"Mais"
Veemente,
este batimento que não perde o ritmo.
Doce
ilusão que se víscera nos meus dedos, que dedilham o teu corpo.
Clamo
por ti neste meu silêncio, demorado, descompassado,
Pela
firmeza do ligeiro eufemismo, de sentir-te em mim.
Quisera
eu partir do abraço seguro do meu mundo real.
Agora
vivo no abstraccionismo do teu amor,
Numa
monotonia que não consigo...conhecer.
Amor
que me deturpa o olhar, deixando-me cego, repleto de vida,
Daquela
em que me estiro a teu lado.
Coração
alado que fende a barreira do tempo, que te une à minha carne,
Em
lágrima sadia, expressa num sorriso rasgado.
Delírio
que não sais de mim, deste meu deleito confessado,
Às
paredes do meu quarto,
À
vontade de ti...

Tenho andado um pouco ausentada, mas cada vez que venho aqui, cada vez me surpreendo mais. Escreves imensamente bem. Não é só bem, é sentido. Consegue-se sentir o que as tuas palavras dizem. E poucos sentir o que sentes.
ResponderEliminarParabéns!
Beijinhos