Hoje lê-me...
Simbologia de dias quentes, de paixões ardentes e de um amor diferente dos demais, um amor vivo em quem o semeou, em quem o regou e viu crescer. Instantes que marcam, saudades que ficam, uma falta constante entre ter e não ter, entre agarrar ou deixar livre, solto, vivo, desperto nos dias em que se caminha, nas noites em que se procura. Amantes irreais, sonhadores demais, assim são, uma complementaridade de tudo, um pedaço de nada que possa existir. Melodias permanecem, imagens invadem e fica sempre a necessidade de voltar atrás, de pegar, de agarrar e juntar ao peito, ao peito que sente, que desperta emoções, que mostra a verdade por entre os silêncios que tudo dizem, por entre as palavras mudas que tanto falam. Sol que banha o rosto, cores que dão vida à uma história que tantas reticências tem, que tantos obstáculos encontra. São a distância física, a proximidade de um sentir, são o calar de tudo, o dizer de nada, são eles que sentem e são eles que não partilham esse mesmo amor, esse...