"Os Pássaros"

Sinto-te em mim, neste físico que te conhece de outras existências,
De longínquos destinos em que nos transpomos – em que existimos neste amor.
Sinto-te aqui, no cravar da minha pele, no sangue que brota em desejos,
Em confessos anseios - de querer-te nestes braços que são teus.
(Nos meus anseios mais secretos – que te confesso em subtilezas.)

Apenas sinto-te… na inexistência de dor, do medo que antes tão bem conhecia,
Nas noites em que caia em lágrimas saudosas que hoje... já não residem nos meus olhos.
Sinto-te em mim, sabendo que sem ti não existo,
Padecendo em miragens negras, em fantasias esquecidas
(Pelo tempo que não foi nosso – pelo tempo em que te indaguei.)

Sinto-te em mim, mesmo não sentindo o toque das tuas asas,
O sabor do teu beijo que tanto almejo – almejando abraçar-te em utopias.
Sinto-te aqui e de tão pouco me importa o mundo, comparado com o sentimento,
Aquele que fizemos crescer em voos de firmamento,
Aquele que nos uniu em fantasias tão reais…



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