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A mostrar mensagens de setembro, 2014

"Eu vou... contigo"

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Se um dia te ver partir... saberei que vou agarrar a tua mão - que vou contigo, Por qualquer caminho que me leves, por qualquer estrada que sigas. Irei contigo, desmarcando o meu corpo do medo do desconhecido, Em que possa ficar perdido - em que sei que serás o meu porto seguro. Largarei tudo, toda a roupa que veste o meu ego e... desnudarei a minha alma, Entregando-te tudo o que sou, tudo o que tenho e não o que possuo. Se fores... partirás comigo ancorado ao teu peito, a esse coração que bate no meu corpo, Num sentimento revolto - em unos segredos que partilhamos, sem receio. Irei sempre contigo, porque não irei padecer na metade de tudo o que sou, Do tanto que conhecemos - ao rendermo-nos à paixão que nos invade. Se um dia te ver partir... saberei que me levarás contigo, Para um outro mundo para além do nosso - do palpável. Saberei nesse dia que vou inteiro, que serei teu em eterno anseio, Que revela-nos ser a alma... a alma gémea um do outro.

"Batimento do coração..."

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Brilharás no meu corpo, muito para além das noites escuras em que te sinto na saudade, Na efemeridade da lua - comparada com o eterno amor que temos em nós. Serei presente, sempre que o amor despertar em mim - sempre que for teu... NOSSO . Nas memórias que guardo e tatuo na pele (na pura expressão do sentimento que sinto...). Ficarás no meu peito por mais tempo que passe, por mais histórias que viva, Nesta vida que só ganha sentido no teu abraço (no sorriso que guardo em mim: fazendo-me sorrir...). Permanecerás por esta vida e por outras tantas que não saberei viver sem ser a teu lado, Na confirmação de tudo o que sempre soube - que sempre te contei em palavras segredadas ao coração. Brilharás no caminho, nas estradas escuras em que tantos se perdem, Em que das minhas mãos sairá cada gesto em que provo no meu sentir, em que provo o meu querer. Serei teu, sem saber o que o futuro trará, sem pensar como será, Porque... Amar é entregar-te o meu coração e viver

"Amar-te-ei em cada suspiro de vida"

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Amar-te-ei, sempre que o sonho chegar, Sempre que a saudade apertar - e eu ver-te em mim. Saberei amar-te, mesmo que o tempo faça esperar, Que a distância nos arraste, nos faça ficar, Em pólos opostos de um mesmo mundo (que encurtamos em amor.) Amar-te-ei em cada pedaço de mim mesmo, Em silenciosos pedidos, em vorazes eufemismos. (Sendo eternamente teu - muito para além do explicável.) Amar-te-ei, nas manhãs em que procuro por ti, Em que sinto o sabor dos teus beijos, o calor do teu abraço. Amarei cada memória que tenho nossa, Cada certeza que me corre nas veias (que incendeia o meu coração.) Amar-te-ei nas noites frias, nas mantas que enrolam os nossos corpos, Que revoltam os nossos sentidos  - fazendo-nos entregar ao amor. Saberei amar-te sabendo que nada mais sei, que em nada mais creio,  A não ser neste sentimento que ateio - que tu fazes aumentar. Amar-te-ei como quem sabe amar - sem saber descrever tal amor, Sem desconhecer a expressão, sem necessitar da

"Se fores... eu irei contigo."

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Se um dia fores... leva-me contigo, Serei o teu porto de abrigo, o teu sonho mais real. Se fores, não me esqueças no meio do esquecimento, Não partas sem o meu sentimento, não vás... sem mim. Se um dia saíres, sai pela porta para viveres livremente, No sentimento que medra em nós (nos segredos confessados...). Se fores não me esqueças,  S e partires... não me partas. Se um dia fores... vem para os meus braços, Envolve-te no meu peito (que sempre foi teu: desde o primeiro momento...). Se fores, vem aninhar-te em tudo o que te posso dar, Em nada que te prometo - porque não sou pessoa de prometer. Se fores... apenas te peço que me leves contigo, Que nos tornes eternos em realidades tão sentidas, Que sejamos as chegas e nunca as partidas. Se um dia fores... eu irei contigo.

