"Liberdade"

Não quero ser o que não sou,
Ou então ser o que nunca fui - quem não conheço.
Talvez não queira eu, apenas, ser ou então,
Quero ser o que sempre sonhei,
O que contei em segredos - a um segredo de mim mesmo.

Não quero ser o esquecimento,
Porque esse é o silêncio que não se consegue sentir,
A fraca força do desistir ou somente...
A paixão adormecida que não conheço: existir.

Não quero ser o vazio,
Aquele rio deserto, em que a vida não sente,
Em que tudo é dormente 
(ardente como o fogo que arde: em cinzas).

Não quero...
Ou então não sou eu o que sou,
Ou não sou o que fui,
Porque agora sinto, porque agora... amo.

Não quero ser a saudade,
Quero apenas senti-la, deseja-la,
Sempre que partes para voltares,
Aos meus braços que são teus...
Que não são de mais ninguém.

E... não quero...
Não quero falar em fim porque nem eu acredito,
Que tudo o que sinto se esgote neste tão efémero viver,
Em todos os beijos em que perco o ar,
Para mais tarde voltar a respirar...
No amor que tenho por ti.


Comentários

  1. Belo!
    Viva ... viva...

    Boa semana.
    Abraço

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    Respostas
    1. Muito obrigado pelas palavras e por todo o apoio.

      Um abraço e boa semana :)

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  2. Sempre muito intenso, já tinha saudades de te ler!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  3. https://www.youtube.com/watch?v=EW8P6qSB9q8

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