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A mostrar mensagens de fevereiro, 2012

Querer...Sentir...Viver...

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Desfolhava cada folha daquele jardim, procurava por ti nas sombras daquelas árvores, daquele nosso refúgio tão diferente, daquele paraíso sobre o mar plantado. Lugar das sorrisos rasgados, de promessas cumpridas, de sonhos vividos e de um amor intenso, real, esperado e entregue a um todo, a um todo das palavras ditas e dos silêncios cúmplices. Somos um único sentir, ancorados a recordações permanentes e fantasmas ausentes, aprendemos com erros, esquecemos desesperos e somos apenas nós, naquele pequeno grande mundo que fomos construindo à medida do viver que fomos traçando. As saudades foram constante, a distância contrastante mas aqui estamos, aquilo nos entregamos num bailado descompassado, entre o que temos, o que não possuímos e o que verdadeiramente nos faz falta. Hoje apenas sinto a firmeza da tua mão na minha, o sentir do pulsar do nosso coração, as palavras bonitas e o cheio que permanece na minha roupa, hoje é assim, hoje, amanhã e sempre...

Vida em ti, em mim, em nós...

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Procura-se o que de melhor há em nós, procura-se um amor, um viver, vive-se sonhando e por vezes acabamos presos a um passado que nos rouba esse viver. Somos apanhados nas nossas próprias escolhas, rasgamos folhas e outras permanecem tão ancoradas as nós. Guardamos pessoas, recordamos os cheiros e os sons que nos marcam, sorrimos nas conversas mais absurdas e construímos um imaginário que nos refugia da escuridão dos dias piores. Somos assim humanos, frágeis como vido, resistentes como aço, tentamos corrigir erros, mas acabamos por errar , não somos imperfeitos e é isso que nos torna especiais. Não acreditamos em tudo, por vezes damos por nós a questionar de mais, afastamos o que não se gosta e é intensa a forma como agarramos aquilo que nos faz felizes. Ouvimos de mais e sentimentos de menos , um defeito, esse sim, é um grande defeito, temos coração mas há alguns que agem como se de robôs se tratassem. Escrevemos sempre angustias mas esquecemo-nos que essas passam e o que é bom fica

Pára, escuta e sente, somente desta vez...

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(Leiam este post com olhos sinceros, com o coração aberto e sintam, apenas sintam. Espero que gostem, diferente, mas espero que gostem...) Escuta a voz do coração, segue as pegadas da tua própria felicidade, traça destinos e prepara batalhas. Sorri para a vida, deixa-te levar pelos dias de sol e refugia-te das noites escuras. Continua a sonhar, a olhar em frente e quando caíres encontra a força para voltares a te levantar. Olha para dentro de ti, escuta com atenção aquilo que a vida te pedir, entrega-te as histórias verdadeiras e perde o medo de errar. Larga a mão ao passado, vive o que o presente te entrega, esquece o que te fere, guarda o que te faz feliz. Caminha sempre em frente, dá um passo atrás sempre que sentires necessidade, mas não dês mais do um apenas. Sorri para quem sorri e não cries raivas a quem não consegue ver a tua felicidade. Limpa o coração e sara as feridas, acredita em quem é de confiar e abandona quem não faz parte da tua história. Sente em vez de pensares, viv

Na simplicidade...

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São palavras, são prosas, são promessas, são amores, simples paixões, sonhos sonhados, vidas passadas, objectivos cumpridos. Tudo e nada, são o agarrar do sentimento, o viver da sua história, guerreiros em tempos difíceis, amantes nos dias quentes de verão. Complementaridade de dois corações, juntar de um só sentimento, vida suspensa, chão firme, querem ser eles, e eles são, somente, despidos de mascaras e vivos num capítulo que pintam de todas as cores. Partem sempre que o sentimento se perdeu, entregam-se quando vêem e vivem um amor que eles próprios sentem, que lhes acompanha ancorado no coração de cada um, vivo no peito de quem consegue sonhar. Seguem de mãos dadas, jamais olham para trás, vivem as recordações e aprendem com os erros de uma vida, deixam de ser espectro, passam a ser luz. Não ouvem palavras desprovidas de tudo, escutam a voz do coração, aquela que não engana, aquela que lhes fez ficaram juntos, nem que seja num beijo roubado, num poema inacabado. Vivem cada momento

Entre vírgulas e reticências...

