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A mostrar mensagens de julho, 2014

"Procurei por ti"

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Procurei por ti. Neste chão em que me estiro, Nestas calçadas gastas em que te espero. Simplesmente: procurei-te. Dentro deste peito, dilacerado pela saudade, Pela vontade que arde. Nos meus olhos que indagam os teus. Procurei por ti. Em cada principio sem fim, Nas promessas que não fiz. Para te outorgar, mais tarde: o mundo. Procurei sem cessar, em cada verbo amar, Que conjugo na plenitude deste sentimento, que avulta em mim. Procurei por ti. Sem saber o que encontrar, Naufragando neste mar de desejo, em que almejo o teu chegar. Nas horas tardias desta madrugada em que sonho… contigo. Procurei e procuro por ti... Ainda hoje. Nesta ânsia crescente, em âmago confesso, Em acto ousado, que pratico: sempre que te amo. Nos lençóis gastos pelo prazer, dos nossos corpos em combustão. Procuro por ti, sem ser em vão. Sabendo que não erro, ao ter-te. Porque errado é não procurar-te, neste meu coração. Procurar-te em tudo aquilo que me tornei teu... Desde o

"(A)Mar"

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É o mar, e sempre será o mar. Este que me revolta os sentidos. Despertando... o meu coração. Este mar que me arrasta, em qualquer direcção. De encontro a portos de abrigo...da minha devoção.  (Por ti.) Mar. Ser que me faz... amar-te. No olhar do teu encanto. Aquele... que não sei esquecer. Mar. Em que amar é apenas, sentir-te. Nas eternas ondas em que vives, no cravar deste querer, Tão meu... Se tudo fosse mar, seria eu apenas teu. Na abstracção do tempo que teima em passar. No desejo, que não sabe matar. A vontade do teu corpo, que peço. (Na tormenta deste desejo, inconfesso.) E então, apenas peço que o mar me leve, Para longe deste cais em que habito. Para contigo... ser tormenta. Numa tempestade de amor, em que nos percamos... Eternamente...Um no outro...

"Contigo"

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Quisera eu, que o meu peito te pertencesse. Neste pulsar que não sinto. (Hoje... em mim.) Na saudade, que o meu corpo não tolera, E que eu engano: Dizendo não amar-te, como te amo. Sonhara eu ter-te nos meus braços. Entre um abraço eterno, que não padece. Nesta  ânsia  em que me estiro. Esperando o teu advento... em mim. Minto se partir por fim, se esquecer o que não esqueço, se negar... O que quero. (Com toda a força que em mim desconheço.) Quisera eu viver-te em todas as horas, sem que nada esmoreça. Na contemplação de teu peito, em detrimento do prazer do corpo. (Que sinto, ao ver-te.) Espero-te nesta minha habitação, expressa em turbilhão de sentidos. Naqueles em que me dispo, na eternidade dos meus medos... mais presentes. A noite não e mais do que o grito mudo, da minha alma pedinte. Do beijo que sempre desejei. Para além do desejo... que sei sentir. E, no fim, tudo comprava o que sempre soube... Que te amo, para bem de mim mesmo. Para bem des

"Talvez..."

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Talvez. Talvez um dia... te tenha aqui. Nos meus braços, sem descompassos. Em baraços. Que nos unem, ao juntar. Naquele mar, num oceano de vontade, Em vontades e sonhos sonhados, Narrados em palavras… que te segredo... Ao deitar. Talvez. Talvez não seja amanhã, Seja hoje e eternamente, Na minha mente dormente, neste coração que bate… Por ti. Sem fim, sem principio, Sem ti, sem nós. Talvez. Talvez a vontade grite e eu, eu em tudo acredite. Dando tudo aquilo que sou, Sem que nada doa, Sem que tudo... esmoreça. (Na chama que não apaga.) Talvez seja agora, Ou na vontade que devora, Neste compasso de demora, Em que te vejo em toda a hora…respirada. Talvez nem seja nada, ou seja tudo o que sempre quis, Em promessas que nunca fiz, Em sentimentos, que não te contei. Talvez sonhei. Talvez te ame acima de tudo… o que conheço. Talvez. Hoje... apenas, talvez…

