2014...

Em todos os fins de anos apresentam-se listas, apresentam-se vontades, são pedidos desejos. Em todos os fins de ano, procura-se uma nova oportunidade, tenta-se rasgar os capítulos piores e reinventar conceitos como os de “amor” ou de “amizade”. Com o fim do ano inicia-se um novo ciclo, voltamos a reescrever umas aventuras e a projectar uma inúmera listagem daquilo que, impreterivelmente , pretendemos seguir. Despedimo-nos das velhas roupas, dos maus hábitos e embriagamo-nos no álcool entre amigos, entre conhecidos e aquelas outras pessoas com quem nos vamos cruzando pela rua. Neste dia somos verdadeiramente loucos, não pensamos tanto e, com isso, abstraímo-nos daquilo que aconteceu, durante o ano, e que nem sequer queremos mais recordar. Depois vêm as doze badaladas e, com elas, o sentimento de saudosismo, do que já passou e daquilo que nem agarramos, que nem fizemos nada para ter na nossa vida. Ai lamentamo-nos, o álcool também ajuda a esse estado e, lá ficamos todos, nostálgico...