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A mostrar mensagens de junho, 2016

"Existem dias em que parece que a dor é maior..."

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Existem dias em que parece que a dor é maior, Que a saudade nos rasga o peito e apodera-se do nosso coração. As lágrimas escorrem sem razão, e acabamos envoltos na solidão de um quarto. Parece que tudo se esgota, que as palavras parecem poucas, E o destino teima em esquecer-se de tudo aquilo que sonhamos. Existem dias que mudam o rumo de tudo, que alteram o Mundo, E que nos fazem acreditar naquilo que antes nem sequer víamos.  São nesses instantes que sentimos que somos menores que os nossos medos, Que caímos nos nossos próprios segredos, esperando que alguém nos venha levantar. Existem momentos que nos revelam o que é amar, amar para além da dor, Daquela que não é nem nunca será amor, e muito menos um futuro. É nessa altura que temos de saber partir, porque desistir não nos faz cair na fraqueza, Na tristeza de abandonarmos uma história - que nem momentos bons tinha para contar. Por isso... Não passem ao lado da vida sem ser para amar, e amem quem cuida de

"Sempre que amamos... somos mais fortes que tudo"

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Existem dias que parecem eternidades... um tempo que não passa, uma saudade que nos abraça, E nos faz correr em direção às memórias que nos invadem o peito. São nesses dias que vemos que amamos, que sentimos muito para além da distância, Que queremos para lá de tudo aquilo que podemos tocar - que podemos ter. A vida deixa-nos de rastos! Mostra-nos como o amor por vezes faz doer, que nos podemos magoar na espera - no tempo que não passa, na falta que só sabe aumentar. É nessa altura que nos entregamos ao choro, que pedimos para que tudo mude - para que os rios e os mares deixem de afastar dois corpos, deixem de separar dois lábios, quebrem com todas as barreiras que teimam em existir. Dói sentir saudades, a falta que arde no peito, cada ferida que jamais irá sarar. Dói amar... amar muito para além do toque (que temos de esperar), muito para além da presença, De uma cama repleta de calor, de uma casa que espera sempre por nós. Existem dias em que parecemos tão sós, tão

"São poucas as horas que temos para dizer… que amamos"

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São poucas as horas que temos para dizer… que amamos. Tão poucas que o tempo passa, que a saudade abraça e nos perdemos… nas memórias. As histórias abraçam-nos como se não quisessem partir, e o nosso peito arrepende-se de tudo o que calamos. São nessas horas que vemos a intensidade de tudo o que sentimos, de tudo aquilo que digerimos – no silêncio que tantas vezes conhecemos (por medo). Guardamos segredo, somos empurrados para um amor só nosso, escondido por entre os dedos, preso na garganta (prestes a querer sair). Temos tão poucas horas para dizermos que amamos…  e tantas vezes nos esquecemos disso, partimos e não lutamos. Perdemos… por culpa de tudo aquilo que não vemos em nós. Há que agarrar cada segundo, cada fragmento que nos completa, cada pessoa que nos desenha um sorriso – aquele que tanto nos enche de vida. São poucas as horas que temos para dizer… que amamos, que queremos ficar. Que queremos lutar. Que só sabemos esperar. Nem sempre as distâncias acaba

"Amar não é bater!"

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Espero que venhas tarde... ou então que não chegues a esta casa que não posso chamar de lar. Longe vão os dias em que sorria em frente ao espelho, em que abraçava os miúdos - e sabia que poderia ser feliz entre estas quatro paredes Espero não ouvir a tua chave na porta, espero não sentir o teu carro a estacionar em frente à janela da nossa sala - aquela que se mantém fechada para abafar os gritos mudos da minha própria dor. Não saio de casa há dias... as paredes parecem vazias e eu sinto-me sem nada. Sinto-me desesperada. Sinto-me tão despida de sonhos e de esperança. Entrego-me a esta dança que é esconder-me do mundo, esconder cada marca que deixas em mim. Cada soco que me dás. Cada chapada que me ofereces. Se algum dia recebi flores... hoje apenas recebo mais um mau trato, mais uma ofensa. Mais uma mão... cheia de nada. Espero que venhas tarde... porque enquanto não vens, sei que me posso sentar no sofá enquanto viajo nos meus próprios pensamentos. A casa sem ti é a paz

"Não sei se já vou tarde..."

