“Quando será a tua vez de ser feliz?”
Foram
tantas as noites em que desenhava o teu rosto,
No
desconhecimento de quem eras – de que virias até mim.
Foram
tantas as saudades que sentia, bem cravadas no meu corpo,
Num
coração que parecia pouco (para o sentimento que vivia, aqui).
Foram
tempos em que o tempo não passava,
Em que
o medo fazia parar - esquecer de viver, esquecer de amar.
Foram
tantas as histórias que ouvia falar – perguntando a mim mesmo:
“Quando
será a tua vez de ser feliz?”
Foram
tantos segundos, tantos caminhos seguidos que nada me diziam,
Palavras
vazias, deitadas ao chão – desprovidas de paixão verdadeira.
Foram
tantos os erros, as imperfeições de acreditar no perfeito,
Esquecendo
que tudo o que é para ser vivido – é vivido na imperfeição
(naquela
que faz de nós… humanos... bombeados pelo coração).
Foram
tantas as palavras em vão, utopias escritas e acreditadas,
Barreiras
construídas – que me cegavam o verdadeiro sentido… do amor.
Foram
tantas as esperas, foram tantos os silêncios em que me calava,
Em que
nada falava – falando de ti a mim mesmo.
Foram
tantos minutos de desassossego, em que esperava pelo sonho,
Em que
me desnudava em desejos – sem saber se virias.
Foram
tantas as fantasias, os dias e as noites em que estava vazio,
Caído
num rio – do meu próprio esperar.
Foram
tantas as vontades de amar, de conhecer o teu rosto,
Deitado
no meu ombro – para eu o cuidar.
Foram
tantas as esperas, tantos os tempos em que só sabia esperar,
Em que
chegaste num dia frio, rompeste com todo o meu vazio,
Em que
me encheste… de amor.
Foram tantos poemas :)
ResponderEliminarBom fim de semana.
Abraço
Muito obrigado pelas palavras.
EliminarUm abraço :)
Me encanta o que escreves,e me encantaria ser assim de amada <3
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