lugar, naquele quarto, naquela cama. Eram chama, chama que os aquecia, o corpo, a alma, o coração. Avançavam ao som do jazz, do blues que emanava de uma velha aparelhagem que servia de banda sonora ao seu encontro. Cumplicidades que escorriam pelos dedos de ambos, com sabor a sal, com sabor a uma paixão vivida, sem receio e muito menos pudor. Diziam que era amor mas, eles, não se prendiam a conceitos e muito menos a preconceitos, eram um do outro, naquele momento, naquela hora mas não sempre. Viviam em cada suspiro ofegante das suas almas, em sussurros demorados, em espasmos partilhados, num prazer deles, num vendaval de  concepçõ

Quotidiano...

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O relógio batia as sete e meia da noite, o ambiente era calmo, tal e qual como todas as noites nas ruas de uma vila habitada por pouca gente. Seguia passo-a-passo na certeza, porém, que a vontade era de chegar a casa, de me atirar para cima da cama e descansar mais um pouco. O dia tivera sido agitado, melhor dizendo, toda a semana foi um corrupio de horas a fio, de intermináveis segundos que pareciam não passar. Sente-se nessas horas a pouca liberdade que temos, ou então, a capacidade de nos adaptarmos às rotinas e, mesmo assim, conseguirmos tirar um tempo para fazermos algo que gostamos, no meu caso escrever. Raramente coloco textos escritos na primeira pessoa, textos que retratam o meu  quotidiano  tal e qual como ele é mas hoje, hoje, fica um desses porque não vou falar de amor e de caminhos que poderemos seguir com o mesmo. A semana confrontou-me com uma série de situações, de pessoas e de sentimentos e isso, isso fez-me sentir vivo, sentir que gosto do que faço, que gosto daquela

Rabisco...

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Há palavras que ficam, momentos que marcam, sorrisos que chamam, corações que cativam. Há diferenças e diferentes, há presenças e ausências mesmo estando lá, fisicamente. Há calor e frio, há vontade e até mesmo vazio. Há tudo e tão pouco é visto mas, quando se vê o caminho, todos os atalhos são dispensados. Há luzes que ofuscam e simples lanternas que fazem lutar, há diferenças entre o sol e o luar, há tempo, de errar, de amar. Há sempre caminho a percorrer, lutas para conhecer e ondas para embater. Há saudade e, é nela, que encontramos verdade, pode não ser no tempo certo mas, com isso, vemos que nada fizemos e quando o decidimos fazer, foi no período errado, no que ficou-se pelo passado, naquele que não se viveu…        

Ruptura...

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Somos carne que sente, homem que vive, somos pedaço de tudo e uma mão cheia de nada. Somos copos cheios, ora vazios, somos oceanos tempestuosos e, noutros dias, calmos rios. Somos o acreditar, o esperar, o cuidar mas, contrariamente, somos o partir, o esquecer, o perder. Somos dualismos de emoções, dias quentes de Verão e noites frias de um comprido Inverno. Somos risos, choros, insanes ou pensamos de mais. Por vezes não temos meio-termo e noutras queríamos, apenas, encontrar um ponto de viragem. Somos noites mal dormidas e manhãs custosas, somos noites demoradas e até mesmo o nascer do sol. Somos liberdade e ao mesmo tempo prisioneiros, reféns de outras pessoas ou vivemos em gaiolas feitas pelo nosso medo de falhar. Somos acomodados mas temos sempre a oportunidade de mudar, de saltarmos o abismo, de não olharmos para trás e passarmos a viver, um algo que nos faça dar valor, um algo que nos dê valor também. Somos tempos e nesses tempos altera-se tanto, hoje aqui, amanhã por aí, porque

De caminho para casa...

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Em silêncio ficou a olhar as luzes dos carros que se cruzavam com o seu, a noite era fria e o vento passava pelo vidro formando uma sinfonia de melodias desconhecidas. Hoje o dia tivera sido longo, a vontade era de chegar ao calor de casa e de rabiscar umas quantas linhas antes de se deitar no meio dos lençóis quentes de uma cama que o chama desde manhã. Reescrevera durante, a tarde, algumas definições de vida, algumas visões que se vêem alterar com o passar dos anos, dos dias e com o conhecimento de novas realidades. Muito mudou hoje e tanto, do que mudou, parece invisível ao olhar desprevenido. Somos feitos de pequenas mudanças mas, tantas vezes, não conseguimos ver isto porque esperamos algo em grande. Sorrindo continuou caminho a casa na certeza, porém, que a sua definição de amor continuara igual, igual há tanto tempo, fiel à imagem de uma vida que não gosta de ser adiada...

Atracção...

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Roupas ca í das pelo ch ã o, Firmes m ã os que seguravam aquele coraç ã o, Um Corpo repleto de paix ã o, Dois amantes naquela cama, naquele colch ã o. Risos embebidos de satisfeita tes ã o, Olhares penetrantes em que se revia a excitaç ã o, Corpos contorcidos nos lenç ói s cor de carv ã o, Cama desfeita banhada pela emoç ã o. Gestos descompassados no correr do sentir, Insanes pessoas que n ã o pensavam no agir, Sexo revestido de sonhos por descobrir, O amor chegava no segundo a seguir. Gritos mudos e gemidos de prazer, M ã os firmes em abraços de querer, Momentos rasgados por tanto a acontecer, Era o culminar da ansiedade que os via correr. Depois de tudo passar, Do lençol quente da cama, começar a esfriar, Trocaram promessas de amor que tinham para dar, Do sexo virou amor e era esse que os fazia continuar...

