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A mostrar mensagens de agosto, 2014

"Nem a morte..."

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Matem-me o corpo! Mutilando cada fragmento do meu peito. Arrastem a minha carne, em negros presságios, Em becos escuros, em que me dissipo. (Em que... me perco.) Tentem desaparecer com tudo aquilo que sou. Com os sonhos que sonho, com o sentimentos que sinto. Roubem-me a vida, deturpem a minha visão, Levando-me à cegueira. Conduzindo-me... à loucura. Arremessem com as minhas palavras, para longe de mim. Tornando-me num ser débil, num coração moribundo, Entregue ao padecer de um mundo, que se esquecerá... de mim. Cortem-me os laços, as correntes que me seguram. Deixem-me naufragar em alto mar.  Ser engolido... pelas tormentas. Jamais sucumbirei às forças que me empurram. As feridas que não se curam. (Deixando a minha pele... coberta de escaras. De desejos vãos.)  Por mais que me matem... Permanecerei agarrado a tudo o que sou. A tudo o... que me roubam. Porque sei que posso morrer com a minha carne... entregue às balas. Mas nunca será a morte, qu

"Desnuda-me"

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Desnuda-me! E deita-te na pele que te pertence. Nas horas em que procuro o teu corpo, no meu. Neste desejo que tenho de ser teu. Para lá de tudo... o que conheço. Desnuda-me! Marca-te em sentimentos acelerados. Em batimentos descompassados. (Capazes de nos tornar... insanes). Despe-me a alma.  Naufraga em cada desejo que tenho de ti. Nos luares de marfim, em que te pinto. Nos sonhos que sonho. (Contigo nos meus braços... intemporalmente.) Desnuda-me! Desveste o meu corpo, em suaves beijos. Em fortes anseios. Como aqueles em que te espero: impacientemente. Fica neste meu corpo dormente. Adormecido pela paixão voraz. Capaz de sentir-te para além da morte, em que padeço. (Renascendo em ti... Pertencendo a nós.) Apenas vem e desnuda-me! Torna-me teu, matando esta vontade que tenho. Nestas noites em que te espero. (Desesperando... em fantasias.) Acaba comigo no nascer dos dias. Prologando as noites (só nossas). Reavivando tudo o que sonhamos. Todo... em que nos tornam

"Envoltos em nós"

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Dilacera-me o medo, envolvendo-me de sonhos. De sentimentos revoltos que me enlacem o peito. Perdura eternamente em carne pulsante, cheia de vontade, Cravada na memória de quem ama. Como eu te amo… vorazmente. Embala-te nos braços, que te aparam dos golpes, Que não te prometem o mundo (Podendo-te dar: o firmamento). Perdura neste homem que sou. Neste imperfeito que te sente. Na continuidade de si mesmo, como coração retalhado em duas partes. Ergue-te na altivez das emoções, que emanam dos nossos corpos. Das luzes que não ofuscam. Entre as quatro paredes: dos nossos segredos. Adormece a meu lado, numa cama moldada por aquilo que somos. Nas suaves mordidas que te dou... nos teus lábios. Enquanto me perco… no teu olhar. No final da noite, seremos o descomeço de um começo tão nosso. O reflorescer da paixão, que nos corre nas veias. Seremos, apenas, mais dois unos batimentos. Um só compasso, que nos descompassa em alvedrios. Enquanto for teu, serás met

"Aquelas palavras..."

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Se em sonhos te sonhei, hoje… durmo a teu lado. Na pele que se funde, em poemas que te escrevo. À clareira de um fogo que arde. (Ao nosso olhar que refulge: na escuridão.) Nem em sonhos indaguei tal amar, tal amor que me arrebata o peito. Neste mar revolto, em que tombei. Quando me entreguei nos teus abraços. (Sem temor.) Revolto-me em eufemismos sentidos. Em oceanos, que me dissipo. Encontrando-me na ânsia, que se vê nascer. Naquele em que renasço… novamente em ti. Deixo-me emergir, nas promessas que não me fazes. Nos olhares subtis. Que enfeitiçam o meu desejo. (Que me fazem querer-te… a toda a hora.) Rompe comigo a barreira temporal, de um tempo que padece em nós. Somos imortais! Nada importa a não ser a eternidade…  que procuramos. Os desejos que partilhamos. (No segredo deste amor que dividimos: a dois.) Deita-te a meu lado. Hoje veremos as estrelas com os olhos, que nos alimentam a alma. Aquela que te desnudo em silêncio. Porque o nosso amor, não ca

