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A mostrar mensagens de dezembro, 2011

Reflexões de um novo ano... 2012

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Novo ano, novo começo, tempo de esquecer o que não faz falta e guardar apenas aquilo que tem o dom de aquecer corações e de rasgar sorrisos. Os sonhos permanecem pois, sem eles, jamais seriamos felizes na maneira em que percorremos sempre os caminhos que nos levam a esse sonhar, somos guerreiros, somos lutadores, somos bem mais do que aquilo que pensávamos ser. O amor continuará vivo e disso tenho pela consciência, continuarei a seguir a minha felicidade e em dias mais cinzentos terei a força de continuar sem desistir, sem deixar de lutar e partir. Espero mais sorrisos, espero mais momentos como aqueles que guardo com todas as forças, espero novos projectos e acima disso espero que jamais o meu coração deixe de bater, deixe de ser compasse na melodia que enche a minha vida, que faz parte da minha história. Deixarei de ser personagem secundária, serei a personagem principal, viverei de amor e o que for ódio será apagado do meu coração. Erros, sei que irei cometer porque jamais seremos p

Faltas...

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Sinto o sabor terno dos teus lábios nos meus, sinto a despedida dentro de mim, sei que estás bem e isso reconforta a saudade que aqui ficou, o desejo de te voltar a abraçar. São destes instantes que vou vivendo, deste amor tão real e tão cúmplice, em que pessoas vivem com o coração e, apenas este, cria o sentido de uma vida, de uma história. Espero aqui por ti porque jamais partiria sem te levar comigo, espero aqui ancorado a este sentimento tão diferente, tão irreal na forma como surgiu e permaneceu em mim, em nós. O tempo deixou de ter significado, o tempo deixou de ditar, o que muitos pensam que leva tempos a construir pode ser erguido em poucos segundos, em poucos instantes que surgem de uma forma intensa, verdadeira. Sobre a janela do quarto vejo as luzes que iluminam a noite, sinto a falta de ti nos meus lençóis, no meu aconchego, na minha vida, sinto a tua falta. Volta rápido para este meu mundo, não demores porque eu aqui fico, mas uma boa parte de mim foi contigo, o meu mundo

Insensato coração...

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Sobre as teclas do piano saiam as melodias de um amor, de um amor bem diferente de todos o que ele tinha vivido, as mãos dedilhavam os sons de uma paixão, de uma saudade que permanecia ancorada ao coração dele. Nas vidraças da janela encontrava-se ela a admirar todo aquele encanto, toda aquele sentimento ali espelhado sobre a forma de música, de uma música que era simples sonho sonhado por ele. Os caminhos seguiram rumos distintos mas houve um dia em que se cruzaram, de uma forma inesperada, num momento em que ele já nem acreditava mais na justiça de um lutar, de um escolher os melhores caminhos ignorando tudo o que jamais o faria feliz. Sentado ali permanecia ele, tão suave nas suas expressões e tão sentimental naquele improviso, ela olhava, olhava com um olhar terno todo aquele amor que tão bem sentia, que tão bem conhecia desde o momento em que ele partilhou consigo os seus sonhos, os seus projectos e o seu enorme sentimento, aquele sentimento que nutria por ela. Eram felizes mesmo

Reflexo...

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O olhar já nem parece o mesmo, o amor, esse, parece tão vivo e ao mesmo tempo perdido sobre as palavras que ficam por dizer, sobre um toque que teima em permanecer ancorado na vontade de quem apenas quer ser feliz. Ele e ela, dois corações, um único amor, aquele amor que se encontra coberto sobre o manto de uma neblina que parece não se dissipar, que parece permanecer mesmo contra a vontade de ambos. Falavam-lhes de amor, de um amor arrebatador, fogo ardente, mas ambos criaram o seu, a sua forma peculiar de sentir em que a liberdade e o respeito se impõem sobre as palavras que outros falam, que outros desconhecem. São coração, são amor, um amor simples mas ao mesmo tempo tão forte, que os chama nas horas em que a saudade aperta, em que o dia perde um pouco mais da sua cor porque a distância os separa, porque o tempo os condena. Reprimem o amor porque julgam não ser para eles, aprisionam uma história porque acham não ser merecedores de uma felicidade que está perante os olhos de ambos,

Ele e Ela...

