Dói-me a ansiedade de sofrer sem querer...

Dói-me o peito...
Doem-me as temporas,
Dói-me a alma.
Perco a calma e perco-me de mim,
Encontro-me na angústia dos meus pensamentos,
E na ansiedade de me encontrar de novo.
Doem-me os olhos,
As lágrimas que escorrem pelo meu rosto,
A saudade de tudo o que um dia tinha de tão meu.
Dói-me o coração,
A sensação de que agora vivo num caos,
Num turbilhão de sentimentos,
Que me levantam e ao mesmo tempo me empurram,
Para o chão, para baixo, para a solidão.
Abraço-me a mim mesmo,
Fecho os olhos e penso que tudo não passa de um pesadelo,
De um mau sonho que se dissipará no dia seguinte.
Bebo um gole de arrependimento,
Olho o firmamento e choro a minha vida.
Hoje dói-me a partida, a chegada, a minha mão cheia de nada,
A doce ilusão dos sonhos que esvoaçam de mim.
Dói-me o peito...
Doem-me os sentimentos,
Dói-me a injustiça que um dia se aproximou,
Tomou o seu lugar
E quis ficar... 
Mesmo que eu não tenha pedido... para sofrer.

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