Caminhos...

O sangue é o mesmo apenas muda a dependência, o sentir é igual apenas difere a verdade nele, o sonho é diferente porque eu ainda consigo sonhar. As mãos largaram-se entre uma despedida apressada e uma conversa que acabou por não existir. Vi-te assim partires, entre toda aquela multidão, entre toda aquela confusão. Saberia que a recordação iria permanecer e que a saudade acabaria por chegar mas mesmo assim cai no erro de virar também as costas e apenas dizer um adeus. Tudo mudou, a saudade ficou e agora apenas pedia para o tempo voltar atrás, para apenas viver mais uma segunda oportunidade numa vida que prima pelas separações forçadas e pelos sentimentos abafados entre simples coisas que substituem mas que não são a mesma verdade. Preciso de ti agora que já não estás ao pé de mim, preciso daquele sorriso e das palavras que acabaram por ser esquecidas pelo tempo e pela distância em que nos encontramos um do outro. O tempo não consegue ser o remédio e a faltas de ar sufoca-me entre simples fotografias e um cheiro que ficou entranhado na minha pele, no meu corpo, no meu coração. Apenas pedia para esquecer, para que tudo não tivesse acontecido assim, para que apenas pudesse-mos reviver e falar tudo aquilo que ficou em silêncio. Tu preferiste mais uma vez aquilo que não te faz feliz e eu deixei tu voltares a errar, voltares a te prenderes num passado que nem eu sei como é...

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