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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Sentimentos...

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Vive-se constantemente na procura de uma felicidade, de uma alegria que nos invada o coração e que esboça um sorriso, procuramos amores verdadeiros, histórias reais, lutamos constantemente pela realização de sonhos de crianças e projectos que reflectem a maturidade dos nossos sentimentos. Deixamos de ser prisioneiros e passamos a escolher os caminhos que devemos seguir, afastamos os falsos atalhos e agarramos as verdadeiras oportunidades, aquelas mesmas, que fazem de nós espelho do que sentimos, reflexo de um amor que cultivamos sempre que avançamos mais um passo em direcção àquilo que chamamos de final feliz. As promessas são substituídas pelas provas, por provas de um amor capaz de derrubar barreiras, mais forte que duas pessoas, mais forte do que um mundo que, por vezes, prima por se tornar injusto para quem sente, para quem vive a vida na base daquilo que se chama amor. Hoje abro a janela e o sol invade este meu quarto, este meu refúgio em que as palavras ganham vida sempre que esc

Confesso...

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As palavras já se conhecem, os gestos são tantos e o amor vai crescendo aos olhos de quem o vive, somos dois, dois amantes em noites frias e dois cúmplices nos dias em que o sol nos convida a passear de mãos dadas naqueles passeios em que os sorrisos são constante e em que os sonhos parecem mesmo ali nas nossas mãos. Sabe tão bem construir uma história assim, sabe tão bem vivermos neste mundo feito à medida daquilo que fomos lutando, das aprendizagens que a vida nos tem dado. O olhar é tão entendido e os silêncios são simples espelho daquilo que o coração dita e que nós vamos seguindo passo a passo para ser erguida uma história, a história que faz de nós personagens principais deste conto em que do sentimento surge os dias, em que do coração surgem as provas. Sinto que a vida nos tem dado o que tanto esperávamos, hoje acredito naquele amor inocente que em criança enchiam o meu imaginário, aquelas pequenas histórias que ia rabiscando enquanto me sentava no chão quente da casa dos meus a

Sentido nas palavras...

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É no silêncio das palavras que surge o sentimento, aquele amor que se mostrou envergonhado e caminhou passo-a-passo em direcção a um sonho real. Foram de pequenos instantes, dos mais verdadeiros caminhos que se construíram estas pontes, estas pontes que unem dois corações e que enfrentam barreiras e fronteiras no escrever de uma história real. São pequenos fragmente que fazem toda a diferença, são os sentimentos mais verdadeiros que aqui permanecem, que se tornam o compasso de todo este amor, de todo este respeitar e acreditar, lutar e vencer. Com o tempo foram abandonados os velhos hábitos, os mais falsos capítulos e os mais irreais projectos, restando tudo aquilo que faz de nós diferentes, diferentes na forma de pensar, idênticos na forma de sentir. Dizem que o tempo pode ser um caminho cheio de percalços mas, somente, acreditando em nós, acreditando num amor, podemos seguir em frente e formar um castelo onde antes apenas existia areia. Quem sabe o que quer certamente viverá aquilo q

Realismos...

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Esperava te encontrar nos ventos desta tempestade, de descobrir os sentimentos encobertos por esse teu manto de neblina. Hoje olho com os olhos que um dia transmitiram tudo de mim, em que um dia viste o espelho da minha alma, do meu amor capaz de mover montes e montanhas na busca de sonhos sonhados e projectos projectados. As minhas mãos procuram as tuas nas noites frias deste inverno, o meu coração grita o teu nome ao vente, a tua presença faz-me falta e o teu sorriso parece esquecido dentro de mim, dentro desta nossa história que desenha-se segundo as lutas que travamos todos os dias para sermos mais felizes, para construirmos aquilo que chamamos vida. Num passado residem os fantasmas de um esquecimento, no passado ficam guardados a sete chaves os erros que fizeram parte deste caminhar, que se tornaram ensinamentos bem mais verdadeiros do que simples conversas tidas ou até mesmo falsos moralismos que não entendem o que é sentir. Escrevo de amor, deste amor que me invade, que nos inva

O toque...