"Quero-te em Segredo"

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Quero-te. Em cada batimento do meu peito. Em oceanos de vontade... que me arrastam para o teu olhar. Quero-te, em cada silêncio da minha voz. Na vontade de abraçar o mundo. Condensando tudo... na palma da nossa mão. Quero-te! No puro acto, desta minha voraz paixão. Neste peito que enlaça, o teu corpo no meu. Num destino que se cruza ao respirar. Que se envolve em segredo. Quero-te, no expoente da palavra amar. Em eufemismos de vontade. Deste desejo que arde. Nas horas tardias da madrugada. Quero-te sem mais nada, porque quero apenas o teu ser, Nesta minha vida que te quer.  Neste homem que sou, ao esperar-te. E, depois de tudo, continuo a querer-te ainda mais... Porque, por mais que te queira, Nada mata este querer... que tenho de ti...

"Marés"

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Que em mares nos percamos, para nos encontrarmos em marés. Em oceanos vivos de sentimento. Em amores pujantes da alma. Estados insanes, de eufemismos vividos, Em corpos destinados. Para lá da saudade... que habita em mim. Vem! Enlaça o teu corpo no meu, no expoente deste amor, Do sentimento confessado. Por mim narrado... Na neblina que envolve o meu olhar, sempre que procuro o teu ser. (No anoitecer que cai, e não te tenho nos meus braços.) Apenas apazigua toda a falta que me causas, nesta terra com cheiro a mar, Em que vejo o teu ser se dissipar. Nas minhas mãos... que almejam o teu ser. Entranha-te na minha pele. Faz de mim o lar, do teu peito, Em cada sentimento refeito. Neste homem que te ama sem  cessar . Revolta o meu corpo, vem e ancora-te neste rochedo que me tornei, Neste coração que não esquece. Neste alguém que sou... Ao esperar-te. Faz de mim a tua metade. Hoje! Só sei almejar quem és. O que foste, o que serás. Apenas peço-te que venhas,

"Carne-Coração"

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Por momentos... quebra a distância. Ficando no meu abraço. Luta como eu luto. Esta vez. Por um simples momento... Enlaça-te em vontades tão nossas, desnudos de medos, Entregues a segredos. Por momentos... ama-me, como te amo. Quebra mares e tormentas, deste amor que sinto em mim. Descalça-me deste chão firme e...juntos, descobriremos outro lugar. Peço-te que me roubes esta saudade, que me reveste o corpo. Envolvendo-te no meu peito. (Que bate em eufemismos de morte.) Deixa-me padecer no teu beijo. No escárnio amor que sinto. Neste mar que me arrasta para longe... na busca do teu olhar, mais firme. Liberta-me das amarras que me prendem a este lugar. Apenas vem, Vem-me buscar! Nas horas tardias em que te espero. Neste ser que sou. Que reveste-se em fragmentos de memórias. (Erigidas no teu sorriso... que se cravou em mim.) Rouba-me o peito, que vagueia em negras noites de fados calados, Em poemas trovados. Nas vielas desta cidade, que conheces, que conhecemo

"Da noite"

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Enlaça o teu destino no meu. Na neblina desta noite, em que chamo o teu corpo. No bater deste coração, que se forma no fragmento das memórias. Memórias que trazem a tua presença aos meus olhos... Em ilusionismos da alma. Deita-te no meu peito, ouvindo o pulsar desta vida que emerge do que fui, De tudo o que esqueci. Para dar lugar à tua chegada... A esta vida escrita, em minimalismos de desejo. Que confesso baixo, Ao teu ouvido. (Para que seja, este segredo, apenas nosso.) Envolve-te no sonho que partilho contigo, no inteiro que não divido. Nas divisões que não assumo, num amor que se quer completo. Beija-me em silêncio, para que o sentimento não seja falado. Para que sinta a tua presença em mim. No âmago do meu pedido... Mais intenso. Revolta os meus dias, na promessa de não prometeres nada. Nas juras provadas, Nas palavras caladas. Ao confessar dos olhos, que exprimem amor. Deita-te no meu abraço, pertencendo-me para lá da eternidade. Esta noite fica, s

"Meu Amor"