"Acorda a meu lado... amanhã"

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Perde-te nas promessas, que não te faço. Nos beijos que de te dou. Jurando... não partir. Permanecendo para lá das horas, em que cais no sono. Em que revoltas o meu peito. Bombeando, o meu coração. Ficarei a teu lado. No cair da noite. No despir da pele. Entregues ao desejo carnal, dos nossos sentidos. Desnudos na vulnerabilidade de um amor, que partilhamos. Sem medos nem anseios. (Deitados sob um mesmo: luar.) Envolve-te na pele, que sente o toque. No sabor que fica, em cada mordida. Que te dou... suavemente. Desvendando segredos, tão calados. (Que confessamos ao ouvido... um do outro.) Deita-te a meu lado, seremos um só.  Na junção dos corpos. Que se fundem em anseios, tão fortes. (Capazes de nos tornar... insanes.) Perpetua -te em nós. Nas artérias  que pulsam a vontade, que tenho de ti. Nas veias que clamam, a tua chegada em mim. Hoje, dorme comigo...  Acorda a meu lado... amanhã.

"Ao querer-te desta forma..."

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Quero-te nos meus braços. Em tempestades de ansiedade, que me cingem. Que devoram a saudade, que tenho do teu corpo. Adunado ao meu. (Em pulsações, de paixão.) Quero-te nas horas tardias. Em que o meu corpo, se refulge ao teu olhar. Em plácitos lacerados, em juras partilhadas. (Nas horas tardias, em que nos perdemos… em amor.) Quero-te eternamente, de forma dormente. Daquela que me acomete o peito. Fazendo de mim, imperfeito… complemento. (A metade viva, do desse teu coração… pujante.) Quero-te nos meus beijos. No refúgio dos meus sentidos, que se perdem nos teus olhos. Em que naufrago, nos encantos da tua alma. Despindo-a de temores, revestindo-a de firmezas. Quero-te no enlace do meu destino. Na efemeridade que desconheço… ao tocar a tua pele. Fundindo-nos num só. Num âmago possante. (Capaz de nos abrigar… noutro mundo. Para além deste.) Quero-te nas palavras que componho. Nos sentimentos que brotam. Em desejos, que se contam. Ao teu ouvido. (Nas palavras sussu

"Imortais"

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Deslumbra-me, em olhares subtis. Em beijos marcados. Tatuados na pele que clama, o desejo que tenho... por ti. Envolve-te nos meus braços. Na firmeza do sentimento, Que perdura pela eternidade. Que te prometo... sem mentir. Ama-me em pulsações sentidas. Em pujantes batidas. Que me arrastam na vontade, que tenho de nós. No amor que sinto. (Sempre que recordo, o teu sabor... nos meus lábios.) Perdura para lá das horas findas, em que nos findamos em desejos. Em que nos completamos, num um só.  Nos lençóis de linho, que nos tapam a nudez. Que nos envolvem em revoltos sentimentos. ( Que confessamos... sem pudor. ) Apenas seremos amor, cravado ao peito daquilo que somos. Nestes amantes, que nos tornamos. Descomeçando, todo um começo... Que não confina num fim: em nós. Vem! E fica neste homem que sou. Na utopia, que se quebra. Sempre que a nossa alma se encerra. Nas quatro paredes, do nosso querer. Enquanto tudo renascer. Renasceremos no anseio, de tudo o que temo

"Um mesmo mar"

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Por mais vidas que possa viver, sei que irei sempre te amar. Em cada respiração do meu ser. Que irei pertencer, àquilo que és... para mim. À utopia quebrada em que agora, acredito. (Nas noites em que chamo o teu corpo, junto ao meu. Em eufemismos de amor.) Por mais tempestades que surjam, por mais barreiras que me alcancem. Sei que  continuarei  a sentir-te. Como carne viva, como sonho real.  (Aquele que aprendi a sonhar, depois de irromperes... o meu peito.) Vivo contigo no pensamento, nesta pele que te sente. Num sentimento tão ardente. Como aquele que partilho, a teu lado. Em pulsações sentidas, deste meu amor... tão teu. Almejo-te nos meus braços. Em compassos descompassados, que me ateiam a vontade. Esta ânsia de te beijar. Para além da alma. (Que te entrego sem qualquer... medo.) Num segredo que te conto ao ouvido. Deixando todo o meu âmago, desnudo ao teu olhar. Envolve-te nesta noite, nos meus braços. Permanecendo mais um tempo em que... o tempo, se esgota.

