"Somos tão pouco quando não temos amor"
São
nestas horas perdidas que procuro por ti no meu corpo.
O desejo
pede-te em gritos e o meu coração explode na vontade de te ter.
Corro na
direcção do que me resta de ti, da imagem que perdura na minha imaginação,
E do
sabor dos teus lábios que se perpetua nos meus – em instintos tão viris.
Por
momentos sinto-te em mim, sinto a tua presença na minha pele,
Bem
ancorada aos meus poros, àqueles em que tu deixaste a tua presença –
Marcando-os
de recordações que jamais consigo esquecer.
São
nestas noites que te sinto por perto, que te sinto aqui,
Ao meu
lado nesta cama fria, vazia como a neblina de uma madrugada em rua deserta,
Ou então
em ferida aberta – incapaz de se curar por si mesma.
É assim
que eu te espero, nesta impaciência, neste estado de ansiedade,
Nestas mãos
cheias de nada e ao mesmo tempo cobertas de sonhos que procuram por nós,
Em cada
recanto de uma saudade que se mostra nas lágrimas que me escorrem pelo rosto.
Somos tão
pouco… tão pouco quando não temos o amor por perto,
Quando o
queremos abraçar e não conseguimos, quando o procuramos e nem o vislumbramos.
Perdendo-o
na imaginação de que somos completos – não o sendo.
São
nestas horas perdidas que procuro por ti…
Talvez
porque só me encontre em fragmentos daquilo que só nós dois conhecemos,
Que só
nós dois entendemos – entendendo-nos na telepatia do nosso olhar.
Nossa, lindoooo! Ameiii essa poesia! Parabéns poeta! Perfeita
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