"Amar.te"

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Amar-te... é sentir bem mais que amor, É querer, é ter fome de infinito - sonhos reais. Amar-te... é ser bem mais que eu, bem mais que o homem. É revoltar o mundo, é apenas: um olhar cruzado. Amar-te... é desejar a tua alma, almejar o teu corpo, É escolher sempre a tua presença - no meio de tanta gente. Amar-te... é ser infinito, é ser imperfeito, (Gostando de o ser, gostando da complementaridade das nossas imperfeições...). Amar-te... é a forma mais livre de liberdade, É o arrepiar da pele, o tremer do meu próprio coração. Amar-te... é arte expressa em beijos e abraços. Amar-te... é a noite, o dia em que acordo a teu lado, É a ausência de pecado - aquela que cometemos vezes sem conta. Amar-te... é cuidar de ti, de mim, de nós, É a voz que emana da nossa vontade, a vontade que temos de viver. Amar-te... é reviver cada momento em que somos um só, Em que nos fundimos em juras, em que acabamos com passadas amarguras. Amar-te é somente isso...  Am

"Ser teu... sendo livre"

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Nunca pensei ser teu, muito menos de alguém que me amasse a alma - não só o corpo. Nunca... nunca um dia imaginei ser livre, mesmo estando agarrado a ti, Na força que cresce em simples momentos: momentos vividos, por nós. O tempo foi passando, talvez na calma dos seus dias em que pedia que chegasses, Que roubasses o meu coração, que continuasses a fazer tremer... todo o me sentir. Eram noites, noites e dias em que amava uma imagem tua, um simples sonho, Uma real utopia - que sempre conjuguei como impossível (como inatingível ao meu ser...). Amei-te muito antes da tua chegada, antes de abeirares a tua pele à minha, Em eufemismos de amor (aqueles que me dissipavam a dor de não ter: o sonho). Corri. Foram tantas e tantas vezes em que corri no desconhecer de mim mesmo, Na saudade que sentia no peito - uma saudade que nunca soube explicar... Hoje sei... Sei que eras tu que faltavas, que sempre foste tu que esperei, Na metade que fui antes da tua vinda, a metade qu

"Depois de me tornar completo... contigo"

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Não partirei, permanecerei no nosso abraço, No amor que sentimos os dois - na segurança que criamos. Não te esquecerei, guardarei em mim cada memória nossa, Cada palavra dita, cada frase escrita. (De uma paixão que medra: em intensos desejos...). Não te largarei, por mais que o mar seja agitado, Que revolte o nosso corpo em tempestuoso fado. (Continuarei a amar-te como da primeira vez, continuarei a amar-te... sempre...). Não duvidarei, de cada gesto terno que partilhas,  Dos olhares cruzados, dos nossos destinos entrelaçado. (Em sôfregos respirares, que se sustêm em promessas vorazes...). Não te negarei, serei teu para lá da morte que levará o meu corpo, Porque a lama será sempre tua - mesmo em silenciosas palavras. Não desistirei, permanecerei a teu lado, numa eternidade que juramos, Que criamos na cumplicidade que temos - de tudo o que conhecemos... Juntos. Não, nunca partirei, ficarei onde sempre quis ficar, Num amor sentido, vivido, escrito na pe

"Apenas e somente... teu"

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Pudesse um dia o meu amar ser escrito... meu amor, pudesse o meu amor ser falado... Contado pelas gentes, pela multidão que procura o amar - amando-te eu desta forma. Pudesse tudo ser descrito, trovado aos mares, aos oceanos de desejos - expressos num beijo, Em intelectualidades desprovidas de sentimento (daquele que em mim: medra). Pudesse o mundo morrer, o meu corpo padecer em saudades distantes - gritantes. Em dilacerantes promessas que agarram, que arrastam os meus sentidos: para os teus braços. Pudesse tudo ser apenas contado, narrado nos palcos deste mundo, nas peças mais afamadas, Naquelas salas repletas de palavras cantadas que... meu amor, nada explicaria o nosso amar. O puro desejo que corre nos nossos corpos, nas almas que se completam em segredos, Em anseios que libertam a pele - que nos moldam em poesias escritas: a dois. Pudesse tudo um dia terminar, sucumbir ao olhar dos nossos seres - dos nossos prazeres. Pudesse a chama deixar de arder, o fogo arrefecer, a

