"Contigo"

Quisera eu, que o meu peito te pertencesse. Neste pulsar que não sinto.
(Hoje... em mim.)
Na saudade, que o meu corpo não tolera,
E que eu engano: Dizendo não amar-te, como te amo.
Sonhara eu ter-te nos meus braços. Entre um abraço eterno, que não padece.
Nesta ânsia em que me estiro. Esperando o teu advento... em mim.
Minto se partir por fim, se esquecer o que não esqueço, se negar...
O que quero. (Com toda a força que em mim desconheço.)
Quisera eu viver-te em todas as horas, sem que nada esmoreça.
Na contemplação de teu peito, em detrimento do prazer do corpo.
(Que sinto, ao ver-te.)

Espero-te nesta minha habitação, expressa em turbilhão de sentidos.
Naqueles em que me dispo, na eternidade dos meus medos... mais presentes.
A noite não e mais do que o grito mudo, da minha alma pedinte.
Do beijo que sempre desejei. Para além do desejo... que sei sentir.
E, no fim, tudo comprava o que sempre soube...
Que te amo, para bem de mim mesmo.
Para bem deste amor, que só sei conjugar... contigo...


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