Por uma noite...

Movidos pelo som das gostas de chuva que embatiam contra as vidraças, eles, desnudavam-se mutuamente, seguindo os compassos de uma intempestiva vontade, de um oceano de desejo, de uma simples vontade de ficar. A noite permanecia lá fora, fria e, os dois, de corpos quentes entrelaçavam os seus braços, mordiam os lábios, apertavam a pele. Partilhando um copo de vinho, não falavam em promessas, essas, vinham depois, do prazer. Nada existia nada para além daquela cama, daqueles lençóis usados, de cor escarlate, embebidos de uma paixão avassaladora. Olhando nos olhos um do outro, ficaram, permaneceram e, na manhã seguinte, fizeram amor...



Comentários

  1. Adoro a foto :) Está intenso o texto!
    Um beijo*

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  2. Às vezes há imagens às quais queremos pertencer :) Um beijinho*

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