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Sinto o sabor das palavras, simples momentos de uma cumplicidade presente, tão vivida, tão sentida por entre os silêncios que tudo dizem, por entre simples e finos gestos que parecem surgir vindos em sonhos sonhados, vividos. No presente vive quem um dia desatou amarras de um passado, de uma forma de vida que prendia o coração, que não deixava olhar em frente. Hoje pássaros livres, livres no sentimento e vivos numa história que se desenha com as cores que se quer, com a força de um guerreiro, com o querer de um amante. Simples são os momentos, as aventuras vividas e os dias passados ao por do sol, ao cair da noite. Ficam recordações, saudades de momentos e aprendizagens que os erros nos deram, que os atalhos nos fizeram ver, crescer. Somos carne, coração que sente, paixão ardente e um viver diferente de todos os demais, somos o que se chama de actores vivos, aqueles que tomam decisões, que partem para nunca mais voltarem, que vivem de sonhos, que são únicos e não simples réplicas de qu

Prosas, simples prosas...

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Amor vivo, presente nas mãos rasgadas de quem segura um sentimento, de quem se entrega as histórias mais reais e aos amores mais presentes. Fonte de vida, palavra ferida naqueles momentos em que a paixão é bem mais forte do que o partir, o esquecer da palavra, o destruir da pessoa. Somos dois, um coração, um só viver, um viver presente, ausente, ardente, simples, vitorioso e perdedor, amor, amor que em ti sinto, que em nós vivi, vive na ferida sarada e no coração aberto, livre de sentires, forte de intensidade. Foram dias, foram horas de um amor, diferente, um amor construído sobre as areias movediças, sobre as prosas caídas, as músicas perdidas, um amor intenso, forte ao vento, resistente ao que um dia caiu por terra. Vivo nas vidas construídas, numa história nossa, vivida, sentida por quem um dia desistiu de si, acreditou noutros. Agora não, agora é um sentir diferente, um amor que parece ancorado a quem um dia foi bem mais do que simples sombra, alguém que construiu, redescobriu um

O Grito...

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(Quero que leiam, que sintam a dor de um amar perdido, de uma história esquecida por quem a escrevia. Leiam com música e espero que gostem...) Sinto o sangue sobre fina folha de papel, a dor é grande e as lágrimas já nem as sinto a correr por este meu rosto, gasto, esquecido e perdido no meio das recordações velhas de um viver perdido, despido, ancorado a males, sombra de quem um dia já foi feliz. Nas teclas do piano surgem os sons mórbidos, estes que me sufocam num sombrio sobreviver dualizado pelo querer sair e pelo acomodar ao escuro, por este medo de voltar a falhar. Rasgo a pele, rasgo esta imagem que me contamina sobre um manto de neblina, este manto que me cega, que me impede de ver um futuro caído sobre os meus pés, pisado por esta frustração que carrego dentro deste negro coração, deste fóssil que me faz pedra, insensível, pobre em tudo, com uma mão cheia de nada. Segui, segui nas ruas e ruelas de uma cidade que não era minha, deste viver nojento que até hoje se agarra às par

Um amor em palavras simples...