"Ter tudo... em nós"

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Não me deixes cair, padecer - imergindo no amor que sinto em mim. Segura-me no teu peito, envolvendo o meu corpo na segurança que em ti encontrei, Num sentimento que medrei (em sonhos que descobri viver: a teu lado.) Ama-me na simplicidade das nossas palavras, que confessam o querer, Nas noites em que ficamos um no outro - em olhares tão apaixonados. (No calor dos gestos ternos que partilhamos, que dividimos, em abraços.) Apenas não me deixes cair, mostra-me o mundo pela tua mão, por tudo o que me dás, Sem nada pedires em troca (vivendo no batimento deste coração - que te confiei.) Torna-nos eternos para lá das promessas que fazemos, que prometemos, Jurando que o nosso amor é mais forte... mais resistente que as tempestades. Ama-me por tudo aquilo que sou, por tudo aquilo que te amo, Revoltando o mundo, a distância e o meu saudar profundo. (Aquele que se esbate ao toque da pele, de uma carne una... em verdades.) Não me deixes cair... sê o mundo que crio c

"Amo-te... para sempre"

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Embala-te no meu abraço, neste coração, No homem que me tornei - depois de ti. Desnuda-me em beijos marcados, Em dilacerados medos que quebro contigo, Num destino tão vivo (em sonhos reais.) Revolta-me em promessas desfeitas, Em lençóis desaprumados: pelo prazer. Desperta-me o querer intensificando o desejo, Caindo nos meus braços para voarmos em conjunto, Num amor tão profundo - como aquele que nos une. Ama-me, no compasso do teu peito, Na tempestade de sentimentos que me assolam, Que me devoram. (Na paixão que sinto por ti.) Perde-te comigo em aventuras, em ternuras vividas, Repartidas em olhares, abraçadas em juras. (Jurando ser teu... até ao fim dos meus dias.) Fica comigo depois de nós mesmos, Depois da morte que não nos matará, Depois do fim que nunca nos findará. Ama-me como te amo... pertence-me como eu te pertenço, Eternamente...

"Amei-te desde o primeiro momento..."

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Amei-te desde o primeiro momento, desde o dia em que chegaste, Dissipando  o negro dos meus dias - enchendo o meu peito de claridade. Amei-te... na primeira palavra que me dirigiste, no olhar que não esqueço, Sempre que o sono vem e eu adormeço (no sonho de sentir-te: em mim). Amei-te, pertencendo-te sem medo de falhar, de errar no caminho, Naquele em que tantas vezes tropecei - caindo no negrume da dor que tu curas-te. Amei-te de peito exposto, entregando o meu corpo ao desejo partilhado, Desnudando a alma que me reveste, que me faz bater este coração (tão teu). Amei-te... apenas amei-te sem que o desgosto viesse, sem que morresse, Na saudade que me abraça, no tempo que passa - fazendo medrar todo este sentimento. Amei-te em fantasias que agitam o meu imaginário que revoltam o meu mundo ao contrário, Para me ver cair nos teus braços, naqueles em que me perco em mim - encontrando-me em nós. Amei-te, desde a primeira hora em que soube que serias a minha meta

"Amo-te em cada expressão que tenho..."

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Desde que senti o teu toque, passei a pertencer à tua alma, ao teu coração. Na recordação que guardo, na história que cresce em mim... em nós. A ti entrego todo o meu ser, tudo o que sou - no que me tornei depois de ti. Na infinidade das imagens que se apoderam do meu corpo, revivendo-nos em segundos. Amo-te em cada expressão que tenho, em cada palavra que enlaça o meu peito, Em sentimento refeito (Porque foste tu que me ensinaste a amar...). Não nego que padeci de tantos medos, em tantas noites em que sonhei contigo, Em que pensei não ter o teu amor (não ser merecedor de um sentimento tão verdadeiro...). Ensinaste-me que o tempo tão pouco importa, que a distância se esbate, No confessar de um desejo que partilhamos os dois: em sorrisos tão ternos. Que se esqueçam os passados, os destinos que cruzamos, o que um dia vivemos. O presente tornou-nos nisto, em dois apaixonados amantes,  Em seres errantes - que se amam para além de tudo o que se possa explicar. Em ti vejo a et

