"Contigo"
Quisera
eu, que o meu peito te pertencesse. Neste pulsar que não sinto.
(Hoje...
em mim.)
Na
saudade, que o meu corpo não tolera,
E
que eu engano: Dizendo não amar-te, como te amo.
Sonhara
eu ter-te nos meus braços. Entre um abraço eterno, que não padece.
Nesta ânsia em que me estiro. Esperando o teu advento... em mim.
Minto
se partir por fim, se esquecer o que não esqueço, se negar...
O
que quero. (Com toda a força que em mim desconheço.)
Quisera
eu viver-te em todas as horas, sem que nada esmoreça.
Na
contemplação de teu peito, em detrimento do prazer do corpo.
(Que
sinto, ao ver-te.)
Espero-te
nesta minha habitação, expressa em turbilhão de sentidos.
Naqueles
em que me dispo, na eternidade dos meus medos... mais presentes.
A
noite não e mais do que o grito mudo, da minha alma pedinte.
Do
beijo que sempre desejei. Para além do desejo... que sei sentir.
E,
no fim, tudo comprava o que sempre soube...
Que
te amo, para bem de mim mesmo.
Para
bem deste amor, que só sei conjugar... contigo...

Não tenho palavras
ResponderEliminarque bonito!
ResponderEliminarHoje senti um grito da alma. Obrigada pela emoçao que desperta em mim!
ResponderEliminarObrigado eu. Pela visita e pelas palavras :)
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