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A mostrar mensagens de setembro, 2015

"O que tu me deste..."

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Serás tu talvez ou então nós dois, Naquela noite em que nos amamos – como da primeira vez, Em que nos despimos um ou outro, Em que o sentimento foi tão pouco. Para sermos mais que todos, Para sermos… só tu e eu. Serás tu talvez, ou então nada me fez ficar, Largar o que não era verdadeiro – mergulhar em ti, Numa história que não teve fim, Nem um princípio talvez, Em que nos amamos tanto – em que vivemos em altivez. Serás tu quem eu vivi e amei sem temer, Em cada palavra escrita, em cada luta que travei, Para ser livre a teu lado, para gritar o amor, Num peito tão apaixonado, Como aquele em que te deste: em fulgor. Serás tu talvez, ou então eu mesmo sem ti, Na verdade do que fomos, No olhar de que não esqueço. Porque o corpo pode perder-se mas o sentimento não! E ama-nos em silêncio… no toque da nossa mão. Serás sempre tu e nada mais preciso, Porque vivi a teu lado tudo o que pedi: em segredo, Amando-te sem medo, Querendo-te a meu lado.

"Só… nós dois."

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Foi sempre nesse teu olhar que eu me rendi… Que me dei a ti sem qualquer resistência, sem qualquer medo de falhar, sem qualquer… mentira nem promessa. É em ti, é sempre em ti que encontro tudo o que preciso, que encontro o meu principio e o meu fim. É em ti e nesse olhar… que sou eu: por completo. Foi nessas mãos que me aprisionei, na liberdade de te amar em todas as horas, em cada momento em que pinto o teu corpo em palavras, em que beijo a tua pele… em poesia. Amo-te e sei que te vou amar muito para além da minha morte, que vou ser teu muito para além desta vida – desta minha e tua – desta nossa. Foi nesses teus lábios que me sufoquei, que sufoquei os meus medos e os meus passados, rindo contigo. Vivendo contigo. Sendo teu! Foi nessa verdade que eu acreditei, na verdade dos teus olhos, nas palavras da tua boca, do teu peito… do teu corpo. É em ti, em ti que vejo o meu futuro, aquela chegada sem partida, onde eu fico mais um tempo, onde me entrego. Onde te dás. Onde me

"Procuro-te em tudo aquilo que sou…"

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Procuro-te em tudo aquilo que sou… Na noite que cai sobre o meu corpo, naquilo que me falta. Faltas-me tu… o cheiro da tua pele, a verdade do teu olhar, Sempre que te deitas sobre o meu peito, Sempre que nos perdemos a contar as estrelas - do nosso céu. Procuro-te assim… No silêncio das minhas palavras que são tão tuas, Destes versos em que falo do nosso amor, Deste sentimento que nos envolve em paixão, Na certeza de que seremos eternos, de que somos... imortais. Procuro-te em que aquilo que sou, Neste meu coração que bate por ti, nesta saudade que não tem fim. No desejo de lutar por tudo aquilo que temos, Por tudo o que já demos – dando-nos: por inteiros. Procuro-te neste meu abraço… Porque sei que é lá que a tua presença permanece, No toque e no desejo, Naquele beijo que sempre nos marcou, Que mudou toda a nossa história, E que fez de nós um só destino. Uma só… memória.

"Queria que soubesses..."

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Gostava que soubesses… Que tantas vezes sonhei contigo. Que tantas foram as noites em que pedi por ti, Numa cama fria – em que deitava o meu corpo. Gostava que soubesses… Que tantas são as palavras que escrevi: ao sentir-te, Bem no meu peito, bem neste meu coração, Que bate por ti – a todas as horas em que respiro. Queria que soubesses… Que és tu quem sempre me despertou o desejo, Quem me fez sorrir sem que nada fosse dito. Que era em ti e no teu olhar que me perdia,         Para me encontrar de novo… em mim.         Queria que soubesses… Que foi a teu lado que vi que uma historia não tem fim, Podendo fazer de nós imortais, Podendo fazer deste nosso amor eterno. Amor… Sempre quis que soubesses… que te amo.

"Procuro-te..."

