Nem tudo é igual e muito menos nem tudo é sentido da mesma forma...

Fujo daquilo que mais me perseguia, virei as costas e finalmente consegui fechar a porta, aquela porta que prendeu dentro de um quarto fantasmas de um passado, sons, cheiros e até mesmo sentimentos que me fizeram crescer mas que acabavam por me prender o futuro. Hoje sai de casa, deixei aquela porta bem fechada, sai descalço sobre a calçada daquele cantinho à beira mar, percorri as ruas, voltei a abrir os pulmões e senti assim novos cheiros, novas pessoas, novas amizades e assim um grande amor, aquele amor que até aqui desconhecia. Os meus pés estavam cansados mas a vontade de andar e de deixar aquele sítio para trás era bem maior, assim andei e sentei-me naquela rocha onde acabei por escrever o teu nome, onde acabei por contar os meus sonhos e por fim onde escrevi tudo o que seria a minha nova vida, coloquei numa garrafa de vidro ali abandonada e deitei ao mar, aquele mar simples, sereno, conselheiro e ao mesmo tempo um ombro onde recorro quando a minha vida mostra-se mais agitada. Agora saberei o que não posso guardar dentro deste pequeno coração mas mais certamente saberei que o que acabo por guardar é bem mais forte e ficará lá eternamente…

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