"Entropia"
Vem! Envolve
o meu corpo em entropias, em eternas histerias – provocando-me o desejo.
Rompe-me
em beijos, em fortes anseios que me façam querer provar-te.
(No
sabor agridoce das nossas almas, envoltas em perpetuidades.)
Entra
neste meu mundo, neste sono profundo em que me estiro. No decompor do mundo,
Em que desabo
em fantasias, em utopias (que rasguei ao vento).
Arde
com a minha pele, com o meu peito pulsante que bombeia sentimentos.
Que faz
o meu âmago voar em saudades (naquelas em que somos unos: em segredo...).
Leva-me
nas tuas mãos, todo o meu sentir pertence-te. Desde a primeira hora em que
senti,
Que, tudo o que há em mim, é teu… somente, teu.
Vem!
Enlaça-te neste destino que agoniza a tua chegada a esta morada.
Ao
contar de vidas em que padeço, em que tropeço em enganos – enganando-me não te
amar.
(Desconfessando-te
que parti, para longe de tudo aquilo que somos.)
Rouba-me
do medo, revolta-me em oceanos agitados – movidos pelo nosso amor.
Enfeitiça-me
em magias que me lanças, prende-me em promessas não feitas.
Eu, eu
apenas serei a continuação de nós, a complementaridade da imperfeição que
somos.
Serei,
somente, nosso…


"E eu serei apenas a continuação de nós, a complementariedade da imperfeição que somos" Perfeitooooo, André!
ResponderEliminarwww.ruadireita.com
Sempre a entropia da vida e do amor...
ResponderEliminarEstá perfeito!
Dia feliz
Muito obrigado pelas palavras, sempre simpáticas.
EliminarVotos de um bom dia :)
Só muito recentemente descobri este Blog. Está fascinante. Parabéns! Excelente dia.
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