Mais vale uma realidade que um papel encenado...

Vive-se assim sem sabermos o que viver, sem sabermos como ser e muito menos sem saber como mostrar o que sentimos. Vivemos reprimidos entre o medo de falhar e manter uma aparência que nos sufoca muitas vezes e que nos acaba por frustrar. Todos nós parecemos simples bonecos, simples actores detentores de um guião já feito onde apenas nos cabe o papel de ler e interpretar, cada palavra e cada frase já construída e que não tem nada de nosso. É quando tentamos ser diferentes que acabamos por falhar aos olhos dos outros, é quando arriscamos que acabamos por ser criticados, por aqueles que não sabem viver por eles, mas sim pelos outros. Os olhares focam-se em nós, as palavras deixam de ser incentivos e passam a ser apenas pedras que têm como objectivo principal nos fazer cair. Tudo é assim mais um mundo igual, de pessoas iguais que adoram criticar os outros e não olhar apenas para si e para o que poderiam melhorar na sua maneira de ser, de estar mas sobretudo de sentir. Tento ser diferente a cada dia que passa, crio a minha própria história, escrevo o meu guião de noite antes de me deitar, apenas uma simples linhas, porque o resto sai do improviso, da naturalidade de ser e de abordar quem me rodeia. Sou assim mais um ser humano que deixou de ser um simples robot, uma simples marioneta nas mãos daquela sociedade em que estamos inseridos. Mais vale me amarem por aquilo que sou do que acabarem por amar apenas o papel que represento mas não a pessoa que está por de traz do mesmo...

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