"Revolta-me"

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Revolta-me! Em tempestades sentimentais.  Desejos carnais. Em que me envolvo... no teu abraço. Dedilha o meu corpo em sonhos sonhados, em chamas ardentes. Naquelas vontades  eloquentes, em que nos alienamos... do mundo. (Esperando ser eternos. Na insanidade que nos corre: nas veias.) Bombeia o meu coração, em batimentos acelerados. Em beijos roubados. Como aqueles que nos unem, em cumplicidades. Em fortes vontades. Capazes de nos despir... a alma. Apenas, ama-me.  Sem pressas, nem intervalos. No presente destes dias. Em cama fria. (Aquecida pelos nossos anseios: em combustão.) Prende-me em utopias, em promessas em nada vazias. Em noites, que acabam no nascer dos dias. Nas horas em que perdemos... a razão. Eu, agora sou teu. Um eterno apaixonado, que só te sabe... Amar. Para lá da morte, do findar de mim mesmo. Apenas revolta-me... Revolta-te em mim...

"Unos Batimentos"

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Nem em sonhos sonhei, em fruir-te nos meus braços. Em firmes sentimentos. Como aqueles que nos envolvem, em perpetuidades de amor. (Em desejos… saciados.) Pudesse eu correr o mundo, que acabaria sempre por tombar nos teus braços. Neste porto de abrigo, em que fundeio o meu coração. Dando-te tudo aquilo… que sou. Vivo-te para além do homem que me tornei. Para lá das horas, em que findava na saudade. Em que compunha ao vento. Esperando que lesses, todo o sentimento que medrava… em mim. Hodiernamente sei, que somos complementaridades de um mesmo ser. Corporalidade viva, em paixão pulsante. Expressa, em eufemismos de voracidade. Como aquela que se revela, ao olhar que não mente. Aos beijos que repartimos. (Prometendo voltar, para os braços de quem pertencemos. Mesmo sendo… livres.) Amo-te então, desta forma voraz. Capaz de me arremessar a razão. Caindo… em ti. Nas horas tardias da madrugada, em que sonho connosco. Na acoplagem dos nossos corações. Das palpit

"Amar-te-ei Eternamente"

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Pensei que o meu coração, padecera no tempo. (Deixando o meu corpo... morrer.) Nas noites em que o meu rosto, se humedecia em lágrimas. Em que eu, me diluía em saudades. (Que me sufocavam... o respirar.) Em tantas noites caí na dor, na ausência de esperança. Caindo sempre, naquela mesma dança. Em que naufragava... num mar revolto. Os sentimentos foram tantos, tantos como as feridas que marcavam o meu corpo. Num acto de amor esquecido. Como aquele destino... que não sabia: de mim. Parecia o fim. O meu âmago doía, o meu sonho sucumbia e eu... Eu esquecia-me do que era amar... verdadeiramente... Fui um ser dormente. Um homem esquecido. Perdido.  Engolido pelo tempo, de um tempo em que procurava... por ti. A utopia, finalmente, se viu rompida... com a tua chegada.  Em que não foi necessário mais nada. P ara o meu coração voltar... a viver. Envolveste-te num abraço, que sempre te esperou. Beijando os meus lábios. Revoltando tudo o que era revolto. Apaziguando o medo. (Que e

"Vivo-te"

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Posso nem saber o que é a eternidade mas... prometo-a. A nós. Ao nosso coração, que se funde. Em sonhos sonhados. Em palavras confessadas... ao olhar que brilha. Amor... Pudesse eu, ter-te a todas as horas. Como nas noites em que nos olhamos. (Sentindo este sentimento, tão vivo.) Por ti, atravessarei o mundo. Serei eu o homem que quebra barreiras. Que transpõe fronteiras. Só para te amar... como te amo. O medo há muito que foi. Aquele que... tantas vezes, me fez recuar. Deturpar o sentimento. (Magoando, o teu coração.) Agora não. Agora somos a complementaridade, que não conhece divisão. Somos a junção dos dois. A promessa de voltar... no dia seguinte. E no final de tudo... saberei que somos e seremos sempre, o início. O recomeço e o descomeço. Em que nos perdemos, em abraços. Em que nos envolvemos, em batimentos. Em que somos um só... destino...

