A Marte...

Há instantes em que nos perdemos no tempo daquelas histórias que fomos vivendo e guardado dentro do baú onde acaba por ficar toda uma vida, toda uma série de sentimentos. Hoje relembro o tempo em que tudo parecia diferente, onde dos sorrisos transparecia as emoções e dos olhares aquelas simples melodias que ecoavam por entre o silêncio que nem se fazia sentir. Recordo o que ainda aqui ficou, o que jamais sairá do meu coração que vive de tudo isto, que se alimenta de um amor diferente mas ao mesmo tempo tão igual a todos os outros que nem sei que personagens têm, que cheiros possuem, que sabores representam. Conheço-me assim a mim, conheço aquilo que já vivi e exploro o que um dia aprendi a sentir por mim, aprendi a construir entre as escolhas de uma vida que nem sempre mostra o seu melhor rosto. É dos momentos de instabilidade que surgem as perguntas, é dos tempos de infelicidade que surge o questionamento a tudo isto e ao amor, aquele que sempre falamos e que tantos vivemos passa a ser criticado e abandonado por nós próprios como sendo esta a única forma de voltarmos a resistir a uma vida que acabou por nos magoar. Se amas então vive, se queres então luta mas prender as palavras é prender-nos a nós próprios, esconder sentimentos é fugir de um destino que nos dá a felicidade de mão beijada, e tentar esquecer é o pior remédio quando ainda não se arriscou numa história de amor, num momento único na vida em que somos diferentes, em que nos tornamos pessoas melhores. Se um dia aprendi a amar não será agora que irei desistir do que considero ser a minha história e o meu final feliz...

Comentários

  1. Sem duvida, o amor faz-nos destas coisas, faz-nos escrever textos com as palavras mais belas, obrigada, mas nao se compara nada ao que tu escreves *

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