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Há muito que espero por ti… talvez uma vida inteira, Um tempo em que o tempo pede o nosso abraço, Em que o meu coração pede o teu – em batimentos: só nossos. Há muito tempo que procuro por ti, nas noites em que me deito, Na nudez do meu corpo, na vontade do meu amar. Procuro-te… Em tantas palavras que escrevo nas pareces despidas desta cidade, Nos olhares vazios que vejo… ao não ver o teu, No pulsar desta paixão que me corre nas veias. Há muito tempo que te sonho em mim… que sonho o teu beijo, Que espero que te entregues a tudo aquilo que sou, Que me ajudes a romper com as distâncias, a sanar as inseguranças e… Me faças acreditar num futuro: a teu lado. Há muito que espero por ti… que espero que fiques, Esperando que as partidas deixem de acontecer, Que a chegada seja a maior verdade que algum dia conheci, Depois do momento em que no teu olhar me perdi… Para ser teu sem qualquer medo.

"O nosso segredo..."

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Talvez nunca te tenha contado, mas amei-te desde o primeiro momento, desde aquele instante em que me beijaste os lábios, em que o sonho pareceu bem maior que nós, em que fomos os dois, em que fomos um só… coração. Amei-te naquilo que em mim faltava, nos projectos de viver um futuro real, um amor eterno em cada história que vivíamos: juntos. Talvez nunca te tenha contado, mas foste sempre tu quem eu procurei, foste sempre tu quem eu pedi – nas noites em que me deitava e em que segredava ao meu peito que queria ser feliz, que queria viver um amor diferente de todos aqueles que já tivera antes vivido. Talvez não saibas mas… desde o segundo em que te conheci, soube que era teu por mais que negasse a mim mesmo, que te pertencia com tudo aquilo que era, com todos os meus medos, com todas as minhas vontades e com todas as falhas que aceitaste como tuas . Talvez nunca te tenha contado, mas foste tu quem me ensinou a amar desta forma tão verdadeira, a amar sem medo de falhar, a saltar o ab

"Só ao sentir-te é que me sinto...vivo!"

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Sinto-te nas minhas mãos... naquelas que são tuas,  Nas mãos que te abraçam, nas saudades que não passam,  Num rio de desejo que me faz tremer o corpo, Que me leva a este sentimento louco... a uma só paixão. Sinto-te na minha pele.... na boca que guarda o teu sabor, Na distância que afasta os nossos corações, Que nos leva para pólos opostos deste mundo, Mas eu sei que sou teu... muito para além do lugar em que estou. Sinto-te na minha cama... na noite que cai fria, Em que procuro por ti, em que procuro pela tua pele, Para beijar-te num sonho tão real, Como aquele em que me entrego a ti... A nós. Sinto-te na minha vida... neste meu peito, Que bate por cada pedaço de amor, Pela história que guardo em cada segundo vivido, Em cada momento dividido. No meu e no teu... destino. Sinto-te no meu sangue... no sangue que me dá vida, Esta vida que aprendi a viver:a teu lado, Sem medo do certo e do errado, Nesta em que somos só nós... nós e o nosso amor. Sinto-te nas minhas m

"Cidade"

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Somos a cidade… as paredes escritas que falam de amor, de um amor que nos leva à saudade, à vontade de ficar muito para além… da  morte. Somos esta cidade, esta em que as pedras marcam a história, em que nas janelas vive-se a memória, a vontade de ver o mundo – para lá dos vidros: encerrados. Somos a cidade, as cores e os sabores que nos abrigam o sentimento, o coração da gente que ama o seu amor, que cuida de cada pormenor.  Nós somos… a liberdade.   Somos a cidade… aquela em que os pássaros voam sobre nós, em que ouvimos a voz de quem canta uma balada de amor só para que consiga o sustento do seu viver, só para conseguir… sorrir – nem que seja por um segundo. Somos a cidade. As portas pintadas que marcam o lugar, que falam de quem por lá passou, das lembranças que ficaram . Somos essa cidade… em que as vidas não param, em que a paixão pulsa de desejo, aquela cidade da promessa de beijo. Do viver… um grande amor. Somos a cidade… a claridade que passa por entre as casas abandonad

"O amor sempre foi quem me despiu..."