"Linhas Enlaçadas"

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Hoje... cairei nos teus braços, pela primeira vez. Pela primeira vez, serei teu. Sem medos que me façam, tremer. Cairei no teu abraço, dando-te o meu coração. Esta minha paixão que sinto. Que não minto... sempre que te olho. Terás agora, tudo aquilo que sou. Bem nas tuas mãos, Entregues ao teu cuidar. Ao sentimento que sentimos... os dois. Não quero que tudo seja perfeito. Somos e seremos sempre, dois imperfeitos, Conjugadas em simultâneo. Num mesmo batimento, Num só coração. Hoje... serei teu. Numa eternidade que te prometo. Jurando não querer mais que nós. Não querer menos que, os dois. Enlaçados em tempestuosos desejos, saciados em beijos. Rendidos, ao querer. Hoje... apenas abraça-me, beija-me e permaneceremos a ver as estrelas. Na cumplicidade daquilo que somos... de tudo o que criamos. Apenas e somente... NÓS...

"Sou teu...Agora"

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O meu coração bate em utopias, que me falam de ti. Em sonhos que sonho, nas horas tardias. (Em que rompo... a saudade.) Deito-me a este mar revolto... do meu coração. A estas mãos estendidas, que esperam a tua chegada... em mim. Esteiro-me em lembranças, em promessas de te prometer: a Eternidade. Sou teu... Agora... Apenas, vem! E sara cada ferida que ficou. De um passado que se viu dissipar, pela tua presença...aqui.   (Nesta carne que se alimenta, de tudo o que és. De tudo o que sou... contigo.) Ergue-te na liberdade deste amor. Como ave de condor. Rompendo comigo... o céu.  Ao lado deste homem, que é teu. Que te ama para lá da morte. Aquela, que me mata o corpo. Que finda comigo. Que nunca acabará...  Connosco...

"Cinco Minutos"

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Peço-te que fiques... mais um tempo. Nesta cama em que estamos, Envoltos em desejo. Os dois. Somente... os dois. Fica por cá, neste meu corpo desnudo. Em vendavais de vontade, em estados de ansiedade.  De juntar a tua pele... à minha. Arrasta-me em eufemismos vorazes, que nos impelem em beijos dados. Cravados na memória, que se vê vingar... no coração . Partilha comigo esta paixão. ( Em  sussurros  confessados, que confessam... vontades). Ergue-te dos sonhos e deita-me a meu lado. Segurando o meu peito, que te pertence para lá... do desejo. Peço-te que fiques. Que envolvas o teu destino no meu. Que te percas no olhar, que te pertence. Para lá das horas tardias em que te peço... Calmamente, para ficares na nossa agitação. Hoje, apenas, peço-te que fiques.  Mais um tempo... Mais cinco minutos...

"Quero-te"

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Em noites te quero. Naquelas noites em que... me perco. Querendo o tanto, deste querer. Ao querer-te, desta forma. Sei que sou o homem que te quer, em desnudos desejos, Em secretos anseios, de querer-te... como ninguém. Quero-te! Como carne viva, coração pulsante, De um ser errante. Como este que quer... somente, a ti. Querendo-te... quero-nos. E m unos corações, De fortes tensões. Como aquelas que se enlaçam ao sonho, que partilhamos... Os dois. Quero-te... De forma desmedida, distraída, emparvecida. Sabendo que querer-te... é querer o mundo, no nosso olhar. Em intensas promessas. Em verdades confessas. De querer-te, como te quero...a ti...

"Algo só Nosso"

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Desveste-me os sonhos, que sonho contigo. Nas horas tardias da madrugada. Em que invades os meus pensamentos. Em que me revoltas… em emoções. Dançaremos em utopias quebradas, em fados minimais: que falam de amor. Deste sentimento que me assola o peito… rompendo a saudade. (Aquela que conjugo em ti. Como princípio de um fim, que não sei conhecer.) Apenas abriga-te no meu olhar. Em cada pedaço deste mar, que me impele. Permanece no meu corpo, para lá das horas findas. Sejamos eternos. Naquela eternidade que te prometo… enquanto tateio os teus lábios. Rouba-me de mim mesmo, naufraguemos em talismãs de amor. Em cristais tão raros, como aqueles que se cravam… ao teu peito. (Que tanto almejo cuidar, nesta vida que só se completa: contigo.) Abraça-me em desejos confessados, ao luar dos nossos sentimentos. Perdidos em promessas feitas. De amar-te… para além da morte. (Daquela que não nos destrói. Tornando-nos... imortais.) Permanece no enlace deste destino. Nas