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Pudesse eu ter-te nos meus braços... meu amor. Em tempestade de sentimentos. Aninhados em braços que te seguram, o corpo. Em olhares trocados. Numa noite em que nos entregamos, um ou outro. Pudesse eu dar-te tudo o que tenho, sem metades, sem medos. Ser o que nunca fui... somente por te ter, a meu lado. Amor. Quero que saibas que te espero, em cada batimento do meu peito, Nos erros que me arrependo, em histórias que nunca alcançaram a intensidade... Da nossa. Desnuda-me nos eufemismos da tua vontade. Sê o ser pertencente, A este meu corpo alado. (A este homem que te quer sem cessar.) Ama-me em silêncios tão nossos. Beija-me os lábios, marcando a tua presença, Num sonho real que não me canso de sonhar...contigo. Constrói nas minhas mãos o teu porto de abrigo, ficando apenas em mim. Até que nos tornemos imortais, No sentimento que vivemos, Na morte que não nos matará...o amor...

"Beijo"

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Demando pelo teu toque... mais subtil. No querer que me percorre o peito, Em sentimento refeito. Depois da saudade, que se apoderou de mim. Pudesse eu ter-te nos meus braços. Unidos em actos de amor eterno, Como aqueles que sonho. Nestas noites em que te procuro, Numa cama que clama por ti. Desejo sem fim que cresce a cada dia, sedento da tua presença. Em cada pedaço da minha pele... que se preenche de juras de amor. Entranha-te no meu abraço, ama-me no silêncio de olhar e... juntos, Seremos um só, num desejo saciado a dois. O tempo ficará para depois, para lá dos minutos em que nos fundimos, Na complexidade do sentimento, que se desmistifica na ânsia que temos. (Um do outro, um para o outro.) Vem! Rompe este desejo ardente, em acto eloquente de uma chama, Que não se apaga em nós. (Que arde na combustão dos nossos corpos... pedintes.) Junta-te a mim. No expoente do querer assumido em sussurros segredados, De desejos trocados. Bem na palma da nossa mão

"Amar-te imortalmente"

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Pudesse eu sonhar para além do sonho... que não conceberia um sonho como tu. Alma cruzada, neste meu peito que clamou o teu nome. Em noites descrentes, Que hoje vestem-se da tua presença... cravada na pele que me envolve. Nem em puro acto de imaginação, conseguiria delinear um coração tão verdadeiro, Naquele em que me perco. (Encontrando o verdadeiro significado do amor.) Pudesse eu ter esperado uma vida inteira, errar em caminhos caminhados, Em desejos roubados e fados tristes que não falavam da tua pessoa... ao meu peito. Pudesse ser imperfeito. Toda a minha vida, em cada partida, Que nunca imaginária a chegada do teu ser. (Ao meu lugar tão longínquo.) Amor de uma vida expresso em poesias deste sentimento, que cresce a cada batimento, Em cada toque profundo, que marca a vida de quem entrega os medos ao passado. Serei perpétuo homem amante, a teu lado e... no lado que me pertence, Amarei cada pedaço de ti. Cada despontar de vida que nos unem num só ser.

"Amar-te em mim"

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Serás sempre tu. Mesmo depois do mundo findar, do meu corpo sucumbir. Na neblina do padecer, daquilo que sou. Nas noites frias em que não sei, de ti. Existirás sempre em cada pedaço que me forma, nesta alma que clama a tua chegada. Na madrugada dormida, em marés de amor. (Naquele que cresce neste meu peito... tão teu.) Lembrarei sempre o beijo que ficará nos meus lábios... tatuado, na ausência de pecado, Naquele em que te convido a ficar. (Sempre que nos perdemos no corpo.) Amar-te-ei depois de tudo se tornar em nada e...mesmo na entropia da ausência, Serás presença assídua nos meus pensamentos... mais secretos. Devorarei cada memória de ti, em proveito próprio. Libertador daquilo que me forma, Sempre que encontro o teu olhar, em cada olhar... de um outro alguém. Apenas peço que não vás e...se fores, leva-me contigo. Porque aqui. Tudo tem o teu cheiro. Porque...em mim. Tudo é teu...