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Envolves-te o teu corpo no meu, a tua pele na minha, Nesse instante era o bater de um coração vivo de amor,  De um olhar que se perdia em juras, Em verdadeiros desejos de viver contigo... um sonho. Pensei sonhar, sonhar para além da minha própria vida, Das horas em que pedia um pedaço de ti, em que pedia somente...  Um abraço. O amor sempre foi quem me despiu,  Quem me iludiu na vontade de ser mais, De largar o medo e enfrentar o meu próprio passado,  De me reavivar... em segredos. Esperei tanto tempo por ti... Tanto tempo num tempo que nem sempre se lembra de nós, Que nos larga num destino esquecido de sentimento,  Esquecido de tudo. Cheio... de nada. Envolveste o teu corpo no meu, naquela noite em que fomos um, Em que os suspiros silenciaram-se, Em que as nossas almas se amaram - muito para lá da carne. Ergui-me de tudo o que nunca fui, Das palavras que guardava em mim, que escondia do mundo, Sendo apenas um coração morto,  Um sonho que voav

"Talvez seja cedo..."

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Talvez seja cedo... Cedo para saber como será o meu fim, o final do meu corpo, O esquecimento de mim - o esquecer do meu amor. Talvez ainda seja cedo... Cedo para conhecer o meu futuro, para abraçar o silêncio e para... Calar-me em  sonhos que sonho... contigo. Talvez seja cedo... cedo para esquecer tudo o que somos, Para abandonar toda esta vida que sinto (ao amar-te), Ao viver a teu lado - ao ser teu... por inteiro. Existem coisas que marcam a alma, a vida da gente, O coração que passar a ser memória, Que passa a ser história, que passa a ser... saudade. Talvez seja cedo... Porque tarde nunca será para viver este sentimento: contigo, Naquilo que nos faz sentir vivos, nas promessas de ficar, Nas juras de amar... como quem ama... a vida. Talvez seja cedo... E será sempre cedo para sermos partida, Porque seremos sempre a chega,  A vontade que abraça. O amor... o amor que nunca acaba.

"Fica..."

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Fica... Gosto de sentir a tua respiração na minha pele, Sempre que te deitas sobre o meu peito, No silêncio das nossas vozes, nos gritos da nossa... paixão. Fica nos meu braços, Na noite que cai despida, nos nossos corpos, Que se amam como loucos - na loucura das nossas promessas (mais secretas). Não vás... O meu destino eu sei que é teu, o meu caminho é a teu lado, Em cada momento usado, em cada suspiro rasgado, Em cada beijo ousado - capaz de nos fazer pedir... por mais. Fica... É, somente, a teu lado que me sinto completo, Que sinto todo o amor que nasce dos meus sonhos, Que vive nas nossas mãos, nos nossos olhares que explodem de verdade e... No silêncio em que ouvimos, apenas, o que somos, Quem somos - sem medos e sem receios. Fica... Fica mais um pouco neste mundo só nosso, Nesta história que desenhamos e que não tem fim, Em tudo o que te dou. Em tudo o que me dás. Em tudo o que amamos... juntos. 

"Não digas nada...e ama-me!"

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 Não digas nada... e entra... A porta está aberta enquanto eu estou deitado sobre a cama. Naqueles lençóis em que nos perdemos de desejo, em que nos amamos em beijos, Em que nos entregamos à paixão. Já te esperava há tanto tempo, já pedia que chegasses há tantas horas -  Em sonhos que calava dentro de mim, em promessas e juras de amar-te: eternamente. Entra... Deixei o meu coração aberto para que pudesses entrar em mim, Para que invadisses o meu peito, para que fizesses dos meus braços o teu refúgio, Para que juntos... pudéssemos ser dois pássaros livres. Não digas nada... apenas deita-te sobre o meu corpo, Sente a minha pele que pede a tua, sente o meu respirar no teu ouvido, Enquanto eu te digo que sou teu, enquanto eu te digo que te amo, Muito para além do infinito dos nossos projectos, dos nossos pedidos mais secretos, Da nossa vontade de sermos... imortais. Não digas nada... e ama-me... Ama-me no silêncio, na profundeza do nosso olhar, Nos meus

"Às vezes custa-me amar-te..."

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Às vezes custa-me amar-te, custa tanto sentir-te... dentro de mim, dentro do meu peito. O amor que sinto por ti dói-me, mas dói de uma forma tão verdadeira, de uma forma que me faz sorrir, que me faz querer mais, desejar um minuto mais - envoltos em beijos apaixonados, em corpos desejosos de paixão. Numa cama. No chão. Às vezes dói-me amar-te, querer ter-te em cada instante, na liberdade de tudo o que somos, nas escolhas que tomamos, nas promessas que deixamos por fazer - para vivermos tudo o que sabemos... dar. Dói-me. Dói-me sempre que não te posso dar o que precisas, ou então de não ser maior do que aquilo que sou, do que este homem que é tão incompleto mas... que te ama: por inteiro. Ás vezes amar-te custa, custa porque sei que mereces tudo, que mereces o melhor que tenho em mim, o melhor que sei que posso dar-te, que posso entregar-te sem qualquer resistência, sem qualquer barreira ou sem qualquer medo. Amor... às vezes dói-me amar-te, amar tudo o que és, o ser incr

"Somos o tempo."

