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A mostrar mensagens de setembro, 2016

"A saudade que me revolta!"

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  Sinto uma saudade tão grande no meu peito... Uma saudade maior do que qualquer força que possa ter. Uma saudade que me faz querer... abraçar o desconhecido de tudo aquilo que um dia larguei em mim. Sinto a falta de cada momento...  Daquele firmamento em que me entregava a tudo o que sentia, em que descobria muito mais do que um mar de gente. Onde eu via... humanidade. Às vezes tudo o que peço é para cair na insanidade.  Na loucura de não ver a falsidade em que estamos, não sentir na pele os olhares inférteis de quem nos sorri -  com vontade de nos apunhalar. Sinto saudades da simplicidade do cheiro a mar... Das horas em que ficava em silêncio, em que acreditava num mundo melhor, em que me motivava para marcar a vida de alguém. E agora vejo que tudo fica aquém, que tudo é tão irreal. Numa sociedade que fomenta o mal de olhar para os seus próprios interesses. Se querem que seja sincero...  Existe tantos mas tantos momentos que vejo que não pertenço aqui. Que não sei como um

"O Medo"

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Talvez seja o medo... ou então aquele desassossego a invadir-me o peito. O meu corpo treme de desejo, na procura de um só beijo, de uma promessa que me faça acreditar em nós.  Eu sei...  Sei que não estamos sós, que somos a força de tudo aquilo que sentimos, de tudo o que vimos, de tudo o que confessamos.  A verdade é que procuro por ti sem saber o que é encontrar-te; que sinto facas a trespassarem-me o peito, a mostrarem-me que sou tão imperfeito; que sou apenas... mais um. E nada me agarra mais a este lugar do que tu...  Do que este batimento que tenho no coração, do que a esta paixão que cresce dentro dos meus próprios sonhos, que se incendeia nos meus olhos - e me leva... a ti. Confesso-te que não suporto a saudade que é não te sentir no meu corpo - saber que estás distante de tudo aquilo que é nosso, saber que te entregaste... ao destino. Talvez seja esse medo que falo... o medo de deixarmos tudo aquilo que nos dá segurança, de conseguirmos libertar-nos do passado, de tud

"Mata-me a saudade!"

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Não consigo mais…  O meu coração morre e o meu corpo parece esquecer-se de tudo aquilo o que um dia fui. Dói-me esta minha alma, este silêncio que se apodera da minha carne e faz-me verter o sangue de uma solidão que sinto - de forma tão intensa.  Minto! Minto ao dizer que está tudo bem, que estou melhor do que nunca – porque nem eu me reconheço ao espelho, quando vejo que já nem sequer consigo sonhar. Não quero mais… Não quero ficar nestas quatro paredes encerrado, esquecido, perdido! Quero libertar-me de mim, mas eu sou e sempre serei o meu pior obstáculo.  Tenho medo de adormecer, de cair na noite e acordar passadas poucas horas, olhar para o relógio e ver que nem o tempo passa mais pela minha vida. Sinto-me incompleto. Talvez por ser um sofredor, ou então por não saber o que é mais o amor.  Um buraco preenche-me o peito e um silêncio subido cala-me a voz. Não sei mais estar aqui… As palavras escrevem-se por elas próprias, e esta mais parece uma carta que escrev

"Esta é a minha vida!"

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Esta é a minha vida... o amor que me escorre por entre os dados, Que se escreve nestas frases que sinto, neste meu coração que explode de sonhos, nesta minha vontade de alcançar um lugar de liberdade. Este é o meu caminho... o resultado de cada escolha, de cada memória que guardo no meu peito, de cada momento imperfeito, de cada falha que um dia cometi  (aprendendo com os meus próprios erros).  São os medos que apago em cada linha escrita, em cada poesia que brota o sangue do meu sentir, a verdade de tudo aquilo que vim a descobrir - depois de não fugir de tudo aquilo que tinha dentro de mim. Esta é a minha vida! Estes textos que escrevo, estas saudades que guardo e que me tornam mais humano.  Este fado que chora cada falta que me assola a alma. E é disto que sou feito, de carne!  De cada pedaço da minha pele que se arrepia com um beijo, de cada abraço apertado que dá sentido a este destino que carrego nas minhas mãos. Esta é a minha vida... o palco que abre as corti

"Dor maior"