"Amor Eterno"

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Promete-me que ficarás, que não vais com a fraqueza, Que não percamos a firmeza - deste sentimento tão nosso. Espera-me no mesmos sitio onde me viste fugir, Naquela curta viagem em que tive de seguir (Perdendo-me em lágrimas... que nunca tiveram sentido...). Promete-me ficar, no meu peito que te entrego, Num amor que não nego - deixando-me cair (Para lá do nosso sentimento que cresce em cada respirar...). Espera-me, com o sorriso que me fascina, Naquele olhar que se ilumina, e que me fez amar-te (Em  eufemismos  de vontade, em vorazes batimentos...). Promete-me que ficarás eternamente no meu peito, Fazendo de mim o teu eleito - com quem um dia irás padecer. Espera-me... apenas espera-me, na complementaridade, Na nossa chama que arde - no nosso refúgio dos sentidos. Eu voltarei... para os braços de quem me entreguei. Promete-me, somente, que me esperas... Porque eu prometo-te a infinidade, Deste amor que nunca morrerá, em mim...

"Desnuda-me... no teu abraço"

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Desnuda-me em sentimentos enlaçados no beijo, Naquela partida em que permaneci - numa estação que não esqueço, Num comboio que me viu partir: para além do teu abraço... Hoje desvaneço em saudades, em tristes fados que me fazem correr Na direção de tudo aquilo que me dás - sem nada pedires em troca. (Revoltando toda esta distância, que quebro em promessas que faço...) Desnuda-me o peito e expõe o meu corpo aos teus caprichos, Usa a minha alma em proveito de tudo o que te faz sorrir, de tudo o que faz... Acreditar - Sem duvidares de todo o amor que medra em mim. Apenas desnuda-me... Deita-te a meu lado, num abraço apertado que me faça sentir-te, Na carne que te dou, num peito exposto às lágrimas vertidas: pela vontade. Vem desnudar-me e revirar-me o destino, permanecendo neste caminho, Que trilho em esperanças e anseios, em fortes devaneios. (De querer um tanto mais daquilo que vivemos: os dois.) Serei teu esperando o desvestir da pele que te clama, de voracidade que

"Tempo..."

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O tempo passa, amor... o tempo passa... E eu perduro nestes sonhos em que vivo, Nas ruas que percorro e não te encontro nos meus braços. (Nas minhas mãos que procuram as tuas, as nossas.) O tempo vai, empurra-me, arrasta-me. E eu fico aqui sonhando connosco, Amando-te cada dia mais - muito mais que ontem, Muito menos que amanhã... O tempo passa, a saudade cresce, A chama aquece-me e eu... eu pertenço-te, Nas horas tardias em que o sono não se apodera do meu corpo, Em que somos partes de um só mesmo destino, De um coração dividido em duas carnes: tão distantes. O tempo passa... Passam os segundos infinitos em que parto na demanda de ti, Nos beijos que ficaram marcados, No sabor dos nossos momentos enamorados. (Momentos que preenchem todo o meu viver...). O tempo passa, amor... o tempo passa. Tudo escassa, tudo finda, tudo acaba... Menos o meu sentimento... por ti.

"Preciso de ti..."

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Preciso de ti, da tua pele que me completa no toque que nos desperta, Que nos faz deitar em sonhos reais - partilhados em noites de amor. (Em fulgurosos beijos que nos fazem ser um do outro: eternamente...). Sinto a tua falta, por entre os dedos das minhas mãos que procuram as tuas, Nos espasmos de excitação em que nos fundimos num só coração... (Em fragmentos de promessas rasgadas, pelos olhares que se perdem em anseios...). Preciso de ti, na cama que não aquece, no meu corpo que estremece, Em revoltosos pensamentos - em que me entrego nas memórias mais recentes... (Naquelas em que fomos una carne entregue ao prazer, alma sedenta de querer...). Preciso apenas de ti...  Entregue a este meu coração alado, a este homem que te pensa bem mais que o pensar... Que sente cada respirar de um sentimento que medra intensamente - em vorazes batimentos (Como aqueles que transpõem o meu corpo, procurando o teu na distância...). Preciso de ti! Em marcas cravadas, tatu

"Pertenço-te...