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Simples pele despida sobre um amor ali vivido, o toque permanecia constante e os gestos eram bem mais do que aquilo que podem ser descritos. Dias de paixão e noites de um amor ali tão vivido, sentido por entre os lençóis daqueles dois amantes, daqueles dois corações que se amam numa simplicidade que contempla tudo, que vive apenas e somente deles. São a carne de um desejo e o viver de um amor, são a complementaridade do que se chama viver e nele se entregam aquela história que escrevem com um sentimento indescritível dentro de ambos. Caminham de mãos dadas, de sorrisos rasgados, de corações abertos, vêem o amor como o sentimento mais presente naquela sua vida, naquele capítulo que se torna o resultado de sonhos sonhados, partilhados e lutados para que deixem de ser utopias e passem a ser um presente ali vivido, ali tão palpável. Os caminhos foram tantos, os rostos foram inúmeros, os erros aconteceram e as partidas tornaram-se inevitáveis, hoje, hoje apenas tudo isso são recordações de

As formas de um amor...

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Suspenso naquela teia, naquele amor que me segura a alma e me aquece o coração. Hoje sorrio, sorrio para esta vida que tanto me tem dado, nas recordações encontro o refúgio para as minhas crenças e no presente vejo espelhado o meu sonhar, aqueles sonhos que me preenchem e me fazem sorrir. Longe vão os tempos das lutas inglórias e dos versos sem dona, longe vão os pequenos instantes em que as migalhas formavam a minha vida, aquelas migalhas que agora são o uma ínfima parte do todo que construi. Ensinaram-me a não desistir daquilo que verdadeiramente me fazia feliz e, assim o foi, fiquei e enfrentei mares e marés, oceanos revoltos e águas turvas, batalhei na construção de algo real e jamais me iludi pelas luzes ofuscantes que se revelam despidas de sentimentos, entregues a um viver que não se coaduna comigo, com o que considero correcto. Não sou de moralismos falsos e de palavras meias, digo o que penso e não condeno caminhos que sejam diferentes aos que traço, cada um de nós caminha sob

O viver de Martim e Pilar...

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Segredavam ao ouvido, aquelas palavras que lhe aqueciam o coração, aquelas histórias que o permitiam sonhar num mundo cada vez mais irreal. Livre, livre se definia na sua essência, era um guerreiro por natureza daquelas lutas que até mesmo se tornavam inglórias. Vivia naquele momento, naquele seu amor em que o coração ditava as regras da sua vida, os simples fragmentos que formavam o todo que tão bem conhecia, que partilhava com quem um dia entrou pelo seu peito e lá permaneceu numa dança que lhe dá vida, num viver que lhe dá bem mais do que simples sorrisos, dá motivos para os rasgar a toda a hora. Acredita no amor, o que seria da vida dele sem amor? Questiona-se constantemente. Sabe que o seu sonhar ali o levou, aquele simples balouço à beira do rio, em que o sol trespassa sobre as ramadas daquela árvore, sobre o jardim que se encontra mesmo de frente à sua casa. A mesa está colocada, o cheiro da comida abre-lhe o apetite para mais um manjar que tanto gosta, hoje vai saborear os sabo

As memórias de Pedro... (Fim)

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Sobre e pele fresca passa o ar húmido de um dia em que o sol parecia nem aparecer, as vidraças da janela estava embaciadas e ele desenhou nelas o nome do seu amor, as letras que compunham um chamar que ele tão bem conhecia. Era e é um amor real, aquele que atravessa os tempos, as distâncias e os momentos em que procuram um pelo outro naquela casa vazia, naquela casa desprovida de vida sempre que falta a força de dois corações. Deitado recorda os sorrisos dados, as palavras proferidas e os gestos tão presentes dentro do seu peito que grita o nome dela, que pede um pouco mais de tempo. Encontra-se a sarar as suas feridas, a curar as maleitas que uma partida deixaram dentro dele, dentro da história que ia escrevendo, que ia vivendo todos os dias em que acreditava nos sonhos e lutava por eles sem cessar, sem descurar o amor da sua vida, ela. O tempo passou com uma intensidade inexplicável, o que permaneceu apenas é esta saudade que o sufoca, que o prende aquele quarto que lhe faz viver nas

As memórias de Pedro...

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Seguia por aquele caminho tão diferente, naquela terra tão insignificante nos sonhos que ele sonhou, limpou as lágrimas e sabia que o caminho era em frente para quem se torna um lutador, um vencedor das suas próprias lutas e causas. Cabelo ruivo, olhos verdes como a natureza, assim ele era, corpo despido e alma vulnerável, um coração que sentia com a intensidade de um amor tão vivo dentro dele, com a tristeza de um partir que nem se pode chamar de desistir. Seguia passo a passo aquela rua, aquele beco em que o sol nem conseguia chegar, as músicas tinham-no abandonado e os sorrisos há muito tempo se desvaneciam nas esquinas de uma história que vive de reticências em vez de colocado, no seu lugar, um ponto final. Amou e ama verdadeiramente, aquela pessoa, aquela alma que se perdeu por entre as recordações de dias quentes e de abraços apertados. Dizem que os homens não sentem e ele sente com tanta força, dizem que os homens vivem segundo os seus interesses mas na realidade quando se entre

Desculpem-me...