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Diferentes e alheios a tudo, seguem eles, dois amantes, dois corações limpos em que o sentimento é a maior constante, em que o sonho se prende com desejos, com vontades, com lutas que ambos travam, em que ambos não utilizam a palavra desistir. Seguem juntos de mão dada, coração entrelaçado, já foram nada, mas hoje são a história que melhor conhecem, a vida que um dia tanto idealizaram. Repletos de um tudo construído de um nada, ancoraram os seus corações a portos firmes e ali permaneceram, tão naturais como eles, tão verdadeiros em cada gesto mostrado, em cada palavra proferida. São a intensidade de uma paixão forte, o sentir de uma criança que descobre algo pela primeira vez, são a inocência e ao mesmo tempo são a maturidade de um caminhar, a aprendizagem resultante dos erros que cometeram. Seguiram caminhos opostos, cruzaram-se para nunca mais se largarem, hoje são um fado que fala de alegria e deixaram de ser um espectro antes amargurado. Vida, a vida a eles chegou, lutaram por ela,

O lado escuro de quem não sabe viver...

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(Hoje deixo-vos um texto diferente, um texto que fala de uma realidade que infelizmente temos de viver, um ganhar e perder de pessoas constante, um representar de alguém que acaba, com o tempo, mostrando verdadeiras faces, verdadeiras formas de ser.) Vivemos num mundo que mais parece uma selva, convivemos constantemente com jogos de interesses, com falsas pessoas, com olhares “gulosos” de quem não tem amor-próprio, de quem se torna simples sombra de um outro alguém. Hoje falo de tudo aquilo que escurece o mundo, o mundo de quem ainda consegue sonhar, viver, acordar de manhã e sorrir com a consciência tranquila, com amor no coração. Construímos caminhos, traçamos objectivos e quem, por atalhos segue, pode chegar primeiro mas será o ultimo a ser feliz, o primeiro a desistir dessa mesma felicidade. Somos aquilo que queremos, temos o mundo que construímos, colhemos aquilo que vamos semeando. Encontramos, hoje em dia, tanta injustiça, tanta farsa no meio de pessoas em que acreditamos, de m

Reflexão do meu eu...

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(Hoje falo de mim, do que gosto, do que não gosto, do que acredito, daquilo que jamais fará parte de mim. Espero que gostem =) ) São de palavras que formo esta minha vida, que construo esta minha história, história de amor, de enganos e acertos, de perdas e ganhos. Vida, vida que vivo, canção que canto, sou tudo, sou nada, sou aquele que agarra com força, sou quem parte para nunca mais voltar. Repleto de sonhos, vivo por sentimentos, difícil de encantar, real naquilo que diz. Enganou-se e voltou atrás, porque engana-se quem avança e eu não nasci para ficar estagnado. Entrego-me as histórias mais verdadeiras e descuro o que se torna simples de mais, o que facilmente me cai nas mãos. Gosto de viver cada momento, de encontrar cada essência, aquela que forma a pessoa, aquela que lhe distingue de todo o resto. Aprendi a reinventar o sentimento, a colorir a minha vida das cores que mais alegria dão a ela, aprendi, e desde esse momento, deixei para trás as sombras que hoje nem conseguem

Folha rasgada do caderno de Jasmim...

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Nas sombras daquela tarde procurava o teu amor, procurava o sorriso das tuas palavras, o olhar do teu sentimento. As mãos estavam cansadas, mas o caminhar era tão constante e o sonho jamais acabava dentro de mim, jamais morria naquela história que vou construindo segundo o meu lutar. Ainda recordo, hoje, os dias em que a tua presença era constante na minha vida, parte integrante do meu viver, do meu enorme sentir. Abandonei o coração, despi-me de mim e no esquecimento me entreguei quando desisti de ti, quando te deixei escorrer por entre os dedos das minhas mãos, por entre esta fraca força que um dia veio assombrar os meus momento coloridos. Ainda colecciono as recordações de um viver, pequenos pedaços de papel em que deixava os meus desabafos, em que falava de ti. As músicas são as mesmas e dói, dói quando as ouço e, novamente, sou arrastado na tua direcção, na tua distância física mas nunca sentimental. Foste embora e contigo foi aquilo que de melhor havia em mim, o coração, levaste-

O viver de Bernardo...

