Rumos, Instintos, Trilhos, Amor...
O amor tivera crescido de forma tão
descontrolada, o corpo estava dormente e a adrenalina tocava o seu apogeu. Por
instantes, nada era senão um humano trespassado pela lança lançada por um
outro alguém. Sonhos presentes, a água banhava-me os
pés e o sentimento de pertença residia mesmo ali, na minha mão.
Olhei o horizonte, era o pássaro
livre de outrora e, deixando-me ir na brisa de um vento vindo de norte, passei
por um campo de rosas de cor escarlate. Sentia-te, aninhada neste meu peito,
sentia-te na pulsação que corria desenfreadamente pelas veias do meu
corpo. Paixão escrita em palavras, palavras tatuadas em simpósios
dados apenas para um ser, para uma alma que vagueia pelas imagens presentes ao
deitar.
Sorriso de tanta gente, ecoantes melodias,
cruzamentos incompreensíveis de um destino que se faz homem no tempo em que
se espera. Aqui fico, neste forte de paredes finas, de cartas escritas, de
poemas cantados. O amor assume toda a centralidade, toda a vontade, toda a
crença em contos e fábulas debitados em anseios de quem acredita num
caminho feliz, verdadeiro.
Os tempos são outros e tão
poucos olham para ver, tantos sinais são largados ao
vento na esperança de chegarem a porto seguro. Grito que desistir nunca será o
meu lema, que a vida concebe-se nesta estranha forma de vida em que, o coração,
detém o leme desta embarcação onde navego. Olhando-te olho-me, olhando-me
vejo-nos num presente contido, num futuro desconhecido, num tanto de mim que
vive em ti mesmo sem que esse tanto seja gritado...

No meio de tudo isto sou as palavras, os sons, sou o
quente do Verão,
sou coração sou um loco que ama, que ama sem razão...
Deste já gosto :p
ResponderEliminarwow lindo!!!
ResponderEliminarQue belo. Já tinha saudades de te ler. Faz me sonhar. Das inspiração ao meu coração. Muito bom, mais uma vez. Que continues assim, amando a vida, sentindo tudo o que nela vive, escrevendo o que sentes no papel branco ati chegado, depois por ti marcado. Um beijinho
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