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Percorria sobre as pedras húmidas da calçada, sentia a frescura de toda aquela chuva miúda que ali caia, naquele sítio em que o sol costumava ser constante. Ia ela, de vestido branco que a mãe lhe tinha costurado, um vestido que lhe chegava aos joelhos e na cabeça trazia as flores que cuidadosamente juntou e coseu em forma de tiara. Chamavam-lhe princesa mas o que ela apenas queria era ser rainha da sua própria história de amor, largou tudo, o luxo que a sua família ostentava, os empregados que lhe faziam tudo e partiu, lutou por um amor proibido e ali está, descalça num chão frio mas tão quente no seu coração. Ele era pobre sapateiro, filho de gente que apenas sabe o que é trabalhar, de gente que apenas vive cada dia como se fosse o último, como se a comida lhes fosse faltar. Um amor tão diferente, um amor em que ela nada tinha mesmo tudo tendo e ele, que vivia do que o destino lhe ia dando era bem mais rico em sentimentos do que toda a família dela junta. Ambos amavam-se, amavam-se l

Feliz Natal...

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Tempo mágico, instantes em que apenas somos bem mais do que um simples coração e amamos quem nos rodeia, quem faz parte de nós. Chegamos ao Natal tempo em que da confusão dá lugar à harmonia e do desapego das pessoas a uma cumplicidade inexplicável do ponto de vista de quem sente. É pena que estes momentos não durem o ano todo e especialmente que se vejam repercutido nas atitudes de entreajuda que se dão neste período em que fazer o bem parece palavra de ordem. Viveríamos bem melhor se víssemos a realidade e a assumíssemos como real que os que mais têm poderiam perfeitamente ajudar os que necessitam, aqueles que precisam de ajuda o ano inteiro e não apenas no Natal. Natal sinónimo de lareira, de família, de mesa cheia e de cânticos que se prolongam pela noite, Natal, sinónimo de amor, de ajuda, de sonhos e acima de tudo de desejos, de simples desejos de mudança e de felicidade. Desejo aos meus seguidores um grande Natal, um Natal bem mais sentido do que material, um Natal bem mais real

Encontros com aquilo que se chama de amor...

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Sentia que das palavras deitadas ao vendo estava o sentimento que lentamente depositavas sobre as minhas mãos. Encostavas o teu rosto ao meu peito e o coração exprimia-se sobre batimentos descompassados de um sentimento que transbordava por entre o amor ali sentido e a vontade de sonhar mais do que aquilo que se vivia, que se conhecia. O passado finalmente encontrava-se fechado numa caixa em que apenas permanecem as recordações, os espectros de um ou até de mais capítulos que acabaram por passar, ficando algumas pessoas e partindo outras tantas. Aquele lugar era apenas nossos, conhecíamos a pele, o toque e, acima de tudo, o sentimento tão vivo que ali era expresso sempre que as palavras eram substituídas pelo silêncio dos toques e dos gestos que eram e são simples reflexos de um amor, do nosso amor. Caminhamos sobre cascalhos, sobre areias que se tornam tão movediças, ou pelas inconstâncias da vida ou até mesmo pela vontade que outros têm de invadir um amor que nada lhes pertence. Os s

Cumplicidades...