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Vivo na recordação do que de ti resta em mim, simples melodia de um amor vivido, de um sentimento perdido nas horas e na distância que em nós surgiu, num sentimento que morreu nas ruas e vielas desta nossa terra, deste cantinho em que o destino nos cruzou. Foi preto e branco, agora é cores, cores que preenchem esta minha vida, este meu caminhar que, finalmente, encontrou razão de ser, encontrou um sonho aqui vivido, aqui construído. No passado ficaste tu, ficou este amor que ainda consigo sentir as suas réstias, aquelas sombras que ganham vida sempre que vejo um pouco mais de ti, sempre que sinto a tua presença nesta minha história que não te consegue colocar um ponto final, que não consegue te desancorar do meu peito. Ainda sinto o cheio da tua pele, ainda vejo o reflexo do teu sorriso sempre que passo pelos lugares que me fazem lembrar de ti, sempre que caminho pelas ruas em que um dia caminhamos juntos. Acreditei no amor e, francamente, depois de ti já nem o consigo encontrar mais,

Eles, uma expressão de amor...

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Eles, simplesmente eles em gestos cúmplices do seu próprio amor, daquela história que vão escrevendo com os seus desejos, que vão pintando com os sonhos que jamais se esquecem de sonhar. Mãos dadas, corações despidos, um viver diferente, um sentir tão forte que os alimenta, que fazem deles pessoas bem melhores, amores verdadeiros. Longe vão os dias em que eram sombra do que hoje são, dias em que entregavam o mundo deles nas mãos de que sempre demonstrou não ter força para os agarrar, capacidade de os ver crescer. Foi o destino, foram os caminhos traçados que ali os levaram, aquele refúgio das palavras, em que os sons dão vida, em que as músicas retratam episódios, realçam sorrisos, transparecem o que ali é sentido, aqueles fragmentos que, no seu todo, formam um amor, um amor tão vivo dentro de quem nunca se esqueceu de lutar, de quem faz da sua vida obra-prima da sua existência. Agarram, agarram o que querem, esquecem o que um dia magoou e feriu aqueles corações, aqueles peitos que ago

O meu nome é Jaime e o teu?

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Sentia-te em mim, sentia-te presente naquela minha estranha forma de vida presa a um passado, espelhada num viver que há muito tinha terminado. Contava dias sem contar, ouvia músicas que nada me diziam, era diferente, era um agarrar o que tinha perdido, o esquecer de um presente que nem sequer sei que cor detinha. Vivia naquilo que se chamava passado, vivia num tempo perdido da minha própria história, do meu sentimento rasgado. Não olhava em frente, estava ancorado a paisagens passadas, a sons esquecidos e a letras que me acompanhavam, que sentiam a dor dos meus passos, o silêncio dos meus sentimentos. Não eram esses tempos que me mantinham vivo, mas sim, as recordações que eles continham, as lembranças que eram tão reais ao ponto de me fazerem viver um sonho, nunca uma realidade. Dedilhava os acordes monótonos naquela viola que outrora assistiu ao meu amor, aquela primavera solarenga em que os beijos, os abraços, os poemas tinham cores, as cores que até hoje permanecem retratadas nos

Rabiscos de final de tarde...

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Simples é expressar-se por palavras um amor, um vício, uma paixão. Difícil é viver esse amor, controlar esse vício, sentir essa mesma paixão. Somos nós, apenas nós que formamos o nosso mundo, que construímos os nossos sonhos à medida daquilo que se coaduna com o nosso viver. Se perdemos é porque não lutamos, se não vivemos é porque não arriscamos saltar sem olhar para trás, sem esquecermos o passado que acabou perdido no tempo. Vive-se de pequenas coisas e, desengane-se, quem acha que as maiores provas públicas de amor, são aqueles que têm maior significado, porque é mentira. Para sermos felizes basta que o nosso mundo conheça o amor que temos dentro de nós, basta que a pessoa sinta a força do que trazemos connosco, aquilo que cresce com o passar dos dias e com o aumentar da cumplicidade que faz com que um simples olhar queira dizer bem mais do que o expressivo verso escrito. Hoje ficam as palavras simples de uma reflexão, de um falar de amor que me faz ser uma pessoa melhor, que me fa