Pouco...
São pele,
Montanhas de vontade, sonhos
vividos,
São amantes, são perigos.
Pele que toca, coração
que sente,
Carne veemente de um sentimento
tão vivo.
São esperar, ficar, lutar,
Calor humano em combustão, fogo
que arde, clareira de verão.
São prazer, morder, beijar,
Tempo
que não passa, presente vivido.
São destino, mãos que agarram, distâncias que
não separam,
Reféns do tempo, do momento
que ali vivenciam com todo o fulgor.
São paixão dos romances literários,
dos desejos
ordinários, dos loucos de Lisboa.
Crianças e réis com coroa, são
livres,
selvagens.
Espera contida, palavra dita,
um texto qualquer,
São corpos despidos de um homem,
de uma mulher.
Instante de tudo, uma mão
cheia de história,
São navegadores de mares
tempestuosos, de tatuagens em forma de memória.
Ele e ela, dois desconhecidos
tão conhecidos no seu sentir.
São história que há-de vir.
Dizem os outros que são AMOR...

Estou arrepiada, e não me mexo, e podia ler isto tantas vezes que deixaria de as saber contar
ResponderEliminarESPECTACULAR!!! Já li muitos textos teus, mas este, está diferente, está muito bom. Parece melodia, ao mesmo tempo poesia... Vais descrevendo, vais contando, á medida que vais salientando a vermelho palavras, palavras essas, que são fortes, marcantes, que dão para fazer outra história... Palavras que ficam gravadas no coração de quem as lê. ADOREI mesmo. Beijinho
ResponderEliminarIsto...sabe-me a pouco :)
ResponderEliminarGosto tanto.
Beijinho*
arrepiante e encantador.
ResponderEliminarFogo tu escreves TANTO, que acho que nem tens noção do quanto a tua escrita nos toca...
Um beijinho, boa semana :)