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Sinto a falta, sinto a tua falta, do teu sorriso, do teu olhar e da forma que prendeu este meu coração a ti. A distância parece enorme e as saudades começam a ser constante neste período que peço que passe rápido, que se dissipe no passar repentino dos minutos que teimam em não passar. Não sei o que se chama a isto, não sei o que posso sonhar mais para além deste amor que apareceu em simples gestos de uma ternura e cumplicidade inexplicáveis, diferentes de tudo o resto. Os caminhos parecem ser os mesmos, os sonhos são sonhados mas a visão do amor torna-se bem diferente na hora em que penso mais com o coração e tu com a razão que utilizas como arma para não te magoares, para não ferires esse teu coração bem distinto do que eu conhecia, do que eu acreditava apenas existir. Hoje sinto falta, falta do teu cheiro, do teu abraço e das palavras que saiem directamente deste meu peito sempre que a vontade de te beijar é bem maior do que o esconder de todo este sentimento. Perdemo-nos nas horas

O importante é viver...

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Era um dia diferente, um dia em que o amor era maior que os homens, maior que barreiras, era um dia em que o amor era mais um sonho, um sonho vivido, tão presente naquelas acções, naqueles pequenos pedaços de ternura, numa ternura apenas e somente nossa. Vendei os teus olhos e pedi que me seguisses, que confiasses em mim e embarcasses em mais uma aventura, em mais uma pequena recordação que hoje permanece tão ancorada ao nosso coração. Seguimos estrada, e eu, sabendo da flor que mais gostavas depositei-a sobre as tuas mãos, deixei que pudesses saborear o seu cheiro para te sentires mais segura, mais feliz. Os instantes foram passando e a música do nosso amor invadia o carro tornando o ambiente tão mágico e ao mesmo tempo tão diferente, uma diferença que se espelhava no teu sorriso, nas tuas palavras que agora relembro vezes sem conta. Chegamos ao local, ao nosso local e passo a passo fui te levando pela minha mão, fui te mostrando que te segurava e amparava no caminho íngreme que por v

Melodias de um passado...

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Sentado no piado tocava as melodias de outrora, aquelas melodias melancólicas de uma partida inevitável em que éramos apenas dois e não um como sempre o quisemos. Este dia de frio troce as recordações a este meu canto, a esta minha casa em que o chão de madeira dá lugar a um salão em que ecoa o som das teclas, a melodia que me sai da alma, do coração que agora se encontra bem mais quente. O tempo passa e isso sei tão bem, as horas voam mas as recordações permanecem, permanecem sempre por mais que o coração encontre-se sarado das feridas de um passado ou até mesmo iluminado por um novo amor. De batalhas é construída esta nossa vida, as lutas são constantes e os amores perdem-se sempre que se tornam irreais aos olhos de quem nunca amou, de quem nunca foi amado na plenitude das palavras e na imensidão dos gestos e ternuras que lhes são característicos. Guardo os recortes das fotografias, as cartas escritas, os perfumes e até mesmo os souvenirs que íamos coleccionando sempre que se viajava

Intemporalidades...

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Magoa, magoa bastante saber que nada posso fazer, que nada posso mudar nesta situação, neste momento em que parece que o mundo desaba sobre o meu olhar impávido e sereno. Falta-me forças, falta-me a garra que outrora parecia ter, sinto-me incapaz, incapaz de mudar este capítulo, esta forma de vida que nos sufoca mesmo sem o desejarmos. Não quero pensar, não quero nem mesmo sentir, estou a tentar abstrair-me de tudo isto, estou a tentar apenas ver o que de melhor ainda resta, mas custa, custa tanto saber que sonhos se vão perder e que os objectivos voltarão a ter de ser reinventados. No meio de tudo ainda sobra o amor, aquele mesmo que me vai alimentando sem que o peça, aquele que ainda preenche o meu olhar, que aquece o meu coração. Sei que está na hora de partir e se não partir agora depois custa tanto, depois ainda se torna bem mais doloroso do que agora está a ser. Dilemas, uma parafernália de dilemas preenchem este meu cantinho que se protege de barreiras e de artilharia pesada que

Irrealismos...