"Infinidade"

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Não sei se será o tempo, ou então apenas eu. A amar-te com tal intensidade, nesta voracidade que me assola o corpo. (Nas noites quentes em que sonho… contigo, nos meus braços.) Envolvo-me num turbilhão de sentidos. Despindo a pele que me reveste a alma. Tombando… no âmago batente, deste coração - que te pertence, sem duvidar de nós. Pudesse eu ter-te nas minhas mãos, em puro acto de desejo, De corpos submersos, num prazer estremado a dois. Nunca cama usada, Gasta pelos espasmos, daquilo que vivemos. (Sussurrando promessas… tão nossas.) Vem! Vem e arrebata o meu peito. Dilacera o medo que tenho e… Marca-te em mim. Na insanidade do pensamento. No desvairo do momento. (Daquele em que confessamos amores. Em que avivamos… a paixão.) Morde-me os lábios e junta-te à minha pele. Sacia-me a tua falta. Aquela que me rouba o sono, que me desperta todo aquele querer… que não sei refutar. Vem! E apenas ama-me, nestas quatro paredes. Em que chamo por ti, Em que imagino

"Simplesmente...Amo-te"

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Somos feitos de carne. Deste sentimento revolto, Que revolta, os nossos corações... alados. Que batem em verdades, De um eterno amor, que conjugamos... os dois. Somos tempos entrelaçados, em vidas vividas. Na saudade que fica, sempre que procuramos o beijo, Na noite fria, em que abrigamos os corpos... naquela cama. (Vestida de lençóis de linho, em cor escarlate) Almejo a tua chegada, a esta terra que me pertence. A estes lábios, que provam os teus, Em cada recanto, deste sentimento. (Que segredo... ao teu ouvido.) Quero-te em mim, por mais tempo que passe, Por mais sonhos que sonhe.  Saberei que sou teu, tal como tu me pertences. Na cumplicidade, que tão bem conhecemos. Quando sentimos a voz, do outro,  Como tudo aquilo que é preciso... Para sermos, completamente, felizes...

"Naquele NOSSO Março..."

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Saberei que te vou amar... por mais do que esta vida. Em cada lágrima vertida. Pela saudade que tenho... de ti. Apenas sei que te amo, sem medos, nem hesitações. Expondo o meu corpo ao sentimento, que te ofereço. (Sempre que respiro.) Pudesse eu ter-te ao meu lado. Partilhar contigo, todos os meus dias, Abraçar-te junto ao meu peito e... simplesmente, olhar-te nos olhos. Queira que o tempo passe rápido, que tudo seja apenas... distância. Que eu rompa mares e marés, que te nos deixam em pólos opostos. Quero apenas, amar-te. Cuidar de ti, do teu coração. Beijar-te ao adormecer, prometendo-te... a eternidade. Amor. Se sei amar, é porque te amo... sem qualquer pudor. Nesta falta que me fazes, ao corpo. Sempre que chamo, por ti. Nesta cama tão vazia, pela tua ausência. Por aquela que almejo... romper em mim.  Apenas vem. Beija-me e enlaça-me, no teu olhar.  Apenas leva-me... contigo... Amo-te-ei... somente...

"Sou...teu"

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Despe-te… e entra no corpo. Perdurando em mim, na liberdade do teu sentir. Não te peço que fiques, sempre por cá. Talvez por não conceber o amor, como prisão. Uma casa fechada, Que nos impeça: de adejar. Apenas fica no meu abraço. Dedilha-me o corpo, enquanto desnudo a tua alma. Murmurando que a eternidade, poderá ser nossa. Perpetuamente no enlaço, dos nossos corações. (Para lá da madrugada tardia, em que toco com os meus lábios… nos teus.) Quero-te vorazmente. Como forte tempestade, que me assola a pele. Marcando a tua presença, em mim. No eufemismo da minha voz, Que grita em silêncio. (O que cresce desenfreadamente… em nós.) Confesso-te que te amo, como fragmento daquilo que sou. Sem qualquer tipo de arrependimento. Deleitando-me... no nosso querer. Deito-me contigo e acordando… na tua companhia, sei que sou teu. Que somos parte, de um mesmo mundo. Confessando-nos… Entre promessas feitas, de retornar... ao anoitecer. Não consigo explicar, este noss