"Desnudo Olhar"
Pudesse
o tempo suster, quebrar-se ao olhar,
De quem
não sabe sentir – como te sinto.
Sabes…
que não minto, que não sou mais do que sou,
Que não
te amo, somente, num sopro.
Sou teu… por mais vidas que viva.
Pudesse
tudo nada ser, a terra tremer e eu…
Eu
dissipar-me em neblinas que me atormentam.
Amar-te-ei
como no primeiro momento,
Com
mais intensidade,
Voracidade.
Sou teu… por mais mortes que conheça.
Pudesse
mentir-te, enganar-te - deturpando-me,
Caindo
no erro de perder, perder-te em juras vazias,
Em ruas
tão frias (como aquelas em que nunca seguimos).
Pudesse eu fugir, esquecer-te e partir,
Que deixaria de ser eu, deixaria de viver o
que tenho,
O que sou, o que conheço – depois da tua
chegada.
Pudesse
eu nada ser, não possuir qualquer razão,
Que mesmo
assim dar-te-ia todo o meu coração...
Porque
amar-te é conhecer-me, para além de tudo o que vejo,
De tudo
o que digo - não dizendo,
De tudo o que tenho no meu olhar e…
Maravilhoso poema!
ResponderEliminarAbraço
Bom fim semana
Maravilhoso!
ResponderEliminarBom fim de semana.
Abraço