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Encostas a cabeça sobre o meu peito, sentes a pulsação deste meu coração, deste meu amor em que os sorrisos são vida e as promessas simples factores que preferem ser vistas em atitudes. De mãos dadas cai a noite, aquela mesma, em que o calor dos nossos corpos aquece aquele nosso refúgio, aquele nosso pequeno grande mundo. Os percursos de vida foram diferentes, os caminhos tão distintos, mas aqui estamos, aqui encontramos o nosso porto de abrigo em que o amor é tão livre que não se torna obrigação mas sim uma bonita escolha que ambos tomamos, um capítulo que alimentamos com sonhos, vontades e acima de tudo lutas constantes que tão bem conhecemos, que outros desconhecem. Formamos o amor à nossa forma, conforme aquilo que nos faz mais felizes e não nos entregamos a falsas palavras e a falsos moralismos de quem pensa tudo saber mas que na realidade nem conhece o que é o amor. De pequenos instantes é feito tudo isto, de simples gestos em que damos tudo de nós, em que realmente mostramos que

Sopro frio...

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A neblina matinal invadiu o meu quarto e hoje acordei um pouco mais frio, das persianas não emergia a luz do sol e a pele pedia os lençóis quentes que permaneciam a cobrir o meu corpo. As recordações eram tantas e o sono parecia ter fugido de mim, dei pela minha alma a questionar tudo, a questionar mais um sonho sonhado que acabou por nem se realizar, que acabou desfeito por este meu feitio de esperar que as palavras sejam verdadeiras e os sentimentos reais. Resta-me assim aquilo que posso chamar de amor, esta minha história que não se torna ficcionada no meio de um mundo que vive de representações constantes e ao mesmo tempo que levam à dor de quem se entrega a uma mentira, a um pedaço de nada. Somos diferentes e isso reconforta-me a alma e aquece o coração, é na nossa diferença que reside um amor, aquele amor puro que nem sei descrever, não encontro as palavras para o caracterizar. Fala-se de amor, vive-se de pequenas paixões e depois perde-se, perde-se a verdade e acabamos por viver

Amor sonhado, lutado, vivido...

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Vive-se de amor, de uma paixão inexplicável aos olhos de quem não sente, vive-se de pequenas coisas, de fragmentos que completam a alma de quem forma a vida de sonhos e de projectos tão reais e lutados. Os passos parecem ser curtos mas são os mais verdadeiros, as vontades são tantas e este nosso amor parece ser muito mais que a efemeridade de um momento, de um bom momento que vive e morre antes de se escrever o próximo parágrafo. Procura-se pequenas coisas, aquelas mesmas que estão guardadas dentro de nós e apenas de nós, aquelas que partilhamos quando a noite cai e os cobertores não aquecem o nosso coração. Procuramos as mãos um do outro e silenciosamente fazemos juras a um sentimento que apenas é nosso, apenas pertence a estes dois nossos corações e a mais ninguém. Somos livres, simples pássaros livres que sobrevoam a nossa própria história, aquela que se vai desenhando com o que de melhor temos em nós, com aquilo que tão bem conhecemos e partilhamos sempre a vontade e a saudade nos

Gestos...

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Por entre as palavras mudas de um silêncio o olhar falava, falava tão fortemente que não eram precisos gestos, não eram precisos toques, apenas e somente o olhar, aquele mesmo olhar em que tudo dizia em que nada faltava. O tempo arrastou-nos um para o outro, um coração chama por outro e isso torna-se tão bom, tão verdadeiro. Nunca pensamos muito bem o que era viver este amor, o que era sabermos que todo o resto resume-se a um nada sempre que estamos juntos, sempre que o nosso cantinho se transforma no nosso mundo, naquele mesmo em que a liberdade tudo mostra em que o amor tudo representa. O passado deixa de ser sombra na medida em que o presente preenche tanto de nós, tanto desta nossa história em que a princesa é substituída pela pessoa amada e em que o príncipe apenas tenta proteger as muralhas, aquelas mesmas que nos amparam dos golpes que a vida nos dá. Sonhar, o sonhar é tão idêntico, tão forte na maneira de ser sonhado, de ser lutado para se tornar real. Rema-se para o mesmo lado