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Somos o tempo. O tempo que faz esperar, que nos pede para ficar, O tempo que nos mostra a razão, que enlaça os nossos corpos na combustão, Na certeza de que somos paixão. Muito mais... que um final. Somos o momento. O momento que saboreamos em beijos que osculamos, Em promessas de darmos tudo o que temos, de nos perdermos um no outro, Em cada acto louco, em cada loucura que cometemos... juntos. Somos a hora. A hora que não demora e que cria em nós... história, A verdade de tudo o que vive no nosso peito, de tudo o que é calado, Num olhar cruzado... Numa confissão... de amor. Somos o segundo. O segundo em que perdemos a respiração, Em que somos a tesão, o desejo, a vontade de morder os lábios e de marcar a pele, Em cada palavra sussurrada, sentida e usada, Pelas nossas vontades mais acesas, pelos nossos rios de amor. Somos, então, esse tempo. Esse tempo que não se esgota, que não morre, Que vive no nosso peito. No nosso sangue. Na nossa alma! Somos esta sala, esta em que

"Laços..."

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Silencio-me... Deixo o meu corpo mergulhar neste amor, Neste sentimento que cresce no meu peito, No sonho que sonho contigo. Connosco. Comigo. Procuro-te... Nesse mesmo silêncio, na saudade que me abraça, Que enlaça os meus sentidos, que rompe os perigos, Que me rasga em promessas: de amar-te para sempre. Amo-te... Talvez desde sempre, ou então... amar-te-ei sem fim, Nas recordações que pairam em mim, No laço de cetim - que nos enlaça, que nos faz ficar. Silencio-me... E deixo-me guiar no sentimento que é tão vivido, No querer destemido que é só nosso, Só meu. Só teu. 

"Por tudo o que me fazes sentir..."

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Gosto de ti por tudo o que me fazes sentir, Por tudo o que não prometes dar, mas sim... tentar. Gosto de ti pela simplicidade como me faz sorrir, Pelas noites em que nos perdemos nas palavras, Na cama. No prazer. Gosto de ti porque me fazes viver,  De forma tão descomplicada, de forma tão ousada, De forma tão livre! Gosto de ti por me acordares com um grande "bom dia", Por me dares tudo aquilo que eu mais pedia, Por amares sem corantes, nem conservantes. Gosto de ti pela forma como choras ao ver um filme, Pela maneira como te encostas ao meu peito e dizes o que sentes, Por sonhares a meu lado (mesmo de olhos abertos), Gosto de ti... pela forma como és. Gosto de ti mesmo quando dizes querer estar só, Não dividir o teu espaço com o meu, Gosto tanto da tua forma "irritada" de ser, De querer sempre o seu tempo, De querer sempre a sua independência, De querer sempre... amar da sua maneira. Gosto de ti por tudo o que em mim sempr

"Dói-me não abraçar-te..."

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Doem-me os braços, aqueles que esperam o abraço - O sentir do teu respirar no meu corpo, o sentir do teu coração em silêncio; No barulho desta paixão que cresce em mim; Neste sonho tão nosso que enlaça as nossas mãos, em verdade. Dói-me o peito, sentir-te distante deste lugar onde estou, Desta rua despida, esquecida de palavras que falam de sentimento. Doem-me ter de esperar sempre mais um momento,  Mais um instante para voar deste lugar em que me encontro - Para ser teu por completo, para ser teu sem qualquer medo; Para te amar em cada pedaço daquilo que és, daquilo que me dás. Doem-me estas esperas que me pedem para aguardar, Por um destino que parece adiar... a hora, o segundo, o respirar. E o que eu, apenas, quero...  Quero é  poder-te ter sem precisar de rasgar a distância - Quebrando com esta saudade que nos é tão nossa, que nos entranha na pele. Que nos marca. Que nos define. Que nos sacia na noite. Doem-me os braços, estes braços que foram e serã