"Casa"

Prometo não te prometer, não ser mais que eu, não ser mais que nós,
Ficaremos, então, sós num mundo em que se avistam sois,
Em que tu ficas em mim, mais do que um simples desejo, um efémero gracejo,
Bem mais do que, algum dia, alguém ficou.
Vem para me amar, para ficar, lutar, partir e chegar,
Ancora-te ao meu peito, faz de mim o teu eleito e ensina-me a amar.
Escreveremos bem mais do que a história da nossa junção,
Tornar-nos-emos em amantes perfeitos da nossa própria paixão,
Deixando de ser ilusão,
Deixando de ser utopia que tanto almejo viver.
Corre, as horas passam e, por elas, passam tanto de nós sem ser,
Não deixaremos a chama esfriar, o café arrefecer,
Vem para sentir, persistir, confessar,
Atei-me, incendeia-me e, depois, deixar-nos-emos amar.
Não receies o desconhecido, eu por ti salto o abismo,
Faço do meu peito o teu sismo e estremeceremos, então, juntos,
Não te irei prometer a eternidade do nosso amor porque, não sei de nada,
Apenas que fico, que me dou, que te quero a habitar nesta minha morada...
No coração...



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