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Falei contigo nas prosas das minhas palavras, mostrei os sentimentos que um dia se tornaram tão fortes dentro deste meu peito, deste meu sentir capaz de mover mundos e de encher corações que como ele sentem. Segui os caminhos de uma felicidade que acredito, sou cheio de sonhos, de músicas que me enchem o imaginário sem que este se derrube mesmo na minha frente, sou a força, a força de um jamais desistir daquilo que quero para mim, das pessoas que se tornam espelho das minhas alegrias, das minhas frustrações e dos meus grandes amores. Vivo de pequenos instantes e, estes, matem tão viva a chama da minha vida, desta minha estranha forma de viver que repudia tudo aquilo que se torna igual, simples réplica de pessoas e de sentimentos que nem quero para mim, nem consigo contemplar na minha vida. Vivo num mundo em mudança, num mundo que se alimenta de amores líquidos, de amores que sobrevivem pela atracção de corpos e de sorrisos e não de sentimentos, de amores que conseguem derrubar barreira

Amor em palavras soltas...

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Despidos de tudo, agarrados a um amor inigualável, lá estavam eles, corpo a corpo, fundindo os seus corações em gestos de uma ternura que vai muito para além do palpável, do que pode ser descrito em palavras. Pele fria, inverno forte, naquela noite eram ambos amantes, amantes no amor, vivos na maneira como amavam e eram amados. Seriam o reflexo de um sentir que jamais teria invadido o peito deles, seriam a brisa de uma noite fria no aconchego das mantas quentes e das conversas cúmplices. São tudo, tudo num nada que lhes possam vir a dar, aprenderam a ser felizes com o que deles têm de melhor, deixaram de ser espectros e são as cores vivas da sua história, os sorrisos rasgados e os sonhos sonhados que ganham vida sempre que conseguem andar mais um paço, sempre que vencem mais uma batalha. A noite caiu, mas nem com ela a luz se perdeu, nem com aquele negrume a luz destes dois amores desvaneceu, continuou forte, sólida sobre aquelas bases que tão pacientemente foram construindo, foram erg

Retratos...

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São repletos de sonhos sonhados e de histórias vividas, são perder e ganhar, são o sentimento mais forte, aquela força que lhes vem do peito e faz com que avançam de mãos dadas, construindo um futuro em que espelham o que são, o que na verdade os move nesta vida. Ele e ela, ela e ele, poderiam ser assim designados mas preferem ser um “nós”, um nós que enfrenta tempestades, adversidades, despedidas e até mesmo saudades mas, permanece ali, bem apertado, ancorado a um amor que nasceu de um nada, de um nada que nem os possibilitava de sonhar. Foram momentos, foram promessas rasgadas e corações feridos, numa história que nem era a deles, deram tudo de si sem nada receber, apenas migalhas que nem os saciava no momento em que se deitavam e vertiam as lágrimas de uma ausência que nem sabiam bem qual. Seguiram caminhos, porque desistir jamais entrou no que eles defendiam, na forma como vivem as suas próprias vidas em que erros se convertem em lições e partidas em simples perderes que mais tarde

Caminhos...

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Sentei-me naquela cadeira e escrevi de amor, de um amor tão vivo dentro de mim, tão ancorado a este meu peito que vive dele, que se alimenta de sentimentos espelhados na forma como luto, na forma como consigo sonhar por mais que os sonhos pareçam fugir das minhas mãos. Longe vãos os tempos em que a ilusão era maior do que a própria felicidade, em que entregava tudo de mim sem nada receber, simples e eternos fragmentos que recordo mas que já nem fazem doer. Caminhei, errei e segui atalhos bastante diferentes daquilo que projectava para mim, segui por ruas escuras e vivi de sentimentos que nem me aqueciam o coração, não foram paisagens apagadas, mas sim, simples ensinamentos que a vida me deu, que este destino exterior a nós próprios nos mostra que há e sempre haverá dualidades, antagonismos nas palavras e promessas em vão. Sorri, sorri naquele dia de sol em que o amor, finalmente, mostrou-me a sua face, mostrou que jamais poderemos viver uma verdade numa falsa pessoa, jamais poderemos a