Tu...

Há-de o teu corpo viver no meu,
Num infinito de desejo, num mar agitado, num simples beijo.
Há-de as fronteiras acabar, as distancias sucumbir, a tua alma em mim ficar.
Há-de. Há-de o teu sabor permanecer nos meus lábios e o meu nos teus também.
Há-de eu ser teu e tu, tu pedaço do meu céu.
Há-de contigo surgir o “para sempre”, sem tempo, sem pressa.
Há-de eu ser um louco de amor, um incurável sonhador.
Há-de eu pertencer-te, não no momento, num minuto apenas nosso.
Há-de nos cruzarmos, numa rua apertada, numa esquina mal dobrada, num tudo, num nada.
Há-de eu ser o teu homem, aquele que fica, aquele que te sinta.
Há de eu ser sempre melhor, em tudo aquilo que te dou, como prova do meu amor.

Há-de, um dia há-de...


Há-de nós sermos tão quentes e fortes como um café...


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