São nos dias...

São nos dias em que não te tenho no meu corpo, 
Que a saudade apodera-se da minha respiração.
Em que o meu peito inflama a falta dos teus beijos,
Nos meus lábios - desejosos de ti.
É na falta que me causas que vejo que te amo,
Sem qualquer medo e sem negar tal sentimento,
Fazendo da memória o firmamento,
Em que me deito... à tua espera.
E é nessa espera que encontro a verdade de tudo,
Em que corro o mundo - para viver-nos na pele,
No sangue que me corre nas veias e que se alimenta de nós
(tornando-nos livres).
São nos nós... que junto o teu ao meu destino,
Que faço da utopia a realidade que vivemos: em abraços,
Em cortas e braços que nos seguram a um mesmo porto-de-abrigo.
E...
Não minto quando digo que sou, somente, teu,
Sem promessas nem juras,
Nem lágrimas vestidas de amarguras.
Quando nos amamos...
Sem medo.



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