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Pertenço-te. Nas noites que caio em mim e em que clamo o teu nome, Sempre que a vontade medra no meu peito e todo eu... sou teu. Pertenço-te para lá de tudo o que sou, de tudo o que conheço... não conhecendo, Pensando que o sonho é vão, e em vão... caio nos teus braços. Sou teu, por mais tormentas que me assolem a alma, Revoltando o meu peito pujante - aquele que bate na saudade de ti (Na eterna voracidade de amar-te, penetrando em olhares subtis...). Pertenço-te... No destino que se enlaça, que entrelaça os nossos corpos, Em lençóis de linho de cor escarlate - aquela do vinho que nos deleita em desejos. Sou um corpo que te pertence, um coração que bate em ti, Exteriorizando todo o meu amor que entrego nas tuas mãos... sem pensar. Pertenço-te em cada luar, nas estrelas que conto - contando ver-te. Nas ruas em que procuro por ti em pedaços de mim (Em prenúncios de morte...). Apenas sou teu mesmo sendo livre, Na liberdade que assola a minha pele - aquela que marcas em

"Segura-me"

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Não me deixes cair na dor, Nos medos que me dilaceram a alma, o coração. Não me enchas de escaras o peito, Deste ser que te ama com toda a força do seu sentir. (Nos batimentos que clamam por ti... sem mentir.) Não me afastes do teu amar, Levando-me para o escuro em que não quero permanecer. Não quero perder-me... perder-me de ti. Não mintas ao homem que te ama puramente, De forma tão segura - como aquela em que acordo contigo. (Nas noites em que me perco em sonhos, em que sonho... connosco.) Não me deixes cair, meu amor. Em esquecimentos, em distâncias tão saudosas, Como aquelas em que nos fundimos em prosas, Em poesias que te escrevo - confessando todo o meu querer. Não me largues esta noite. Por aqui tudo é tão vazio. Não me deixes cair. Apenas segura-me... meu amor...

"Por amar-te assim...

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Por amar-te assim, aguento em saudades que tenho de ti, Na inexistência da pele que me pertence – do coração que te outorguei. Amando-te como te amo, de tão pouco contam os temores, Os passados revoltos, em que me perdia em quiproquós. (Deturpando sonhos que hoje… agraúdam ao teu olhar.) Hoje, naufrago em mares, em oceanos revolvidos, Pelos meus desejos tão diligentes – tão seguros daquilo que sinto. E não minto, sempre que confesso tal amor, Em acto de fulgor, de olhar-te para além do eterno. (Nas juras assinaladas pelo tempo, de um tempo tão nosso...). Aguça-me em beijos, no calor dos desejos, Prendendo-me em memórias – que perpetuam no meu peito. Desabarei no teu deleito, nas horas tardias da madrugada, Em que sem ti não sou nada, em que nos integro em utopias... Romperei as fantasias, os sonhos que se ficaram, Que em ti renasceram - como Fénix assomou das chamas. Diz-me apenas que me amas, como eu te amo a ti. Eterniza-me na inexistência de um fim

"Invade-me"

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Invade-me em secretos segredos, Em medos que findam em mim - que te dão segurança. Envolve-te em cada palavra que te endereço, No silêncio do meu quarto, nas recordações que não terminam. (Sempre que a nossa musica toca, ecoando imagens... no meu pensamento.) Ama-me por tudo aquilo que sou a teu lado, Pelo tanto que já foi confessado - nos olhares que se perdem em desejos. Amar-te-ei em beijos, em puros anseios que fazem chorar, Na saudade que te pertence, no amor que não esmorece... (Eternizando-se em promessas, que cumprimos sem prometer.) Invade-me o peito bombeando o meu coração, Em vorazes actos de paixão no quais renascemos... um no noutro. (Tornando tanto em tão pouco, na simplicidade deste nosso amor.) Apenas te peço que me invadas, que perdures quebrando efemeridades, Rompendo todas essas ansiedades. Invade-me... para sempre...

