"Porto de Abrigo"

A luz incide sobre o meu rosto e eu, reparo que não sei de ti,
Procuro-te nesta cama, nesta minha vida que te chama,
Na minha paixão crescente, ardente, eloquente,
No amor que me consome o corpo, o coração.
Longe vão os efémeros sentimentos que algum dia senti,
Invadiste-me, fizeste do sentir a tua memória e, agora, és em mim história.
Desvendo o tempo contando segredos, vejo em mim a ausência de medos,
Largo-me da recordação e caminho na tua direcção.
O tempo fala-me dos minimalismos que, por aqui, fazem toda a diferença,
Fala-me do teu sorriso em pura expressão da tua presença,
Sinto que te tenho mesmo não te tendo e,
Tendo-te a residir no meu peito, faço de ti o meu lugar perfeito.
Não faço perguntas e muito menos duvido de tudo isto,
Talvez o tempo seja um pretexto para intensificar sentimentos e tu,
Tu sejas a minha mais verdadeira verdade.
Não venhas tarde,
O tempo escasseia e há tanto para viver,
Vem sem te arrepender, faz de mim a complementaridade do teu ser,
Espero-te para te amar...


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