Descontínuos fragmentos...
Fragmentos desfragmentados de um
amor vivo em utopias, sentimentos dispersos, palavras difusas. Mundos trocados
entre caminhos erguidos nas mãos de quem luta, são simples palavras, palavras
antagónicas de quem se contradiz. Amores dispersos na neblina de velhos
espectros, imensidão de mar, tudo condensado em simples beijos, em eternas
histórias. Coração escárnio, vermelho, escarlate sangue que corre por entre as
vontades mudas de gritos internos. Mudanças presentes, recordações ausentes,
passados remetidos para amores proibidos, amores erguidos sobre castelos feitos
de cartas. Presente que vive de imensidão, palavras misturadas em sentimentos
que se afastam, que te tocam, que o teu corpo beijam. Não são mais do que
irreais contos, contados por um contador, narrador de prosas e aventuras, de
versos que falam de amor. Aqui padece o que de mal existe ao olhar de quem vive
num mundo ausente, aqui o sentimento vive nas pequenas memórias, nas grandes
atitudes esquecendo-se de contemplar as fracas forças de quem diz amar não
amando. As letras são nossas, as letras falam de nós mas o gesto, o gesto confunde-se
no meio de mascaras que camuflam o rosto, que encobrem vontades, que encapotam
sonhos sonhados. São frases dactilografadas de desejo, são aventuras em forma
de história, aqui aloja o meu ser, aqui repousa a minha alma feita de ti...

adorei *
ResponderEliminarQue texto maravilhoso André *.*
ResponderEliminarTu escreves verdadeiramente bem :)
ResponderEliminarParece que cada palavra tem um toque especial.
Parabéns por seres assim, continua*
Feliz Ano Novo*
Hoje, não consigo comentar como deveria ser...apenas, adoro :)
ResponderEliminarFeliz ano para ti :)
beijinho
Bom Ano :)
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