"Vem buscar-me..."

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Preciso apenas de ti... meu amor. Nesta cama que não aquece na tua ausência, Na minha vida que se perde em calçadas envelhecidas - Perdidas nas ruas escuras, desta cidade em que não te encontro. Preciso de ti... nas minhas mãos que procuram as tuas, Nos meus olhos que se dissipam em lágrimas,  Que se perdem em sonhos - que sonho apenas... contigo. Preciso do teu abraço, nesta saudade que aperta, Que me projecta contra um turbilhão de sentidos, Em que grito o teu nome: em silêncio... (Esperando que ouças os batimentos fracos, do meu coração...). Vem! E junta o teu corpo a este que é teu. Deixa-te ficar a meu lado, Em palavras não ditas, em gestos duradouros. Preciso de ti... na força que agora me falta, No fado triste em que me deito, esperando alcançar-te em sonhos. Não viverei sem ti... Certamente padecerei em tudo o que não sou, Em tudo o que me esqueço... lembrando-me amar-te: eternamente. Hoje, apenas, preciso de ti... meu amor. Vem busca

"Alma Gémea"

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Não partas. Fica no meu corpo que te pertence, No peito que te chama ao anoitecer. Em eternidades deste amor que sinto. Que escrevemos em simples folhas, de um caderno: nosso. Estarei sempre contigo. No pensamento que me assola, Nesta alma que se consola...  ao sentir-te em mim. Volta rápido! Aos meus braços que te clamam. Nas ruas de Alfama, em que recordo o teu sorriso. Cravado neste meu peito que te pertence. No medo que se diluiu em certezas, Tão minhas... tão nossas... Prometerei que todo o meu tempo será teu. Que todo o meu amor não padecerá em nós, Tornando-nos numa só voz, num coração aninhado em esperanças. (De uma chegada tão rápida - que nos envolve em perpectualidades.) Nem no fim seremos final. Ficaremos na imortalidade de tudo o que sentimos, De tudo aquilo que somos. Porque as almas gémeas... perduram para além da morte. 

"Entropia"

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Vem! Envolve o meu corpo em entropias, em eternas histerias – provocando-me o desejo. Rompe-me em beijos, em fortes anseios que me façam querer provar-te. (No sabor agridoce das nossas almas, envoltas em perpetuidades.) Entra neste meu mundo, neste sono profundo em que me estiro. No decompor do mundo, Em que desabo em fantasias, em utopias (que rasguei ao vento). Arde com a minha pele, com o meu peito pulsante que bombeia sentimentos. Que faz o meu âmago voar em saudades (naquelas em que somos unos: em segredo...). Leva-me nas tuas mãos, todo o meu sentir pertence-te. Desde a primeira hora em que senti, Que, tudo o que há em mim, é teu… somente, teu. Vem! Enlaça-te neste destino que agoniza a tua chegada a esta morada. Ao contar de vidas em que padeço, em que tropeço em enganos – enganando-me não te amar. (Desconfessando-te que parti, para longe de tudo aquilo que somos.) Rouba-me do medo, revolta-me em oceanos agitados – movidos pelo nosso amor. Enfeitiç

"Não partas o meu coração..."

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Se um dia partires, leva-me contigo. Partirei a teu lado, sem temor. Apenas contigo. Juntos em paixão ardente, em amor envolvente. Porque… se queimar, saberei que é amor. Leva-me! Entorpece o meu corpo em desejos, Em beijos marcados (segredados em silêncio...), Envoltos em neblinas de vontade, Em estados de ansiedade (como naqueles em que te espero...). Se partires, não te deslembres que te amo, Desde o primeiro dia em que fui teu, Em que entreguei o meu corpo junto ao teu. A carne que me pertence, O coração que bate por ti (na saudade que habita o meu peito...). Quando partires, não saias sem mim, Ancorado ao teu pensamento, cravado no teu sentir. Mesmo que vás, saberás que eu irei contigo… Porque, sem ti, padeço na metade, Nas minhas mãos cheias de nada. Se um dia partires… Não partas o meu coração…