"Saudade"

Não é justo ter de te ver partir, de ires para um caminho contrário ao meu,
E vermos, mais uma vez, o nosso destino adiado, o sonho calado. Ver-te de novo... ir.
Confesso-te que sem ti, a meu lado, sou apenas metade, metade de um sorriso que vive contigo,
Deste meu corpo que só sabe amar o teu - procurando-o na noite em que nos matamos: em desejo.
Obrigado. Obrigado pelos momentos que me dás (sem pedires nada em troca), pelas aventuras que não temes viver a meu lado, pelos segredos que confessamos, pelas gargalhadas que partilhamos - em gestos de ternura.
Não gosto de te ver ir, porque a saudade apodera-se logo do meu coração, a falta que me causas é inquietante e a vontade gritante - que pede para voltares para os meus braços
(nem que sejam por breves instantes).
Amo-te com tanta força, com tanto daquilo que sou e que descobri ao viver este nosso amor, ao percorrer cada pormenor da tua pele, cada gesto do teu ser, cada olhar em que confessas um mundo para além deste que tantos conhecem.
Não é justo ter de te ver partir, ir, sabendo que o teu rumo só encontra sentido no meu, que é ao estarmos juntos que somos tudo aquilo que não conseguimos ser... separados.
Amor... tiveste de partir, mas leva o meu coração contigo até eu abraçar-te novamente e quebrar com esta distância que nos separa os corpos, mas nunca as almas.
Amo-te. 



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