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Não sei se já vou tarde... se tu já não estás neste mesmo lugar para me ouvires, para sentires tudo aquilo que tenho para te mostrar. Não sei se chego tarde para... te abraçar. O tempo passa a uma velocidade que eu nem consigo controlar, os dias esvoaçaram pelos poucos segundos em que lutei. E eu errei! Errei ao pensar que o amor poderia sobreviver, somente, com a tua força. Não quero acreditar que venho depois de teres partido. Que te perdi para um homem, para outros braços que te segurem, para outros olhos que te saibam ver como, realmente, és. Não sei se já vou tarde.... se chego e tu já saíste por aquela porta, que já pegaste nas tuas malas e foste viver o que não vivias comigo. Sinto-me tão fraco... tão despido de tudo agora que já não te encontro depois de entrar nesta "casa". Digo que já não é a nossa "casa", são apenas paredes vazias, fotografias espalhadas, colocadas em molduras que tu escolheste - e que nem eu consegui escolhê-las contigo. Con

"Dói amar(-te)"

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Custa-me sentir a distância... as pontes que nos separam, as saudades que nos atravessam, os desejos que nos trespassam. Custa-me sentir a noite, a cama fria, o meu coração tão gelado - capaz de me fazer cair na ansiedade de te sentir nos meus braços. Tanto muda... mas os verdadeiros amores vivem para sempre! Vivem no nosso peito e alimentam-se dos nossos pequenos grandes medos. Das nossas pequenas grandes vitórias. Custa-me esperar-te... esperar por ti, enquanto me engano que vais entrar por aquela porta,  Beijar-me os lábios e me dizeres que já não irás novamente ter de partir. Custa-me ter de mentir... esconder por entre sorrisos que está tudo bem, olhar-me ao espelho e sentir-me despido de tudo, sentir-me na nudez deste sentimento (que sempre nos abraçou). Mas eu espero...  Espero como sempre te esperei, espero como sempre acreditei - desde o instante em que me olhaste, em que nos perdemos nos nossos próprios olhares, nas nossas próprias confissões. E eu só quero que

"Dói-me sentir esta saudade..."

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Dói-me sentir esta saudade... esta falta que arde no meu peito, esta ferida que sei que nunca irá sarar. Dói-me amar... amar muito para além do toque, muito para além da presença -  Daquela estrela que se encontra tão longe de mim (e que eu a sinto como parte daquilo que sou). Doem-me os braços, os olhos, o rosto. Dói-me o peito. Tudo parece desfeito e ao mesmo tempo nem sei se o caminho é em frente.  Estou dormente! Naquele silêncio em que me perco nas memórias que não consigo apagar. O amor habitará sempre em mim mas... eu não sei o que é habitar dentro deste vazio - que se esconde num sorriso que tento esboçar. Procuro ainda por ti... mesmo sabendo que não te encontro. Mesmo sabendo que não me abraças novamente.  Sinto-me carente... e ao mesmo tempo... tão só. Dói-me cada dia que passa, cada segundo em que calo, em que te ouço. No meu imaginário. Ou então naquele sonho de acreditar que ainda voltarás a esta casa. Sabes...  Sem ti tudo parece mais vazio, tudo pa

"Eu sei que me entrego sempre... a ti."

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Quando a vida me empurrar, me levar para longe de tudo aquilo que eu sou... quero que saibas que te vou continuar a amar. Com toda a força que tenho em mim, com todo o meu coração. Sempre que a saudade me abraçar, que sinta a tua falta nas noites em que me vou deitar... só quero que sintas todo o amor que tenho por ti, só espero que penses em mim (assim como eu penso no teu olhar). Quando as horas parecerem tão imensas para a falta que sentimos, fica a saber que irei estar a lutar por nós, que irei estar a correr para os teus braços. Que irei estar a fazer com que os segundos passem mais rápido do que qualquer respiração. Quando a vida nos empurrar... eu sei dentro de mim que iremos os dois, sem destino, sem medo. Que iremos neste nosso segredo, neste pedaço de vontade - em que nos entregamos um ao outro. Sempre que me quiseres... terás tudo de mim, terás o porto-de-abrigo que te ofereço, a cama em que nos amamos, os sorrisos que são precisos (mesmo nos dias em que não nos l

"Encontro-me sempre... em ti!"

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Contigo… sou o tempo que passa e que fica. A saudade que abraça, a verdade que não passa. Sou a paixão vivida com toda a sua força. A teu lado sou mais eu, sou o sonho vivido que não morre, a vida que corre nas veias – como chama que arde sem queimar. É em ti que encontro o meu lugar, o princípio de tudo, um grande pedaço do meu mundo – que te entrego nas mãos sem ter medo de falhar. Contigo… vivo muito mais que as horas, muito mais que os segundos. Vivo cada memória, cada parte de uma história… que só nós conhecemos, que só nós vivemos. É neste amor que me sinto tão teu… que sinto toda a verdade que é sentir, tudo aquilo que sempre quis descobrir (e que só contigo descobri). A teu lado sou o que sempre quis ser, um homem que enfrenta qualquer barreira, que acaba com qualquer distância, só para te abraçar junto ao seu peito e te dar a segurança que tanto precisas para sorrires. Contigo… enfrento qualquer perigo, corro na direção de todo e qualquer desconhecido – porque ama