Ruptura...
Somos carne que sente, homem que
vive, somos pedaço de tudo e uma mão cheia de nada. Somos copos cheios, ora
vazios, somos oceanos tempestuosos e, noutros dias, calmos rios. Somos o
acreditar, o esperar, o cuidar mas, contrariamente, somos o partir, o esquecer,
o perder. Somos dualismos de emoções, dias quentes de Verão e noites frias de
um comprido Inverno. Somos risos, choros, insanes ou pensamos de mais. Por
vezes não temos meio-termo e noutras queríamos, apenas, encontrar um ponto de
viragem. Somos noites mal dormidas e manhãs custosas, somos noites demoradas e
até mesmo o nascer do sol. Somos liberdade e ao mesmo tempo prisioneiros, reféns
de outras pessoas ou vivemos em gaiolas feitas pelo nosso medo de falhar. Somos acomodados
mas temos sempre a oportunidade de mudar, de saltarmos o abismo, de não
olharmos para trás e passarmos a viver, um algo que nos faça dar valor, um algo que
nos dê valor também. Somos tempos e nesses tempos altera-se tanto, hoje aqui,
amanhã por aí, porque se somos humanos, eu faço dessa humanidade a minha forma
desprendida de ver a vida sem o olhar dos outros, apenas com o meu...

somos mesmo rios..
ResponderEliminarSomos tanto e tantas vezes contrariamos o que somos. Passa lá no meu blog gostava que desses a tua opinião naquele post ;)
ResponderEliminarR: É sempre bom ouvir a tua opinião, eu concordo plenamente contigo, falta eles serem. Falta lhes ganhar coragem para enfrentar o futuro.
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarNão percebi bem a relação do título com o texto mas ok, :)
Olá!
EliminarSe leres o texto com atenção verás que fala em mudança e toda a mudança supõe ruptura, ruptura de algumas coisas e detrimento de outros laços que são criados.
Espero ter-te elucidado :)
para mim, nem toda a mudança implica ruptura mas agradeço! :)
EliminarTemos vários lados, várias formas, em diferentes tempos... Somos tanta coisa durante esta caminhada que é a vida! E que bom assim é...
ResponderEliminarBeijinho!