"Numa só noite, num só orgasmo"
Despe-me…
sente a minha pele nua contra a tua,
Em espasmos de uma loucura tão veemente,
Tão ardente como este desejo que sentimos: nós dois.
Vem… Deixa a roupa cair pelo chão e envolve-te nos meus braços,
No compasso descompassado dos nossos beijos, dos nossos anseios,
Do pudor que se vê perdido, numa cama em que nos amamos: por completos.
Despe-me… Marca-me o corpo em pequenas mordidas,
Em fantasias tão vivas, nas nossas mãos que se comprimem no climax,
Nos gemidos prazerosos de um instinto tão salvagem.
Marca-me o corpo, este coração que bate por ti,
Num devaneio que não tem fim, e que se alimenta deste nosso sexo,
(que só nós entendemos).
Despe-me… e faz-me pertencer-te de vez, faz-me querer-te e devorar-te,
Em qualquer parte – numa cama, no chão, no sofá.
Vamos viver esta tesão, este vulcão de vontade, este estado de ansiedade.
Porque há dias em que somos, apenas, sexo,
Em que morremos e nascemos numa só foda,
Numa só noite, num só orgasmo.

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