Há destes dias, do cheiro a café e das ruas movimentadas...

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Não há melhor querer do que aquele que surge pela manhã, quando nos sentamos em frente a um computador e a vontade é de escrever um tanto do que foi sonhado, ou daquele sorriso que se esboça quando se abre os olhos e vemos que a realidade está presente nas nossas mãos. Sabe bem sentir o cheiro do café e andar pela rua com uma cara renovada (apesar do sono) e ver os laços que nos unem a pessoas, à terra, aos lugares que visitamos diariamente. Vivemos numa rotina mas, nem por isso, deixam de existir novidades, ora deixadas num bilhete em cima da secretária ou até mesmo num excerto do jornal que, habitualmente, gostamos de ler. Existem sempre escapes à monotonia e existem motivos que nos fazem ver as coisas de outra forma. Hoje, pela primeira vez, neste ano, senti o Natal, agora perguntam-me vocês como o sinto? Sinceramente não sei explicar, mas cheirou-me a Natal, ao cheiro das lareiras acesas e dos cafés movimentados em que, as pessoas, se encontram entre apertos de mão e casacos que

Meia dúzia de palavras...

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Inspira, sustem o ar e mergulha, mergulha em ti mesmo(a), mergulha neste mar de sentimentos em que o teu coração grita o nome de quem almeja tocar. Sonha, salta o abismo e pisa o chão firme de uma vontade que te faz sorrir. Torna-te uma pessoa de valor, uma pessoa fiel a si mesma e às verdades que lhe formam o caminhar. Não sejas de réplicas, não adies momentos e não vejas, no erro, um acto de punição. Faz de ti o que nunca ninguém foi, sê a diferença que tantos procuram e a estabilidade que tantos pedem. Caminha por ti mesmo(a), ama com o teu coração e não apenas com os teus olhos. Luta, cai, vence e fraqueja também, tudo faz parte da vida e, somente, passando por tudo isso, sabemos o que é viver. Chora, sorri, mas quando partires, parte mesmo e não voltes atrás. Ninguém vive de passado e tu, ao viveres nele, desconheces o que será um futuro. Presenteia quem queres, quando queres e onde queres, ama o mundo mas, primeiramente, ama-te a ti, ama quem és e o que conseguiste alcançar. Bat

Pura Imaginação...

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Deslizo os meus dedos pela tua pele quente, o Inverno permanece na parte de fora daquela casa, nas janelas humedecidas pelo prazer vivido a dois. Agarro-te, prendo-te, amo-te, de forma carnal, sentimental, de forma brutal como um homem que se perde no corpo da sua mulher. Deixo-me ir, nos espasmos do físico, no acelerar dos batimentos  cardíacos , nos beijos dados, nos segredos sussurrados, nos silêncios e na expressão do teu olhar. Agarras-me de forma voraz, numa cama repleta de paz, amamo-nos, sem tempos, sem momentos com duas flutes de espumante que partilhamos em pequenas mordidas que te dou nos lábios. Os meus dedos percorrem-te, contornam-te, desejam-te e, nesse desejo que tem o teu nome, perco-me na noite, perco-me no teu sorriso. Fico a imaginar o que virá depois, o prolongar da noite, o amanhecer seguinte. Acordo contigo sobre o meu peito, sinto-te, tenho-te, na liberdade dos nossos seres, na forma selvagem e liberta de vermos o amor, o nosso...

Tiras-me o sono...

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A noite tira-me o sono e vagueio por entre os sonhos e as imagens que preenchem o imaginário. Fujo, fujo daquele sentimento que me fala de ti, quero-te, não nego, desejo-te a todas as horas. Percorres nas minhas veias, no meu sangue, entras nestas artérias e ficas no coração, de forma permanente, presente, eloquente. Prendo-me a esta  ânsia  de te ter, nas minhas mãos, nos meus braços, na minha pele, em espasmos de vontade, em desejos saciados. Espero-te por aqui, neste caderno de apontamentos em que te rabisco, em que te contorno, em que te peço. Hoje, nesta noite, queria-te por inteira, sem metades nem divisões, queria-te como há tanto te quero, não no momento, no aperto dos corpos, no abrigo da cama. Quero-te como minha mulher e, querendo-te desta forma que me tira o sono, vejo-te bem perto, não ao olhar dos outros, almejando-te no arrepiar da minha pele...

A coluna de Sexta

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Hoje tirem um tempo para ler, nesta “A Coluna de Sexta” falo da minha forma de ver o amor. N ada será teu sem nada fazeres, sem correres, sem tentares ou até mesmo arriscares. Nunca tocarás o céu se vives de aventuras, de imagens e gravuras, se vives de fantasias e de pessoas que te elogiem, apenas, o teu corpo. Nunca terás verdade se procuras tudo e ao mesmo tempo te formas de um vazio de quem não tenta pensando nada valer. Não serás homem ou mulher se te prenderes às ideias dos outros, às opiniões que não são tuas, às imagens que os teus olhos não  vêem . Ficarás, então, sempre no mesmo, pensando que o mundo gira em teu redor e que, um dia destes, tudo te cairá na mão sem tu nada lutares. Tentas esquecer, não lembrar do amor ou até mesmo abafa-lo, tentas substituir pessoas, tentas combater a saudade e erras, erras para ti mesmo(a) e erras para, quem utilizas, na vontade de preencher aquilo que não tens. Depois de tudo, vês a cobardia que te corre nas veias, não lutas pelo mais