A voz do vento...

Ao som de River Flows de Yiruma tocado ao violino, 

Hoje ficam estas palavras...

A calma chega, melodias de amor ecoam num bailado de sentimentos dispersos por aquele lugar. Magia contagiante em forma de pintura, expressionismo de sorrisos, minimalismo de letras e um surrealismo de palavras. São compassos descompassados de um dedilhar de melodias tocadas naquele piano, numa manhã de inverno, no aconchego daquele lar. Amor assente em vidas vividas, em escolhas contidas num só caminhar. Reflexo de escolhas tomadas ao final da tarde, um repousar do corpo. Peça de xadrez, corpos moldados em figuras de amor, uma obra de arte, um reflexo da luz contida no brilho de um olhar. Amor em forma de escritos largados ao vento, homem que percorre numa busca de vida, num demandar de barcos que o levem a portos de abrigo longínquos, em que a força permanece e dissipam-se os receios. Artista que expressa a sua alma num querer intenso, naquelas variadas cores em telas vivas, em momentos conhecidos de prazer, de intensidade depositados numa vida que ganha um novo significado. Livros escritos, caídos pelo chão daquela sala, ali residem memórias, habitam vitórias, naquele mundo que, não é o nosso, são sentidos os frutos de quem semeou as sementes vindas do coração, de quem ergueu um edifício feito de verdades. Canções e gritos mudos que sussurram ao peito, são instantes perceptíveis de quem vive de forma diferente, de quem sonha sem tempo, de quem passa pela vida saboreando os vários sabores que a compõem. Resta a vida vivida, a agarrar da alma, a liberdade do corpo, resta apenas o silêncio, o falar da alma, o escutar do coração...

Um descanso à alma e um aconchego no coração, tenham um bom Domingo e façam o que querem porque o tempo não pára, quem pára somos nós com receio de falhar...

Aviso que hoje a mensagem é programada e amanhã já estarei cá para mais um dia, para responder às vossas palavras