Descontínuos fragmentos...


Fragmentos desfragmentados de um amor vivo em utopias, sentimentos dispersos, palavras difusas. Mundos trocados entre caminhos erguidos nas mãos de quem luta, são simples palavras, palavras antagónicas de quem se contradiz. Amores dispersos na neblina de velhos espectros, imensidão de mar, tudo condensado em simples beijos, em eternas histórias. Coração escárnio,  vermelho, escarlate sangue que corre por entre as vontades mudas de gritos internos. Mudanças presentes, recordações ausentes, passados remetidos para amores proibidos, amores erguidos sobre castelos feitos de cartas. Presente que vive de imensidão, palavras misturadas em sentimentos que se afastam, que te tocam, que o teu corpo beijam. Não são mais do que irreais contos, contados por um contador, narrador de prosas e aventuras, de versos que falam de amor. Aqui padece o que de mal existe ao olhar de quem vive num mundo ausente, aqui o sentimento vive nas pequenas memórias, nas grandes atitudes esquecendo-se de contemplar as fracas forças de quem diz amar não amando. As letras são nossas, as letras falam de nós mas o gesto, o gesto confunde-se no meio de mascaras que camuflam o rosto, que encobrem vontades, que encapotam sonhos sonhados. São frases dactilografadas de desejo, são aventuras em forma de história, aqui aloja o meu ser, aqui repousa a minha alma feita de ti...



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