Ouve-me o peito...
Hoje coloquem a música,
hoje dêem tempo a vocês mesmos e sintam amor. Amanhã conseguirei responder a
todos os comentários. Sejam felizes e façam alguém feliz também...
Ouvia-se aquele respirar sentido, aquele intensidade
de um amor revelado em beijos dados naquela praia, sob aqueles grãos
de areia que faziam de palco a uma história diferente das
demais. Eram sorrisos trocados, olhares vividos, abraços apertados e uma espera
constante de quem aguardava o verdadeiro percorrendo os caminhos, descurando
atalhos.
Em palavras envergonhadas ela confessava um amor que
tivera crescido no seu peito e ele, ele, dizia-lhe que a vida seria diferente
dali em diante porque, quando se vive de verdade, tudo se torna mais forte e a
efemeridade fica, apenas, na neblina de quem faz do amor encenação
sem sentimento. Em passos tocados, compassos acelerados, corriam todo aquele
areal ao pôr-do-sol, banhavam os pés naquele mar e contemplavam todo um querer
que tivera assumido as formas daqueles dois corpos, daquelas duas almas.
São amores verdadeiros que nos fazem acreditar, amores
que as pessoas ouvem apenas o seu querer, ouvem o seu sentir, formam a sua
verdade, lutam sem desculpas e investem sem intervalos. São amores
assim que me fazem os olhos brilhar, que me fazem prender a esta vida que, para
mim, tem significado nas coisas pequenas, nos mais insignificantes momentos que
têm o dom de fazer toda a diferença.
Depois de tudo terminar, de o dia chegar ao fim
despediram-se, separaram os seus corpos mas nunca as suas almas, a distância
nada era e eles, eles, seriam tanto, um tanto visível
apenas aos seus olhos. Antes de irem, antes de se despedirem, ela pede-lhe um
beijo e ele, secretamente, diz que – Por
mais escolhas, marés que me arrastam este corpo, ventos que me empurrem para
lugares longínquos, sei onde te encontrar, tu vives em
mim, eu vivo em ti, vivemos neste permanente amor em que nos encontramos em
sonhos, em noites mal dormidas, em sons que nos invadem a mente. Tanto se perde
na vida, mas o amor, por mais que te envolvas num nevoeiro, ele acaba por te
encontrar e tu acabas por encontrar-te a ti mesma, acabas por encontrar-nos a nós num sabor doce
de um beijo sentido...

Já meteste essa imagem não já?
ResponderEliminarGostei.
Sempre o mesmo escritor romântico, beijinho **
Cada vez gosto mais da tua escrita. Adoro mesmo :) É sempre bom visitar o teu blogue e ler um bom poema.
ResponderEliminarR: A sério? Isso é bom então :) Fico contente por teres gostado! Um abraço.
Sempre com magia nas palavras. Muito bonito*
ResponderEliminarSentimento sentido ;)
ResponderEliminarJá á muito tempo que ando a ler os teus textos! Partilhamos do mesmo gosto pela escrita.
ResponderEliminarObrigado pela lição que me das nos teus textos e pela FORÇA também!
Bom dia,
EliminarObrigado pelo comentário, espero que continues cá a passar e a identificar-te com o que aqui escrevo.
Tem um óptimo fim-de-semana e vive a tua felicidade :)
Oh, mas que texto lindíssimo :)
ResponderEliminarApaixonei-me :)
Um amor assim é para sempre :)
Um beijinho*