A coluna de Sexta
Hoje tirem um
tempo para ler, nesta “A Coluna de Sexta” falo da minha forma de ver o amor.
Nada será teu sem nada
fazeres, sem correres, sem tentares ou até mesmo arriscares. Nunca tocarás o
céu se vives de aventuras, de imagens e gravuras, se vives de fantasias e de
pessoas que te elogiem, apenas, o teu corpo. Nunca terás verdade se procuras
tudo e ao mesmo tempo te formas de um vazio de quem não tenta pensando nada
valer. Não serás homem ou mulher se te prenderes às ideias dos outros, às opiniões
que não são tuas, às imagens que os teus olhos não vêem. Ficarás, então, sempre
no mesmo, pensando que o mundo gira em teu redor e que, um dia destes, tudo te
cairá na mão sem tu nada lutares. Tentas esquecer, não lembrar do amor ou até
mesmo abafa-lo, tentas substituir pessoas, tentas combater a saudade e erras,
erras para ti mesmo(a) e erras para, quem utilizas, na vontade de preencher
aquilo que não tens. Depois de tudo, vês a cobardia que te corre nas veias, não
lutas pelo mais difícil e desistes, desistes de tudo e depois dizes que queres
algo durável? As pessoas esquecem-se que tudo tem um tempo, um momento, que
nada é eterno se a eternidade não passar de uma atracção corporal sem fundamento
intelectual pelo meio. Não há nada que resista ao vazio das curvas do corpo e
do decote que chama o olhar. Se há coisa que acredito é que tudo tem uma razão,
que nada é em vão se tirarmos ensinamento, se ponderarmos o momento, se
tirarmos ilações que nos permitam falar de paixões. Não me falem em distâncias ou
até mesmo inseguranças, tudo depende absolutamente de nós mesmos, do que
recebemos e daquilo que estamos dispostos a investir. Quando se fala destes
assuntos do coração ou lá como preferem chamar, entrarmos por caminhos
pantanosos, por vitórias e por remorsos, entramos sem querer e nem querendo
conseguimos sair. Agora, não me falem em demora, em “não posso lutar porque
estou a estudar, a trabalhar ou é hora de descansar”. Quem quer dá, tenta,
corre atrás e se errar, pelo menos tentou, não se resignou, não desistiu como
uma criança que nem sequer persistiu. Se há coisa que admiro são os sinais deitados ao vento, as melodias que se complementam, as frases que se
encaixam e o pensamento que ronda um mesmo sentido, uma mesma vontade expressa
no olhar, na vontade, na saudade que alguém nos causa e que nós nem conseguimos
encontrar justificação. Quando se fala de amor, fala-se de querer, de um querer
permanente, sem tempo, sem pressas porque para pressas bastam os nossos dias e
o que eu quero são noites em que possamos sonhar...
Nada cai do céu por mais que chova. Mais uma vez fantastico. Abraço
ResponderEliminarEscreves muito bem, adorei :)
ResponderEliminarBoa noite Joana,
EliminarMuito Obrigado pelo comentário, espero-te encontrar por aqui mais vezes.
Um beijo :)
Boa tarde,
Eliminarvais encontrar pois tenho vindo aqui várias vezes, os teus textos são fantásticos.
Um beijo :)