"Matem-me"

Roubem-me o coração… as palavras que escrevo,
Os sonhos em que sonho – o que vejo: ao sentir.
Roubem-me o respirar, o acreditar de tudo o que vivo,
O futuro por que luto – sem nunca desistir.
Roubem-me a esperança e lançem-me na escuridão,
Digam que não existe paixão…
Que o amor é quem nos mata... quem nos impede de viver.
Roubem o meu sorrir, deturpem-me a face,
Envolvam-me em saudade e deixem-me partir.
Roubem-me a vida, coloquem o meu corpo às balas,
Matem-me o sentimento! Rasguem-me o contentamento!
Façam de mim… esquecimento.
Roubem-me as memórias que guardo, o fogo que arde,
O desejo que sinto e…
Não minto – ROUBEM-ME O RESPIRAR!
Roubem-me as melodias e os cheiros,
Tudo o que vejo e em tudo o que acredito.
Roubem-me o momento, o tempo e os segundos,
Em que sou tão pouco (como os erros que cometo).
Roubem-me o mundo. As pessoas. Os lugares.
Façam tudo isso sucumbir, partir e largar-me,
Largando-me no nada e…
Nesse nada em que ficarei.
Nada posso ter, nada por ser mas…
CONTINUAREI A AMAR-TE – mesmo que me matem.



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