"Juro...Amar-te"

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Enlaça-te nestes meus pensamentos imersos, de sonhos partilhados. Nestes em que... Entrego o meu corpo ao teu. No eufemismo desta paixão, ardente. Desnuda o meu peito em proveito do que és (comigo). Envolve-te no meu olhar, Desvendando confessos desejos, que não nego...confessar-te. Seremos a utopia alcançada de dois amantes vivos, de almas cruzas. Num destino que se ergue na neblina que nos envolve a alma. Em detrimento do medo que se vê dissipar, pelas mãos fortes que nos unem... Um ao outro... Entra no meu mundo, devora-me em beijos marcados, em segredos tão nossos, Como as horas em que nos perdemos, nos meandros deste nosso amor... Tão nosso. Vem, deixa a tua marca na minha pele, em juras de amor eterno, daquele eternizado, Em poemas escritos. À luz do teu olhar, vestido de feitiços meus. Peço-te que não demores. Que me sacies a saudade, na presença do teu corpo. Junto ao meu, no bater daquele coração que nos une, Naquele ser único que somos... ao

"Sinais"

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Desejo-te... não nego. Desejo-te com uma veracidade intensa, Dispersa, presente. Agarrada a mim mesmo. Desejo-te como imagem translucida, como clarão em noite quente, de vontade. Como calor presente, em sonhos que sonho... contigo. Não te quero como amante, dos meus caprichos, Como corpo sem mente, como mente sem sentimento. Quero-te! E, querendo-te, não te desejo apenas em carne. Desejo, sim, o teu coração, aninhado no meu, no  dialecto  das nossas frases. Na intempérie dos sinais que são largados ao vento, (Percebidos por um intelecto, que faz parte de nós.) Quero-te! Não de hoje e muito menos do dia de ontem, Não sou de fracos amores, de efémeras paixões. Sei bem o que é esperar, o que é guardar, o que é cuidar. De cada memória que me assola a alma, De cada vontade que torna tudo meu. (Nem que seja por breves instantes.) Desejo-te, sim! Desejo-te pelo que és, por aquilo que me fazes ser. No arrepiar da pele, na vontade de ser o teu homem, na vontade

"Entropia"

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Não quero marcar-te pelo que não fui. Pelo que não sou, Pelas palavras que não disse. Ou os beijos que te neguei. Quero cair na entropia do teu olhar, no âmago do teu peito. Deslumbrar-me nos feitiços que me lanças...em noites enleantes. Que arda em chamas! Fogo lento deste amor que me consome, Na saudade de sentir-te em mim. (Por mais que te sinta no meu peito.) Desnuda-me em promessas clamadas. Envolve-me no eufemismo do teu querer, Sem que o tempo nos faça quebrar, ao cair no esquecimento.  (Naquele em que não quero incorrer...c ontigo.) Cobre-me de beijos em puro acto de loucura, entrega-te à insanidade que te ofereço. Sejamos dois loucos, em sentimento vivido. Naquele que compreendemos...sem falar. Desvenda-me em cada  dialecto  que te endereço, sem negar-te a paixão que cresce, Em vontade tão marcada, cravada na pele. Erigida sobre aquilo que sou. Espero-te nesta noite, noutras tantas em que não te consigo tocar, Agora...apenas sinto a tua presenç

".Amo-te"

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Amo-te. Em cada recomeço de mim, Sempre que surge o ponto final: e eu continuo a amar-te. Amo-te enquanto sou teu, nas horas vagas, nas noites frias. Naqueles sonhos que não sonho…sem ti. Amar-te-ei no melhor daquilo que sou, Em cada fragmento vivo, no meu peito, Neste coração voraz. Que bate, pela recordação do teu olhar. Amo-te na  abstracção  de todo o fim, Das horas em que padeço na saudade, No silêncio calado do meu sentimento, marcado. Amo-te na forma mais selvagem que me conheço, Na liberdade que assola a alma, Na ânsia que me tira a calma. Amo-te, unicamente, em cada pedaço meu. E, no fim, saberei que seremos sempre o início de tudo… Porque, enquanto eu respirar, Amar-te-ei sem morrer na morte… do corpo. Eternamente, Amo-te.