Escuta-me(te)...
Boa noite a todos,
hoje deixo uma pequena história revestida de um grande sentimento. Espero que
gostem, coloquem a música e deixem-se ir pelos sentimentos. Tenham um óptimo
fim-de-semana. Beijos e Abraços
Faltam as palavras, estas que formam
histórias da gente, gente de história. Soam as frases meio ditas, meio por
dizer, permanecem os sonhos e a intensidade do sentimento cresce como simples
gotas de chuva que caem no soalho desta casa. Sigo por entre os corredores
claros desta habitação desabitada, aqui é o meu refúgio, o sitio em que
encontro a tua presença entranhada nas paredes escritas de versos e sonhos
meus. Percorro as teclas do piano que vou deixando falar por mim, ouço o ecoar
destas músicas que acalentam o corpo, que a tua alma beijam em simples toques perceptíveis aos olhares de quem observa a vida de outra forma. Mesmo calado vou confessando
o meu sentimento. Sentado neste piano, bebendo um copo de whisky, imagino o que
seria de um amor vivido em constante movimento, se tudo este sentimento criasse
o rumo de um conto escrito pela mão de duas e nunca de uma só pessoa. Em gestos
involuntários rabisco numa tela os traços do teu rosto, de um rosto que fala de
si, que se entrega na vida meio vivida de quem da tua alma não soube cuidar. Sorte
do homem que te tiver, o homem que tratar de ti, que te possa chamar de sua
preservando a tua liberdade, aquela que tão bem conheces. O tempo passou e, com
ele, as vontades mudam numa voraz intensidade, restando o verdadeiro, permanecendo
o real e reinventando-se um novo amor, num novo tempo, o nosso próprio momento.
Almeja-se a chegada a esta terra, a estes passeios curtos, a estas estradas polidas
pelo tempo. Se há vida em mim, essa vida encontrou rumo no cruzar de dois
destinos, no olhar de duas almas, no encontrar de uma única razão para se
seguir em frente. Que agora tudo seja presente, futuro, o passado já nos formou
mas o que se procura são os sorrisos involuntários, as musicas trocadas, as
frases partilhadas e um abraço apertado em que a vida ganha um novo
significado, em que o homem poderá amar esta mulher, em que a mulher conhecerá
o que é ser amada de verdade...
O nosso olhar não engana, o que
engana é a nossa forma de pensar o que foi olhado...
"O nosso olhar não engana, o que engana é a nossa forma de pensar o que foi olhado" .... Nem digo mais nada. Nem sabes as viagens mentais que me levaste a fazer agora...
ResponderEliminarO silêncio às vezes fala muito, muito mais do que alguns imaginam! Faz com que as palavras preencham os teus silêncios de emoções. :)
Um beijo!
E o tempo nada é quando se ama! :)
ResponderEliminarAdorei o textinho :)
Um beijinho*
Gostei :)
ResponderEliminarBeijinho*
tu escreves tão bem :o
ResponderEliminarEspero sinceramente que ela saiba "escutar" com os olhos... :)
ResponderEliminarDelicioso! Gostei muito.
Um beijinho e Bom Fim-de-Semana
Olá grande mestre André,
ResponderEliminarBem, achei muito interessante este titulo, é como que se ao escrever a tua historia, ao "falares" estivesses a transmitir a mensagem aos que te seguem, que se escutem ao menos tempo que te escutam, essencialmente para por em pratica aquilo que nos ensinas e para sermos felizes e perseguir o nosso amor.
E aquela imagem do Silence, está perfeita, uma grande verdade! Está com um registo de escrita impecável esta semana, muito pessoal e apaixonado, continua ;)
Abraço
Nem falo do texto que já nem vale a pena , tamanha é a qualidade. :) Mas essa música *.*
ResponderEliminarUm texto que me faz acreditar num novo amanhã.
ResponderEliminarAbraço
Do início ao fim, PERFEITO! Desde as palavras escritas, o sentido empregado, o sentimento narrado e a música escolhida!!! Maravilhoso meu querido!
ResponderEliminarMuito obrigada! pergunto-me qual terá sido a reação... provavelmente julgavas que era mais velha...
ResponderEliminarquanto ao teu texto: perfeito como sempre.
beijinhos!