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Dói-me todo o corpo... todo o coração. Vivo neste turbilhão de sentimentos, nesta dor que se apodera de mim, que me faz ver o fim - de tudo aquilo que um dia fui. Enquanto este céu brilha... irei correr atrás de cada sonho que ainda consigo sonhar, atrás da vida que um dia esqueci-me de agarrar. Atrás de tudo o que sempre quis viver. Dói-me tanto esta espera... este desespero que me agarra na noite, que me afoga nos meus próprios medos, na certeza de que poderei ficar aqui - desaproveitado. Esquecido. Perdido. Dói-me ninguém olhar para quem sou... passar ao lado das minhas palavras, senti-las e não vivê-las. Lê-las e esquecê-las (no seu próprio peito). Dói-me demais ser imperfeito... acobardar-me em tudo aquilo que sou, esquecer-me de um menino que sempre sonhou, de um sonhador que um dia deixei de ser. E nada me faz prender... nem mesmo esta dor que hoje sinto. E minto! Minto quando olho ao espelho e digo que sou o que os outros dizem. Porque nem eu me sinto capaz... Por só

"Cama vazia"

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Por mais que o tempo passe... sei que é no teu coração que me consigo encontrar. Que são nas nossas memórias, nas nossas histórias... que consigo viver a liberdade de um grande sentimento (como este que habita os nossos peitos). Por mais que sejamos esquecimento... os dias que não passam, as horas que só sabem crescer, Tenho a certeza de que o medo é bem menor do que nós, que por mais falta... nunca estaremos sós - e seremos sempre metade de um mesmo destino. Mesmo que o caminho pareça longo, que os sonhos caiam por terra, que a força pareça faltar,  Iremos sempre encontrar a verdade em tudo aquilo que fazemos, nos segredos que partilhamos, nos beijos que trocamos, e na certeza... de que nos queremos por esta vida inteira. Por mais que o tempo passe... a certeza das coisas só cresce, a firmeza deste amor amadurece, permanece. É tão viva! E nós pedimos para que o tempo se lembre de tudo aquilo que sentimos, da paixão que confessamos e que não mentimos. Nós só pedimos... um abraço

"O amor não morre... no nosso coração."

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Somos feitos de um só coração, de uma vida vivida, em que nos entregamos ao prazer dos nossos corpos, à vontade que nos impele um contra o outro.  Somos a verdade de um olhar, a promessa de beijo, um desejo que não se esgota ao primeiro adeus. Somos o ficar, o cuidar com tudo aquilo que temos, a esperança que nunca acaba, a firmeza de um abraço que nos faz sentir em casa.  Somos o amor, a simplicidade de um bilhete escrito colado num frigorífico, a ternura de um simples olhar que fala muito mais do que palavras.  Somos as horas tardias, uma garrafa de vinho partilhada a dois, um medo que vem só depois – só bem depois de tudo o que vivemos.  Somos o desassossego, a garra de acreditar e os sonhos que nos envolvem em sorrisos.  Nós somos fantasias, utopias que se quebram sempre que tentamos, sempre que falhamos e perdoamos - sem guardar qualquer ressentimento. Somos um só momento, a respiração que se sustêm num beijo, a verdade e a força de um desejo. Nós somos a paixão. O amor qu

"Perdoa-me..."

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Talvez não me procures mais... depois de todas as palavras que deixei por dizer, Depois de te ter deixado sair pela porta desta casa, sem te mostrar o quanto te amo. Talvez já seja tarde... mesmo que eu me tente enganar que tu irás voltar para os meus braços, Sorrir para mim - naquele gesto simples que me fazia sentir tão completo. Vi-te ir, e nem estas palavras me conseguem livrar da saudade que sinto,  Da vergonha que se apodera do meu corpo, que se entranha na minha pele,  Que me revolta o peito - nesta ansiedade de ver no amor a minha última salvação. Confesso-te agora que fui fraco. Que fui tão fraco! Na hora em que te podia dar tudo o que sentia, na hora em que estavas perto de mim, No meu abraço, no meu espaço, na minha tão inteira vida. Talvez já nem me ouças, já nem passes por este lugar para leres tudo o que sinto, E eu minto... minto que serei teu mais uma vez. Talvez...  E vivo eu nesta incerteza que me roubou o que eras em mim, Que ditou o fim,

Agarra-me!

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Agarra-me...  Com tanta força. Com desejo. Com vontade! Vem a ser a minha maior verdade, A continuação das nossas mãos, os nossos beijos rasgados, Os olhares trocados. A aventura que não termina.  Vive(-me)! Cada pedaço da minha pele, cada forma do meu corpo. Deixa-me louco. Vem viver o tanto e o pouco. Vem ser... o meu grande amor. Agarra-me! Enfeitiça-me nos teus abraços, envolve-me nos teus braços, E faz-me ser teu... por inteiro. Mostra-me a intensidade de um amor verdadeiro, De uma fantasia que nos faz viver a voracidade do querer, Que nos faz ser selvagens. Agarra-me! E não demores muito. O tempo é tão pouco. As horas passam. Os segundos gritam. E o meu coração explode... Nesta paixão que só sei sentir por ti.