"Clímax"

Agarro-te, matando o desejo que sinto por ti,
Envolvendo-te nos meus braços, em espasmos de prazer.
Mordo-te a pele enquanto te despedaço a saudade,
Numa cama retorcida pela tempestade – dos nossos corpos, em combustão.
Percorro o teu ser em ofegantes gestos,
Enquanto te contorces no meus braços,
Em clamores. Em olhares.

Perdemo-nos nas horas em quem somos chama,
Aquela que queima. Que flagra. Que refarta a vontade.
Rogámos ambos mais…
Somos loucos. Somos poucos. Somos apenas um!
Beijo-te vorazmente como se o tempo terminasse,
Como se o mundo desabasse – naquele mesmo segundo
(em que nos arrojamos um ou outro, selvagens).

Vivemos tudo a fundo e…
Queremos mais! Pedimos mais! Imploramos mais!
O momento corre e nós escorremos,
Em tudo o que damos, em tudo o que vivemos…
Matando-nos em desejos.
Amando-nos, imortalmente.

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