"Pertenço-te...

Pertenço-te. Nas noites que caio em mim e em que clamo o teu nome,
Sempre que a vontade medra no meu peito e todo eu... sou teu.
Pertenço-te para lá de tudo o que sou, de tudo o que conheço... não conhecendo,
Pensando que o sonho é vão, e em vão... caio nos teus braços.
Sou teu, por mais tormentas que me assolem a alma,
Revoltando o meu peito pujante - aquele que bate na saudade de ti
(Na eterna voracidade de amar-te, penetrando em olhares subtis...).

Pertenço-te...
No destino que se enlaça, que entrelaça os nossos corpos,
Em lençóis de linho de cor escarlate - aquela do vinho que nos deleita em desejos.
Sou um corpo que te pertence, um coração que bate em ti,
Exteriorizando todo o meu amor que entrego nas tuas mãos... sem pensar.
Pertenço-te em cada luar, nas estrelas que conto - contando ver-te.
Nas ruas em que procuro por ti em pedaços de mim (Em prenúncios de morte...).

Apenas sou teu mesmo sendo livre,
Na liberdade que assola a minha pele - aquela que marcas em beijos -,
Em puros e eternos anseios, que me fazem pertencer-te... ser somente teu...



Comentários

  1. Conheço tão bem este pertencer... estou a ler a minha alma! Mais um post de quem sabe exatamente o que é amar.
    Um otimo fim de semana.

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  2. Só tenho a agradecer pelas palavras que, diariamente, me vem deixado.

    Tenha um bom fim-de-semana :)

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